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Polícia Militar é denunciada por transfobia no caso Laura Vermont

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“A transfobia não pode ir para a rua de farda” — Rildo Marques de Oliveira


Em reunião com a sociedade civil, o Condepe, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, inaugurou nesta quarta-feira (08) uma parceria com o Ministério Público assinada no dia 29 de junho, chamada de “Via Rápida”, que visa apurar violações de direitos humanos, execuções sumárias e violência letal por parte dos agentes de segurança do Estado. O primeiro caso investigado é o da transexual Laura Vermont, de apenas 18 anos, que sofreu atos de violência e veio a falecer, ao que tudo indica, em decorrência dos maus tratos e omissão de socorro por parte dos policiais militares que foram chamados para socorrê-la, no dia 20 de junho.

Zilda Laurentino, a mãe de Laura, presente na reunião, conta que ela e o marido, informados por um vizinho sobre as condições de sua filha, encontrou-a agonizante, jogada na rua, próximo de sua casa. “Os policiais não sabiam que minha filha estava tão perto de casa, dois quarteirões de casa. Nós chegamos de imediato. Quando socorri a minha filha e passamos por eles eu disse: ‘Vocês a mataram!’”

Segundo a mãe, os policiais responderam-lhe: “Nós jogamos um frasco de pimenta pra segurar ela”.

“Porque fazer isso com uma pessoa machucada? Minha filha foi jogada no meio de um monte de lixo, onde não se joga nem um animal”, disse dona Zilda, indignada.

A família levou Laura ainda viva para o Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula, conhecido como Hospital Planalto, onde foram atendidos por um médico muito rude. Eis o relato da mãe: “Parecia um cavalo. Mandou que eu fizesse a ficha e ainda reclamou porque mandaram minha filha para a emergência, quando ele estava descansando. Depois veio e disse: ‘Ele morreu. Já chegou morto’.”

Denise Pinho, prima de Laura, também presente na reunião, contou que perguntou na delegacia porque os policiais não socorreram sua prima. Responderam que não estavam com luvas protetoras e tiveram medo de serem contaminados pelo vírus da Aids, que eles supunham que Laura tivesse. Um deles falou: “Olha a minha farda. Está respingada de sangue.”

Laura, de acordo com a Polícia Civil, que está investigando o caso, foi agredida três vezes: a primeira supostamente durante uma briga com uma colega travesti chamada Amanda, que já prestou depoimento. Elas se desentenderam numa parte da avenida Nordestina, na Zona Leste. Depois disso, Laura teria descido a avenida e parado numa padaria de onde foi expulsa. Por fim, teria se desentendido com cinco homens que a agrediram com golpes na cabeça.

Pelo que já foi apurado, todos os agressores são parentes e três deles foram presos depois de serem identificados por imagens de câmeras de segurança próximas ao local.

Toda ensanguentada, Laura continuou caminhando no sentido da sua casa, pedindo socorro e não sendo atendida por nenhum transeunte. Um deles, em vez de socorrê-la, preferiu filmar seu desespero e postar nas redes sociais. Um dos frentistas de um posto vizinho chamou a polícia.

Imagens resgatadas de câmeras de segurança instaladas em prédios da avenida mostram os policiais chegando e abordando Laura. De repente, Laura entrou na viatura pelo lado do carona e saiu dirigindo.

Um policial se pendurou na janela do veículo, tentando tirar a chave da ignição, mas não conseguiu. A viatura bateu no muro de um condomínio.

Laura saiu da viatura e os policiais foram atrás dela. A partir desse ponto, não existem mais câmeras de segurança nem imagens.

Laura foi encontrada em seguida com um tiro no braço, e um buraco na axila perto do pulmão.Segundo Jackson de Araújo, o pai de Laura, também presente na reunião, “jorrava sangue”. Esse buraco não aparece no laudo da perícia do Instituto Médico Legal.

Segundo os policiais, o que ocorreu foi um “disparo acidental”.

Mesmo que o laudo pericial aponte que Laura Vermont sofreu “traumatismo craniano”, não se pode afirmar que foi essa a causa mortis, pois, embora muito machucada, Laura estava bem viva e caminhando quando foi abordada pelos policiais militares.

