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ensaio

Porque temem Vitória

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Em março de 2016, Victoria Tauli-Corpuz, relatora das Nações Unidas sobre direitos dos povos indígenas, visitou várias aldeias em regiões diversas, no Brasil.

Victoria Tauli-Corpuz segura a mão de Valdelice Veron e seu povo ameaçado, dançam em volta de mais um túmulo que brota em antigas terras tradicionais dos Guarani.

Repudiou assassinatos e ataques constantes às comunidades do Mato Grosso do Sul, pedindo providências urgentes das autoridades.

 

Naquele momento, Dilma Rousseff ainda estava no governo e o assassinato de  indígenas Guarani Kaiowá estarrecia a nação, denúncias de longa data. O governo de Michel Temer nada fez contra o genocídio denunciado. 

Victoria Tauli-Corpuz recebe documentos de velhos caciques, relatos fartos dos que padecem.

Jair Bolsonaro, insensível à questão tão grave, esforça-se para o enfraquecimento de Victoria Tauli-Corpuz, segundo notícia publicada no UOL,  esse enfraquecimento da relatoria minaria a capacidade de grupos indígenas de levar suas denúncias à entidade internacional. O argumento seria que, com a ampliação do mandato de outros mecanismos dentro da ONU, não haveria a necessidade de manter uma relatora exclusivamente ao tema.

 

A relatora das Nações Unidas dançou e chorou com os indígenas brasileiros, visitou seus túmulos cavados em terra vermelha, encaminhou as denúncias recolhidas entre os povos à ONU. 

Às vésperas da abertura da Assembléia Geral, em Nova York, onde o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sequer foi convidado para um evento paralelo, a Amazônia Possível, os povos indígenas do Brasil estão perplexos com os gestos e palavras a serem ditas na tribuna em astucioso momento.

 

As maracas tocam nas aldeias, cantam para espantar os maus espíritos.

 

 

imagens por helio carlos mello©

 

Leia também:

 

https://jamilchade.blogosfera.uol.com.br/2019/09/18/indigenas-denunciam-manobra-de-itamaraty-para-esvaziar-seus-direitos-na-onu/

 

O Martírio dos índios Guarani Kaiowá segundo Vincent Carelli

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Arte

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #5 – Carol Quintanilha: Reflorescendo

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Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Reflorescendo

Com este passar de tempos estranhos, estou começando a ficar mais otimista.
Impossível realisticamente. Mas utopicamente, para conseguir viver.
Estudando sobre possibilidades de mundos novos que florescerão.
Das ideias novas que crescem nas cabeças dos artistas,
renovadores de sonhos.
Dos nossos corpos, do corpo dos nossos filhos.
Precisamos voltar a sonhar
Se a distopia é possível. A utopia também pode ser!

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

 

Para conhecer mais o trabalho de Carol Quintanilha: www.carolquintanilha.com.br

 

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

 

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Arte

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #4 – Paulo Pereira: Contração

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Contração

Paulo Pereira

Contração

O Projeto “Contração” surge por uma necessidade de contato durante o período de quarentena e está sendo realizado na Cidade de São Paulo, Brasil. Idealiza uma visita, na intenção de encurtar distâncias entre sentimentos. O objetivo é pensar os meios de comunicação e as possibilidades de interação neste momento. O uso da tecnologia como ferramenta de aproximação, revelando a saudade.

“Contração” busca que, ao menos uma das pontas, seja “real”, em corpo físico. Pesquisa formas de contato fazendo uso de um drone. O drone como extensão dos meus olhos.

Faço um convite às avessas: convido-me para adentrar e para a troca, através de uma proximidade segura – uma das únicas formas possíveis de se fazer uma visita nesse momento – sem toque, sem físico… o olhar.

Retrato estas pessoas em suas casas, seus espaços possíveis. São a minha comunidade, meus vizinhos e minha rede de apoio. Cada qual vivendo em seus casulos, lugar onde aprendem o significado de reviver, o contexto espacial que lhes é possível, na tentativa de segurarem a vida… A deles e a de todas e todos.

Poder estar em casa neste momento, sabemos! já começa a ser um privilégio. No Brasil, vivemos um colapso político, além de todo o colapso já causado por uma pandemia. Trabalhar remuneradamente, quase já não faz parte do cotidiano da maioria do brasileiros e brasileiras, seja ele ou ela da classe social que for. Estamos à deriva, soltos à plena “sorte” e caminhando para uma situação de desumanidade geral.

Lembramos aqui da importância de se estar em casa e gritamos alto, cobremos  por políticas públicas que nos dêem condições de permanecer… Sobretudo Vivas e Vivos.

Contração

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Contração

Vejam mais trabalhos do artista:

https://www.instagram.com/paulopereiraox/

https://www.instagram.com/falangeav/

www.cargocollective.com/paulopereira

 

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

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Arte

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #2 – Melissa Guimarães: a Saudade do olhar

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a Saudade do olhar

MELISSA GUIMARÃES

A SAUDADE DO OLHAR

 

No presente do futuro o tempo está suspenso. Dos afetos, tenho a ausência. As fotos me trazem o passado, as lembranças de um tempo quando era possível estar junto, sentir o cheiro, o calor, o toque, o beijo. No presente do futuro tenho apenas as paredes, as janelas, os espelhos e as lentes para tentar fazer colagens capazes de juntar os tempos. Colagens que me fazem lembrar o som das risadas, o calor dos abraços, o doce dos beijos e a voz daqueles que se negam a desistir, porque jamais deixarão de crer que um mundo melhor é possível.

 

a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

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a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

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a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

a Saudade do olhar

Conheça mais o trabalho de Melissa Guimarães: www.instagram.com/melissaguimaraes.f

 

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

 

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