Geraldo Alckmin a vida não é um jogo!

Pode-se dizer que se trata da turma raivosa que vota na direita? Sim, mas tem algo pior: o silêncio da mídia hegemônica defende um modelo de país que privilegia a parcela pequena que detém o monopólio dos bens de consumo e são os maiores proprietários de terras.

Leitor, desconfie dessa mídia que diz não ter lado e nas suas manchetes que tratam casos iguais com pesos diferentes.

Desconfie do discurso vazio que “vendem” quando alguém da direita é pego: “são todos iguais” ou “é tudo ladrão”. Esse discurso só aparece quando se descobre helicóptero com cocaína, milhões em caixas num apartamento, escândalo do INSS e no metrô, desvio de verbas da merenda de escolar ou qualquer outro escândalo no qual as cores dos culpados sejam amarelo ou azul.

Ingênuo achar que não existe uma ala progressista discutindo os erros cometidos pelo governo petista. Existe sim. Mas essa ala lembra que também houve inúmeros avanços sociais. E são eles que causam esse ódio indiscriminado em quem bate na panela vestindo a camisa da seleção brasileira.

Estar no poder exige do candidato a um cargo publico mais que os sorrisos que são dados em campanha, abraços em favelados ou a coxinha comida no boteco do centro.

O povo espera pessoas que tenham carisma verdadeiro e que abracem políticas públicas que beneficiem quem está na base da pirâmide, os mais vulneráveis. Aquela parte da população que usa a panela para enchê-la de comida e após um dia de luta “bater sua xepa”.

Se houve um erro do governo petista, que ficou mais de uma década no poder, foi não ter tratado de educação politica. Calma raivosos, não se trata de doutrinação partidária ou bolchevique, mas sim lembrar que os projetos sociais que beneficiam seus próprios críticos são resultado de muito esforço e luta.

Mais educação política evitaria que muitos que gritam contra os direitos humanos e o Bolsa Família, mas estudaram no Prouni, dormem no Minha Casa Minha Vida e trocaram de carro por causa do projeto social criado pelo PT não cuspissem no prato que comeram.

A alienação e a desinformação provocam casos de raiva e falas que chegam até a serem cômicas, de tão fantasiosas. O que mais choca é o governador de um estado como São Paulo, que postula um cargo de presidente da nação, considerar uma coisa normal os tiros disparados na caravana petista. Porém a fala do governador Alckmin não traz novidades. Basta lembrar o pacote de maldades que seu partido, o PSDB, já proporcionou à população.

Pasmo causou a juíza que ao invés de lutar pela justiça propagou absurdos divulgados na internet para “justificar” o assassinato de uma vereadora e ativista negra.

A mídia golpista emudeceu quanto aos tiros que acertaram o ônibus que levava não só um ex-presidente, mas também jornalistas.

Vive-se uma era de desumanização e banalização da vida. Muitas pessoas transformaram o Brasil em um Fla-Flu num estádio decadente e inseguro.

O partido da situação já se envolveu em inúmeros escândalos nos quais a mídia parceira tratou com outro peso e uma medida diferente, como já citado.

Em São Paulo não foi diferente e o pior prefeito da cidade, o João Doria, já quis dar ração humana para criança de escola pública, acordou morador em situação de rua com jato d’água de madrugada, acabou com a Secretaria da Igualdade Racial durante a campanha. Uma de suas inúmeras mentiras foi dizer na TV que tinha votos suficientes para aprovar o maldoso projeto de aposentaria do servidor público municipal, o SAMPAPREV. Esta foi uma das maldades corroboradas pelo seu partido.

Talvez o jeito PSDB de fazer política seja a grande engrenagem que o povo preto, periférico e vulnerável do Brasil não quer, pois a vida não é um jogo. O que se espera do postulante a cargo público é que jamais jogue com a vida de seres humanos.

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