Com muitas lacunas, que só uma apurada investigação pode esclarecer, a morte de Laura Vermont evidencia uma sequência de agressões e violações de direitos cometidas por representantes do Estado que teriam a função de proteger cidadãos e cidadãs: fraude processual ao mentirem e forjarem uma testemunha para se protegerem do envolvimento no assassinato de Laura, omissão de socorro, tortura e violência letal contra uma pessoa desarmada e fisicamente fragilizada.

Conforme informou o presidente do Condepe, Rildo Marques de Oliveira, a entidade expressou sua posição de que o assassinato de Laura Vermont não foi decorrente de um crime comum e sim motivado por transfobia e tirou os seguintes encaminhamentos:

1. realizar uma conversa técnica com o promotor para mapear as lacunas, contradições e definir ações imediatas; o representante do Condepe, com a família e representantes do movimento LGBT atuarão, na prática, no papel de “assistentes de acusação”;

2. fazer uma reunião com o delegado responsável pelas investigações;

3. solicitar todo o processo para que tenhamos acesso ao laudo, imagens e demais dados coletados;

4. sugerir à família que solicite a ficha/registro do atendimento realizado no Hospital Planalto;

5. reforçar a ação da Ouvidoria da Polícia, presente na reunião, que também acompanhará.

Ficou também acordada a realização de uma Audiência Pública com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público e da sociedade civil, que vai pautar os casos Verônica Bolina e Laura Vermont. O objetivo é debater formas de prevenção da violência transfóbica contra travestis e transexuais por parte dos agentes de Estado.

Mãe de Laura Vermont participa de protesto contra a transfobia

Com muita coragem e determinação, a família de Laura está disposta a transformar todo o sofrimento numa bandeira de luta que possa ajudar a mudar a forma com que a sociedade e o estado tem tratado até hoje pessoas transexuais e travestis. “E vamos continuar lutando pra que não aconteça com outras Lauras o que aconteceu com a minha filha”, declarou dona Zilda.

“Que este caso tão triste não seja nunca esquecido. E que ele sirva para mudar os procedimentos da polícia, sua formação, para que seja combatida essa violência de Estado contra os direitos das pessoas trans”, disse Julian Rodrigues, do MNDH/SP — Movimento Nacional dos Direitos Humanos.

Também participaram da reunião Paulo Iotti e Luis Arruda representantes do GADVS — Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero, Dimitri Sales do Instituto Latino Americano de Direitos Humanos, Iara Matos do Centro de Cidadania LGBT da Coordenação de Políticas LGBT da cidade de São Paulo, a família de Laura Vermont e @s militantes pelos direitos das pessoas Ts : Aline Freitas e Leo Moreira Sá.

 

São Paulo

Rachadinha na versão de Itapecerica SP

Ex-funcionária da Câmara de Vereadores de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, fez denúncia ao Ministério Público de SP, por ter sido obrigada a “rachar” parte dos seus honorários com a Presidência da casa.

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Na “nova política” nos deparamos com situações como o escândalo da rachadinha que envolveu o filho de Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, e que até hoje segue impune. Para além do “conceito pizza” (que já é uma máxima da nossa história), sabemos quanto que a impunidade influência na perpetuação dessas práticas. Pois é, o número 3 do Seu Jair anticorrupção #SQN, está fazendo escola, agora em Itapecerica da Serra.

Quando Ivone (nome fictício) combinou o valor do seus salário, para trabalhar como Assessora da Diretoria da Câmara de Vereadores Itapecerica da Serra, ela ia receber cerca de R$ 3.500, 00 reais, com benefícios. Quem a indicou foi o Vereador Markinhos da Padaria, que avisou que o valor que passa-se disso do valor total ela iria devolver para ele. Estava então acertada a rachadinha.

Ao receber o primeiro mês de salário, ela foi abordada pelo vereador que pediu que ela entregar em dinheiro a quantia de R$ 2.500,00, num envelope pardo para sua esposa. Esse valor correspondia mais de 50% do valor total do salário do cargo que ela estava ocupando, e o valor líquido com descontos, mais a parte que ela estava sendo forçada a “rachar” e a entregar, não davam a soma combinada inicialmente. Indignada a servidora resolveu reclamar por diversas vezes e decidiu que não iria mais aderir ao esquema. A partir daí começou a sofrer diversas perseguições até que fez denúncia à polícia, que foi encaminhada ao Ministério Público de São Paulo.

