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EDITORIAL: AGORA, LULA É FERNANDO HADDAD E MANUELA D’ÁVILA, 13

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Por decisão unânime da direção do Partido dos Trabalhadores e com a bênção de Lula, Fernando Haddad é o candidato do PT à Presidência da República do Brasil. A deputada Manuela d’Ávila, do PCdoB, completa a chapa como candidata à vice-presidência.

O ex-presidente Lula, preso há cinco meses, teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que alegou enquadramento na lei da Ficha Limpa. Entretanto, os juízes-carrascos de Lula nem sequer conseguiram demonstrar que o ex-presidente seria possuidor do apartamento tríplex do Guarujá, em que a família Lula da Silva nunca passou uma noite, do qual nunca recebeu a escritura, nunca tomou em suas mãos a chave.

Para condenar Lula, a (in)Justiça Brasileira ainda teria de comprovar que o tríplex fora recebido como pagamento por atos em benefício da Construtora OAS. Como prova não havia, restou aos carrascos de Lula a vergonha com que passarão à História: condenaram-no em primeira e em segunda instâncias, esgrimindo o argumento da pura infâmia: o apartamento que foi sem nunca ter sido de Lula seria resultado de “ato de ofício indeterminado” em benefício da OAS. Indeterminado: desconhecido, não existente. Moro condenou por um ato que reconheceu desconhecer, inexistir. E essa decisão esdrúxula foi reafirmada na segunda instância.

Desculpem-nos os leitores que conhecem nosso posicionamento, mas é mais uma vez necessário repetir:

Lula é inocente.

Lula é inocente.

Lula é inocente. 

Mesmo assim, seus algozes insistiram na farsa, como forma de criminalizar o ex-presidente Lula, trancafiá-lo numa masmorra, impedi-lo de correr o país e dialogar com os brasileiros sobre como lhes melhorar a vida. Tudo fizeram para que Lula fosse impedido de disputar a eleição presidencial, porque sabiam que ele novamente seria carregado nos braços do povo para reocupar o Palácio do Planalto. Desprezaram provas concretas apresentadas por seus advogados, desprezaram duas decisões do comitê de Direitos Humanos da ONU, que reafirmou ter Lula o direito de disputar as eleições.

Não contava o consórcio Judiciário-Midiático-Empresarial, porém, com a força da liderança de Lula, que mesmo preso é objeto do amor declarado dos pobres e miseráveis que ele resgatou para a cidadania, com políticas públicas distributivistas.

Preso, Lula tornou-se uma idéia, como ele disse. E é essa inteligência que acaba de decidir: a próxima grande batalha, agora, é eleger Fernando Haddad e Manuela d’Ávila.

O lançamento da campanha de Haddad-Manuela em frente à Polícia Federal, onde Lula está preso, mostra que o PT irá reforçar o discurso da injustiça contra o ex-presidente, o nosso Mandela, o perseguido pelos poderosos, o mártir do povo pobre. Presentes estavam Dilma Rousseff, Gleisi Hoffman, Lindbergh Farias, Luiz Eduardo Greenhalgh e outros dirigentes do PT.  Não se viam os rostos risonhos, típicos de campanhas eleitorais. Os semblantes estavam crispados pelo drama da injustiça contra Lula, pela responsabilidade gigantesca diante da História, pela incrível tarefa à frente: honrar a luta do povo por Justiça e pelo fim da dantesca desigualdade social brasileira.

A possibilidade de o PT vir a ganhar a eleição já fez com que a bolsa desabasse e o dólar atingisse a estratosférica marca dos R$ 4,18. É a chantagem do Capital, mostrando suas garras como sempre. Nova pesquisa Ibope deverá ser divulgada hoje.

Para o PSDB, o dia foi péssimo, visto que o ex-governador do Paraná Beto Richa foi preso hoje. Isto deverá ser sentido nas próximas pesquisas.

Parece claro que a cruel Plutocracia Brasileira, escravocrata, genocida do povo negro, machista, vendida ao Imperialismo, já fez sua escolha por Jair Bolsonaro.

