Em defesa do Rio São Francisco. Xô, nuclear!

Em 4 de outubro de 1501, uma expedição comandada por Américo Vespúcio chegou à foz do rio São Francisco, assim batizado pelos portugueses, que escolheram esse nome por ser o dia 4 de outubro, o dia do santo. Os povos indígenas o chamavam e chamam de Opará (rio-mar).


Rasgado por grandes empreendimentos, como usinas hidrelétricas e a Transposição, o rio sempre foi alvo da megalomania desenvolvimentista de inúmeros governos. A mais recente investida envolve a construção de uma usina nuclear no município de Itacuruba (PE).


O agronegócio também chegou às margens do rio aumentando a pressão já histórica contra as populações indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e de agricultores familiares, expulsando-as das terras e impedindo o acesso à água para consumo e irrigação de plantações.


O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Nordeste e o Movimento Negro Unificado produziram o vídeo abaixo em homenagem ao Velho Chico, ao Opará dos povos indígenas.

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