No inquérito do MP-SP estão envolvidos no caso Marcos de Souza (Markinhos da Padaria), Márcio Roberto Pinto da Silva (Presidênte da Câmara de Vereadores) e Andreia Moreira Martins.

No Boletim de Ocorrência a vítima registra que os envelopes com o valor eram para ser entregues a mulher de Markinhos da Padaria Sra. Marta, mas na matéria feita pelo TUBENET, canal de notícias (em redes sociais) e entretenimento evangélico local, é possível ouvir áudio onde o Vereador Markinhos no trecho que vai do minuto 2:22 ao 3:19, explica para vítima como deve ser feita a entrega do dinheiro à Presidência da Câmara. O vereador ainda dá mais detalhes sobre a negociação e diz que não quer encheção de saco, que não quer mais saber da história, e que não se suja por bobagem. A vítima se nega a participar mas começa a ser pressionada a entregar a quantia todo mês.

O depoimento da servidora para o repórter Diego Lima também revela o medo e as pressões que a servidora sofreu, por não concordar com o esquema. Além da perseguição que vem sofrendo, mesmo depois de exonerada.

Ivone, nos contou que está sendo denunciada em boletim de ocorrência pela pessoa que era seu chefe direto por calúnia e difamação. Essa denúncia foi feita logo depois de a servidora prestar queixa por assédio moral. 

Enviamos email pelo portal da Câmara para pedir mais esclarecimentos, mas até o momento do fechamento desta edição não tivemos resposta.

A escola da Rachadinha do Carlucho

Segundo matéria do Correio Braziliense, o Ministério Público do Rio de Janeiro abriu dois procedimentos contra Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), um pelo esquema da rachadinha outro por funcionários fantasmas. Os dois esquemas movimentaram em torno de R$ 7 milhões (valor atualizado em Setembro pela matéria) ao longo de 10 anos, recebidos por 11 pessoas suspeitas de agir como funcionários fantasmas no gabinete do vereador.

As primeira denúncias foram feitas pela revista Época em junho de 2019, Carlucho empregou cerca sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro segundo a reportagem. Apesar das denúncias, Carlos Bolsonaro é candidato a vereador no Rio de Janeiro.

Mas o Seô Jair já disse que acabou com a corrupção no Brasil, então podemos ficar tranquilos.


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São Paulo

Professores de São Paulo fazem carreatas contra proposta de retomada das aulas

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Nesta terça, 7 de julho, professores e professoras do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Apeoesp,  realizam o “Dia Estadual de Carreatas, Buzinaços e Faixaços em Defesa da Vida” por todo estado e na Capital. A ação é uma das respostas da categoria contra a proposta de retomada presencial das aulas, anunciada pelo governo de João Doria (PSDB) no final de junho.

Para a Apeoesp, o plano de reabertura é prematuro, não tem base científica e pode representar um perigo real de aumento dos casos de Covid-19, pois São Paulo é o epicentro da epidemia no Brasil. Até a manhã desta segunda (6), o estado registrava 320.179 mil casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 16.078 mortes confirmadas.

“Os números de contaminação e mortes por Covid-19 no estado de São Paulo continuam aumentando. Isso mostra que ainda não estamos prontos para a retomada das atividades, principalmente das aulas nas escolas da rede pública estadual. Nós, da CUT São Paulo, seguimos defendendo o direito à vida e apoiamos todas as manifestações nesse sentido, inclusive essa carreata da Apeoesp para chamar a atenção da sociedade sobre os riscos de planos precipitados do governo estadual de volta às aulas presenciais”, afirma o professor e presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.A data prevista por Doria para a retomada das aulas presenciais no ensino público e privado é 8 de setembro. De acordo com o governador, o retorno só ocorrerá se todas as cidades paulistas completarem 28 dias na fase 3 da pandemia (etapa amarela do plano São Paulo de flexibilização econômica). Em seu anúncio, disse que o retorno seguirá normas de distanciamento social de 1,5 nas salas, rodízio entre turmas, uso obrigatório de máscara por todos esanitização dos ambientes. Também prevê a organização da entrada e saída dos alunos para evitar aglomerações, aferição da temperatura na entrada, intervalos em horários alternados e atividades de educação física preferencialmente ao ar livre.