A eleição presidencial que ocorrerá em 25 dias colocará diante dos brasileiros o desafio de escolher entre a Democracia e o Fascismo. Nós já escolhemos nosso campo: lutaremos e formaremos com o povo; com a Democracia; com Haddad e com Manuela!

Por Lula e pelo Brasil para os brasileiros.

 

 

Manuela e Haddad: pro Brasil ser feliz de novo

 

 

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1 Comment

1 Comments

  1. Inácio da Silva

    12/09/18 at 20:23

    Pergunta: se Lula é Haddad, pode-se concluir que Haddad também é criminoso???

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EDITORIAL – HOJE É DIA DE LUTO! PERDEMOS O MENINO GABRIEL

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Gabriel e Lula: aniversário no mesmo dia: 27/10
Gabriel e Lula: aniversário no mesmo dia: 27/10

Gabriel e Lula: aniversário no mesmo dia: 27/10

Perdemos um camarada valoroso, um menino negro encantador de feras, um sorriso no meio das bombas e da violência policial, um guerreiro gentil que defendeu com unhas e dentes a Democracia, a presidenta Dilma Rousseff durante todo o processo de impeachment, e o povo brasileiro negro e pobre e periférico, como ele.

Gabriel Rodrigues dos Santos era onipresente. Esteve em Brasília, na frente do Congresso durante o golpe, em São Paulo, nas manifestações dos estudantes secundaristas; em Curitiba, acampando em defesa da libertação do Lula. Na greve geral, nas passeatas, nos atos, nos encontros…

O Gabriel aparecia sempre. Forte, altivo, sorrindo. Como um anjo. Anjo Gabriel, o mensageiro de Deus

Estamos tristes porque ele se foi hoje, no Incor de São Paulo, depois de um sofrimento intenso e longo. Durante três meses Gabriel enfrentou uma infecção pulmonar que acabou levando-o à morte.

Estamos tristíssimos, mas precisamos manter em nossos corações a lembrança desse menino que esteve conosco durante pouco tempo, mas o suficiente para nos enriquecer com todos os seus dons.

Enquanto os Jornalistas Livres estiverem vivos, e cada um dos que o conheceram viver, o Gabriel não morrerá.

Porque os exemplos que ele deixou estarão em nossos atos e pensamentos.

Obrigada, querido companheiro!

Tentaremos, neste infeliz momento de Necropolítica, estar à altura do Amor à Vida que você nos deixou.

 

 

Leia mais sobre quem foi o Gabriel nesta linda reportagem do Anderson Bahia, dos Jornalistas Livres

 

Grande personagem da nossa história: Gabriel, um brasileiro

 

 

 

 

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desobediência civil

Basta de Bolsonaro! O Brasil não pode ser governado por um genocida confesso

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Basta de Bolsonaro

Por Dacio Malta*

 

Com pouco mais de 500 dias de governo, Jair Bolsonaro já reúne condições mais do que suficientes para que sofra um processo de impeachment.

O capitão foi eleito com 57 milhões de votos, sendo que oito milhões foram de órfãos de Alckmin, Amoedo, Meirelles, Marina e Álvaro Dias —todos arrependidos ou envergonhados. Mas ele não tem 57 milhões de votos. Ele teve. Hoje recebe o apoio de menos de 30% da população, se tanto.

Bolsonaro não pode ser condenado pelo seu passado. Este é conhecido. Sempre disse que nada mudaria no país através do voto. Para ele, o golpe de 64 errou ao não matar 30 mil. Sempre foi a favor da tortura, e seus pronunciamentos eram racistas, misóginos e homofóbicos.

E 2018 o absolveu.

Não se deve culpá-lo pelo alinhamento aos Estados Unidos, mas sim ao presidente Donald Trump. Ele repetiu várias vezes que o idolatra. Nem a sua fanfarronice em favor do governo de Netanyahu —embora ele nada saiba sobre o Holocausto  , e muito menos de qualquer coisa que diga respeito ao povo judeu. Israel para ele é vestir uma túnica branca e molhar a cabeça no rio Jordão.

