O lançamento de pré-candidatura de Doria Jr ao governo do Estado de SP em dia de votação sobre o aumento de alíquota de contribuição da previdência de trabalhadores da educação municipal é uma afronta. Logo ele, o prefeito mais higienista, classista e elitista que SP já teve.
A Câmara Municipal de SP foi palco de sangue, para centenas de trabalhadores de escolas municipais que na tarde desta quarta (14) foram espancados veementemente por policiais do prefeito Doria e do governador Alckmin.
Hoje Doria passou dos limites, quando as suas últimas máscaras que ainda restavam caíram e foram cobertas de sangue do corpo de profissionais da educação, direito básico, que o gestor também está vendendo, ou seja, sucateando.
O cinismo de Doria, quando em dia de agressões brutais a servidores municipais, lança uma candidatura para cargo de governador é tão desmedida, e até sarcástica, que pode ter sido o tiro no pé que faltava, para que o gestor que se veste de gari, limpa moradores em situação de rua, agride com balas de borracha usuários de drogas na região da Luz, vende São Paulo, apaga grafites da cidades, mata pessoas nas marginais, congela orçamentos em pastas prioritárias e comete tantas outras atrocidades, seja visto, de uma vez por todas, por aqueles que ainda tem dúvida sobre a pose de bom moço do prefake como um homem bizarro que machuca, vende e fere pelos interesses de sua carreira marketeira e política que é a maior ambição desse homem “bem nascido” da Rua Itália.
Para você entender
A votação tem como objetivo aumentar as contribuições dos trabalhadores, atualmente 11%, para no mínimo 14%, podendo chegar até 19% para quem tem o salário acima de R$ 5.662.
Se aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, a reforma atingirá praticamente todos os aposentados e pensionistas descontando de 1% a 5% no salário.
A Prefeitura alega que se a reforma não for aprovada ainda esse ano a aposentadoria dos servidores chegará a um déficit de 5,5 bi. De a acordo com advogados sindicais a PL tem várias irregularidades.
Nesta terça (13), os servidores municipais participaram de discussões e da sessão da Câmara para debater a reforma previdenciária municipal e pressionar os vereadores a rejeitar o projeto.
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