Confira, abaixo, a lista de cidades e locais de concentração das carreatas!

CARREATA DIA 07/07
SUBSEDE HORÁRIO TRAJETO
TODAS AS SUBSEDES DA CAPITAL (contato) 14H00 SAÍDA DA SUBSEDE SUDESTE CENTRO E SEGUE PELA AVENIDA PAULISTA
BRAGANÇA PAULISTA – Bugana 14h Carreata da subsede Bragança Pta. dia 07/07 – início às 14h. Saindo da frente da subsede, passando pela Av. Antonio Pires Pimentel, Praça Central Cel. Osório, Prefeitura municipal, lago do Taboão, Av. José Gomes da Rocha Leal, Diretoria de Ensino, Lavapés e seguindo na Alquindar Monteiro pra zona norte, percorrendo todas as ruas do Parque dos Estados, Cidade Planejada e Jardim da Fraternidade, retornando a subsede para encerramentos.
PIRACICABA – Marli 12h30 Local de concentração: APEOESP – Subsede Piracicaba (Rua Alferes José Caetano, 968)
Itinerário
A carreata de professores e apoiadores ao movimento sairá da região da subsede da Apeoesp, subirá a rua Moraes Barros, contornará a Praça José Bonifácio, passará pela rua Governador Pedro de Toledo, entrará na rua São José, contornando novamente a Praça José Bonifácio, acessando a rua São José até a Alferes José Caetano. Em seguida, entrará na rua Prudente de Moraes e novamente passará pela Praça José Bonifácio, seguindo pela rua Boa Morte até a rua Joaquim André. Entrará na do Rosário e irá a até a rua Jane Conceição (Paulista), pegando a rua da Palma, depois a rua Edgard Conceição, até a rua Sud Menucci, entrando na  avenida Dr. Paulo de Moraes, e acessando a rua Governador Pedro de Toledo novamente até o seu final e se dirigindo para a Diretoria Regional de Ensino, na rua João Sampaio, 666, terminando com grande “apitaço”.
PINDAMONHANGABA – Lucia 9h Dia 07/07 – terça – 9 horas.
Carreata com saída da Subsede – Rua Capitão Vitório Basso, 300, destino à rápida concentração
Praça Monsenhor Marcondes, Centro
Trajeto : Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso (ida) e Rua Albuquerque Lins (volta), terminando na Subsede.
OBS: O DEPTRAN da cidade não está permitindo qualquer tipo de aglomeração no centro, devido ao aumento de contaminação nos últimos dias. Portanto vamos ter que ser bem rápidos.
FRANCO DA ROCHA – Mara 13H00 Saída de frente à Santa Casa de Francisco Morato, passando pelo Centro, Via Parque
Paulista, Centro de Franco da Rocha, seguindo para Caieiras
MARÍLIA – Juvenal 10h00 Em Marília, o buzinaço acontecerá no dia 7/7, às 10 horas, e estão convidados todos os professores e funcionários públicos ativos e inativos de Marília e das cidades no seu entorno. Às 9 horas, todos deverão se dirigir à Apeoesp para pegar material (colantes, adesivos ou faixas) para colá-los no carro ou expô-los pela janela.
LITORAL SUL   –                Moacyr e Regina 11H00 Peruibe: carreata dia 07 de Julho ás 11 horas, trajeto Saída  da subsede Rui Barbosa, entra na Avenida Jaime de Castro ( contorna) – Rui Barbosa- Centro – Avenida João Batista Leal – Alça da Ponte- Pollastrinni/ Volta Pollastrini – Avenida Peruibe- Praia do Sonho – Centro.
11h00 Itanhaém: Sai da subsede, passa pelo Centro de Itanhaém (próximo a 2 escolas estaduais e vai para o bairro Belas Artes Escola Estadual Polastrini. : Duas escolas do Centro Calixto e Jon Teodoresco.
ATIBAIA Parte da manhã: BAIRROS IMPERIAL CEREJEIRAS CAETETUBA
ALVINOPOLIS / ATIBAIA JARDIM
Parte Tarde:
Centro/ Bairro Arredores/ Jd Pinheiros
TATUÍ – Fátima 17h30
Saída Subsede e segue por toda a cidade
BEBEDOURO – Gandini 12H00 CENTRO DA CIDADE EM VOLTA DA PRAÇA MATRIZ
OESTE/LAPA – Tania IRÃO PARTICIPAR EM 20 CARROS COM A SUBSEDE SUDESTE
SUDOESTE – Anatalina IRÃO PARTICIPAR COM A SUBSEDE SUDESTE
CARAGUATATUBA – Rodolfo  Saída da Subsede na Av. Rio Grande do Sul.
 Atravessar a Rua Pe Américo Virgílio (sentido Praça Candido Motta)
 Segue pela Rodovia Manoel Hipolito Rego
 Passa em frente a praça Candido Motta
 Desce a Engenheiro João Fonseca (sentido praia)
 Pega a Avenida Dr Arthur Costa Filho (sentido Sul) até o bairro do Indaiá
PENÁPOLIS – Tereza 11H00 PELO CENTRO DA CIDADE
JUNDIAÍ A atividade ocorrerá das 9h as 12h. Percorrerá as principais ruas de Jundiaí. Av. 9 de julho, Av Jundiaí, Rangel Pestana, Frederico Ozanan, Fernando Arens, JJ Rodrigue, Dr Cavalcante, Marechal Deodoro da Fonseca, Rua XV de Novembro, Rua Anchieta entre outras.e faixas. Ainda não está definido o horário.
ITAPEVI 14H00 PELO CENTRO DA CIDADE
LESTE TATUAPÉ – Claumir  Sem informação.
SANTO AMARO – Francisca 11h30 Na região
Luis Claudio 14h00 Vergueiro e Paulista
SÃO BERNARDO – Vera 12H00 PELO CENTRO DA CIDADE
LORENA – Walmir Realizamos uma pesquisa on line com conselheiros/as e representantes de aposentados/as e representantes de escolas, onde foi decidido que não realizaremos carreata em Lorena no dia 07/07 contra abertura das escolas.
Nesta data irá passar um veículo de som pela cidade com áudio q nos foi enviado pela Sede Central.
Walmir Gonçalves Santos
Coordenador
JACAREÍ – Roberto Mendes Será às 17h. Sai da subsede, passa pela Praça dos Três Poderes, Prefeitura Municipal, Rua XV de Novembro, Praça Alfredo Schurig, Rua Barão de Jacareí, Av. Senador Joaquim Miguel, Rua Dr. Lúcio Malta, Rua Luiz Simon Pires, Rua D. Pedro l e encerra na Sub sede.
Cruzeiro – Luiz Na subsede Cruzeiro os REs são contrários à carreata, mas será colocado um carro de som circulando na cidade nos dias 06 e 07 com a mensagem da APEOESP.
LIMEIRA – Patricia 10H00 SAÍDA DA SUBSEDE
REGISTRO – Ana Cugler Há um decreto proibindo aglomerações por conta da regressão da
FERNANDÓPOLIS – FRAZÃO Local da concentração:
✅ Ao lado de horto florestal – antigo zoo.
✅ Horário: às 10:40.
✅ Itinerário: Paraíso-COHAB Brandini-Ubirajara-Rodoviária-Aparecida-Centro( Av Brasil)-Brasilândia-Jd. Paulista.
Encerramento: R. São Paulo( depois da Av dos Arnaldos).
ARAÇATUBA – ODIMAR Concentração em frente à Subsede Araçatuba, Rua Mem de Sá, 757.
Saída: 10h da manhã
Trajeto: Avenida Brasília, Rua Luíz Pereira Barreto, Centro da Cidade, Rua Prudente de Morais, Rua Quinze de Novembro, Rua Tupi, Avenida dos Araçás, Rua Silva Manoel, Rua do Fico.
Finalizando em frente ao Bosque Municipal.
Trajeto de aproximadamente 60 minutos.
PEREIRA BARRETO – Nós da subsede Pereira Barreto, estaremos participando com faixas no dia 07 a partir das 10h em frente a agência bancária do banco do brasil, situada no centro da cidade.
ASSIS – CONCENTRAÇÃO EM FRENTE SUBSEDE: RUA AMADOR BUENO, 383 – Vl. CENTRAL
Saída 09h00 da Rua Amador Bueno, 383 ( Em Frente APEOESP)/Av. Dom Antonio/Av. José Nogueira Marmontel/Avenida Rui Barbosa/ Praça Arlindo Luz (Encerramento)
– Previsão de 30 a 50 veículos
Para a Carreata Convidamos os Professores, Funcionários Escolas/ Funcionários Públicos Ativos/Inativos de Assis e Região
BAURU 14H00 Praça da Paz
LESTE VL. PRUDENTE FARÁ COM SUBSEDE SUDESTE
RIBEIRÃO PIRES 10H00 PERCORRERÃO BAIRROS DA CIDADE E DE RIO GRANDE DA SERRA COM CARRO DE SOM ATÉ AS 15H00
NORTE 14h00 FARÁ COM SUBSEDE SUDESTE
DIADEMA – Néia 1400 Participarão da carreata em São Paulo.
BAIXADA SANTISTA 09h00 Praia Grande: centro (Cont da Av. Malet até a praia, Boqueirão, entre estes dois pontos tem próximo da escola técnica – ), vila Tupy, Guilhermina
09h00 São Vicente: centro, jockey clube, Catiapoã
09h00 Santos:  centro da cidade, zona noroeste ( é maior), região do canal 2 (Av. Bernardino de Campos), Aparecida até canal 6.
CAMPINAS 9H00 RUA DELFINO CINTRA, 100
ITAPEVA 14H00 IRÃO PERCORRER TODA A CIDADE
RIO CLARO – Ademar NÃO HAVERÁ
FRANCA NÃO HAVERÁ
TUPÃ NÃO HAVERÁ. FARÃO DEBATE COM A SOCIEDADE E ENTREVISTAS NAS RÁDIOS DA CIDADE
JAU SEM INFORMAÇÃO
PRES. PRUDENTE SEM INFORMAÇÃO
ARARAQUARA SEM INFORMAÇÃO
S. J. RIO PRETO DEFINIRÃO EM REUNIÃO AMANHÃ
AMPARO Neusa NÃO HAVERÁ
SÃO MIGUEL – Zafalão FARÃO JUNTO COM SUBSEDE SUDESTE
CATANDUVA – Keandro LEANDRO DISSE QUE NÃO SERÁ POSSÍVEL FAZER PORQUE VÁRIAS PESSOAS ESTÃO DOENTES COM COVID.
S. J. DOS CAMPOS – Gilmar Ato Unificado do movimento sindical no dia 10.
PIRAJU – Joaquim NEGOCIANDO.
TAUBATÉ – Moreno NÃO PROGRAMADO.
RIBEIRÃO PRETO – Tófolli SEM INFORMAÇÕES.
SÃO CARLOS AINDA NÃO CONFRMADO.
Apeoesp São Carlos
AVARÉ Babi NÃO HAVERÁ.
SANTO ANDRÉ -Martinha NÃO HAVERÁ.
OURINHOS – Sueli NADA DEFINIDO
BARRETOS – Ana NÃO HAVERÁ.
MOGI DAS CRUZES A Subsede de Mogi das Cruzes não fará  carreata no dia 07/07 e sim uma vídeo conferência  às  19 horas.
MOGI MIRIM NÃO VAI FAZER DEVIDO AO GRANDE NÚMERO DE INFECTADOS PELA COVID
S J RIO PRETO NÃO HAVERÁ.
GUARATINGUETÁ SEM INFORMAÇÕES.
AMERICANA ZENAIDE NÃO RESPONDEU
ANDRADINA CILENE FICOU DE VER MAS NÃO RESPONDEU
OURINHOS SEM INFORMAÇÕES.
ARARAQUARA NÃO REALIZARÃO
PRESIDENTE PRUDENTE NÃO HAVERÁ

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São Paulo

Jornada de luta contra TORTURA, NÓS QUEREMOS RESPIRAR!

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Este ano as atividades da Jornada de Luta Contra Tortura tiveram que ser feitas online. A últimas semanas foram marcadas por atos no mundo todo contra o racismo e a violência policial, depois da morte por tortura de um homem negro, o asfixiamento de George Floyd, nos Estados Unidos. Mesmo a enorme mobilização das redes para o assunto #VidasNegras Importam, na semana seguinte noticiamos a morte de mais um jovem negro,  Guilherme Silva Guedes de 14 anos, vítima de tortura por agentes policiais em São Paulo. É por isso, que a Jornada de Luta contra Tortura é fundamental, e precisa ser renovada todo ano, principalmente no Estado de São Paulo, que tem a policia que mais mata.

A Jornada reúne diversos movimentos sociais que articulam ações de conscientização ao longo de três meses, até culminar num ato na praça da Sé no dia 26 de junho, Dia Internacional de Proteção às Vítimas de Tortura e Tratamento Degradante, instituído pelas Nações Unidas.

LEIA ABAIXO o MANIFESTO:
JORNADA DE LUTA CONTRA A TORTURA E EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS
NÓS QUEREMOS RESPIRAR!

Vivemos no Brasil um período sombrio. Autoridades públicas brasileiras, fazendo uso e abuso das suas funções, perpetuam, sem nenhum constrangimento, violações de direitos humanos.

Desde a última ditadura civil-militar, a frágil democracia brasileira foi incapaz de superar os males de origem do país como o genocídio dos povos indígenas, da população negra e dos pobres nos campos, florestas e periferias brasileiras.

O Judiciário continua sendo a mão de ferro do encarceramento em massa. Enquanto o Brasil ocupa a sétima posição global em desigualdades, quase 800 mil pessoas encontram-se encarceradas. O Brasil é o terceiro país que mais encarcera no mundo. E o Estado de São Paulo é o que mais encarcera no país. Em todas as unidades de privação de liberdade espalhadas pelo país, homens e mulheres pobres e negros, incluindo adolescentes e unidades de destinadas a saúde mental, a tortura é praticada como método de controle da população encarcerada.

As chacinas e execuções sumárias impregnam as periferias e os noticiários do país e a tortura permanece sendo o método sistemático das polícias para incriminar, obter confissões forçadas, forjar provas, inclusive para criminalizar diversos movimentos e organizações sociais e populares que lutam contra este estado de violações de direitos humanos.

Gestores e agentes do Estado têm vindo a público estimular impunemente arbítrios praticados por policiais e autoridades ligadas à segurança pública.

A “guerra às drogas” declarada pelo Estado só fez aumentar a prática da tortura, o encarceramento em massa, a execução sumária e as chacinas. Somente no primeiro quadrimestre de 2020, 381 pessoas foram assassinadas por policiais militares e civis em São Paulo. As audiências de custódia, que visavam fazer os juízes verificarem se torturas, maus-tratos e arbitrariedades foram cometidas no momento da prisão, não têm dado resultado porque a maioria dos juízes não interroga o preso de modo que ele possa denunciar se foi torturado.

As “bancadas da bala” que atuam nos legislativos incentivam o “linchamento” dos povos indígenas, negros, LGBTs, ampliando o ódio contra os mais pobres. Querem mais armas para matar mais jovens negros nas periferias.

Juízes e policiais, bem como uma parte da população é imobilizada diariamente assistindo programas televisivos que estimulam o medo social, apóiam a tortura como método de vingança. Mas vingança não é justiça!

A tortura é uma prática herdada da colonização, aprimorada ao longo do período de escravização da população negra e que se estende até os dias atuais, entranhada, inclusive, na mentalidade de parte significativa dos órgãos de controle do Estado.

Neste momento de agressiva desigualdade e empobrecimento da maioria da população, o resultado será mais pessoas vulneráveis à perseguição e à violência policial. Terreno fértil para o uso da tortura praticada pelos agentes do Estado como uma perigosa arma de controle social, seguida pelas execuções sumárias, chacinas e o encarceramento em massa.

Preocupados com a prática sistemática da tortura e da violência dos agentes do Estado, especialmente policiais, somamos esforços com outras mobilizações pelo mundo que colocam o racismo como pilar estrutural das violações de direitos humanos e arbítrios do Estado, exigimos: basta de tortura neste 26 de Junho – Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura. Nós queremos respirar!

Exigimos, mais uma vez, que a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo dêem demonstrações efetivas de que não são coniventes nem apoiam a tortura e a violência praticada pelos agentes do Estado, criando e implementando o Comitê e o Mecanismo de Prevenção e Enfrentamento à Tortura no Estado de São Paulo, com plenas condições de atuação, além de independência e autonomia, de acordo com o Projeto de Lei nº 1257/2014, em conformidade com o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (Lei nº 12.847/2013) e a obrigação assumida internacionalmente pelo Brasil no momento da ratificação da Convenção da ONU Contra Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (Decreto nº 40/1991) e seu Protocolo Facultativo (Decreto nº 6.085/2007), reiteradamente cobrada pelos organismos internacionais.

Ao criar o Comitê e o Mecanismo de Prevenção e Enfrentamento à Tortura, o Estado de São Paulo dará um importante passo na proteção dos direitos humanos.

A TORTURA NÃO É COMPATÍVEL COM A DEMOCRACIA!

São Paulo, 26 de junho de 2020.

 

Com o intuito de mobilizar as pessoas que acompanham os Jornalistas Livres para a questão, e usando o recurso das entrevistas ao vivo, durante o mês de Junho, trouxemos diversos convidados, inicialmente usando o espaço do programa VOZ ATIVA que é apresentado por Ruivo Lopes.

ABRIMOS A JORNADA:

No dia 5 de junho, conversamos com Adriano Diogo, coordenador Nacional dos Direitos Humanos do PT, ex-Deputado Estadual, responsável, entre outras coisas, pela criação do SOS Racismo e da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo- Rubens Paiva, que apuraram os crimes dos agentes do estado que ocorreram durante a Ditadura Militar.

No dia 12 de junho contamos com presença de diversos ATIVISTAS DA REDE DE PROTEÇÃO E RESISTÊNCIA AO GENOCÍDIO numa entrevista coletiva sobre OS BRASIS QUE(M) MATA E QUE(M) MORRE.

 

Dia 19 Junho conversamos sobre DIREITOS HUMANOS NA IMPRENSA BRASILEIRA, com o jornalista Flavio Carrança, diretor do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo e coordenador da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial; o jornalista Fausto Salvadori, editor do portal Ponte – Jornalismo e Direitos Humanos; e a também jornalista, Cecilia Bacha, editora dos Jornalistas Livre.

Esta semana (21 a 26 de junho) intesificamos as conversas, abordando em duas entrevistas ao vivo o tema do MECANISMO DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA. Primeiro no dia 23 de junho, conversamos com Arnobio Rocha da Comissão de Direitos da OAB-SP, Fernando Ferrari codeputado estadual da Bancada Ativista do PSOL e Lucas Paolo do Instituto Vladmir Herzog.

E hoje, 25.06 pudemos falar mais sobre o assunto com Adriano Diogo e Mateus Moro, defensor Público do Estado de SP, Coordenador do Núcleo Especializado de Situação Carcerária da DPE/SP, Membro do Comitê Nacional de Prevenção e Combate á Tortura e Mestre em Adolescente em conflito com a lei, e Sylvia Dinis Dias, Assessora Jurídica Sênior e Representante da Associação para a Prevenção da Tortura (APT) no Brasil  Sylvia também trabalhou também para ONGs nos Estados Unidos prestando assistência jurídica para mulheres e crianças vítimas de violência e desenvolvendo campanhas de conscientização pública sobre igualdade de gênero e violência baseada no gênero.

Amanhã para encerrar a Jornada convidamos Regina Lucia dos Santos, do Movimento Negro Unificado, e Angela Mendes de Almeida, do Coletivo Merlino, para uma conversa sobre QUEM TORTURA E QUEM É TORTURADO NO BRASIL. NÃO PERCA!

O Ato na Praça da Sé em São Paulo, sempre contou a com a participação do público, que com o microfone aberto, faz falas sobre as dificuldades e injustiças que sofrem ou já sofreram no seu território.

Veja a cobertura #aovivo feita no ato do ano passado:

https://www.facebook.com/watch/live/?v=1146439788813022&ref=watch_permalink

O grupo Pânico Brutal costuma contribuir e este ano vamos fazer uma versão online, ás 18h30.

 

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A as coberturas que foram feitas pelo Jornalistas Livres nos anos anteriores

Jornada de Luta contra Tortura vai à ALESP

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