Não se pode execrá-lo por seguir os “ensinamentos” do astrólogo, ideólogo e chantagista Olavo de Carvalho —responsável pela indicação de alguns dos mais desqualificados integrantes do governo, como os ministros da Educação e o das Relações Exteriores, além de figuras menores, mas não menos perigosas, como é o caso do presidente da Fundação Palmares.

Ser pai de três milicianos foi o destino que traçou. Laranjinha, Carluxo e Bananinha são retrato fiel de um pai tosco e machista. Os ensinamentos que receberam foram mentir, prevaricar, conspirar e alimentar conflitos.

Bolsonaro não deveria ser punido pelo ódio ao Exército, que o expulsou por tentativa da prática terrorista e quebra de disciplina.
Muitos dos comandantes militares são irmãos, filhos ou netos de militares. A adoração pela Arma faz com que muitos procurem traçar o mesmo caminho. Bolsonaro, ao contrário, não encaminhou nenhum dos filhos para a carreira militar, pelo simples fato de que ele a odeia. Preferiu colocá-los na política, onde a imunidade parlamentar é uma porta escancarada para a impunidade, o caixa 2, as rachadinhas, a lavagem de dinheiro, o enriquecimento ilícito e outras  ilicitudes. O Exército serviu apenas para que ele chegasse à Câmara e lá permanecesse por 28 anos.

Muitos militares estão nesse governo, mas pouquíssimos exercem o poder. Engana-se quem pensa que alguns o tutelam. Ele não respeita ninguém e, sempre que possível, humilha-os. Em dezembro de 2018, às vésperas de sua posse na presidência, exigiu do então comandante Eduardo Villas Bôas uma medalha por ato de bravura  —que teria praticado 40 anos antes. E o Exército, covardemente, se curvou a um reles capitão que foi expelido de suas fileiras.

Bolsonaro não pode ser crucificado por não entender de economia, não ter programa de governo e ter em seu ministério pelos menos três corruptos conhecidos – os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ônyx Lorenzoni (Cidadania) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).

O capitão não deve ser culpado pelo convite ao ex-juiz Sérgio Moro para o papel de super ministro, apesar de humilhá-lo a ponto de o Marreco ser obrigado a pedir demissão. Hoje, os dois duelam. E ambos devem estar certos.

Seu comportamento fascista contra a imprensa —desrespeitando o trabalho dos repórteres e insuflando anunciantes visando a falência dos jornais— também não é o suficiente para derrubá-lo.

Nem mesmo todo o conjunto da obra levaria ao impeachment.

O que condena Bolsonaro —e isso faz com que se torne urgente o seu afastamento do poder— é a escancarada sabotagem diante da maior e mais devastadora crise sanitária vivida pelo país, que prevê a morte de mais de 100 mil brasileiros até meados de agosto.

Em 100 dias de pandemia, Bolsonaro não teve uma única palavra de consolo aos familiares das vítimas, não visitou um único hospital, demitiu dois ministros da Saúde, entregou a pasta a um capacho treinado para obedecer a ordens —por mais estúpidas que elas sejam, obrigando-o a assinar protocolos condenáveis, portarias assassinas, nomeação de despreparados, o desprezo constante à ciência e, mais recentemente, a camuflagem do número de contagiados e de mortos, falseando estatísticas e duvidando da veracidade dos atestados de óbitos. Humilhando, assim, médicos e familiares dos mortos, como se fosse possível desenterrar quase 40 mil cadáveres e realizar novas autópsias.

É sabido que as subnotificações aumentariam em cerca de 20% a quantidade de óbitos pelo Covid-19, mas o general paraquedista que está comandando o Ministério da Saúde trabalha para reduzir esses números atendendo aos anseios do coveiro da nação.

A exposição e o discurso diário contra o isolamento, a luta pela abertura do comércio, volta às aulas, o chamamento do povo para passear nas ruas, a sabotagem explícita diante da pandemia e o descaso à ciência  —são razões mais do que suficientes para que as instituições dêem um basta já.

 

*Dacio Malta trabalhou nos três principais jornais do Rio – O Globo, Jornal do Brasil e O Dia – e na revista Veja.

Leia mais Dacio Malta em:

 

Com Bolsonaro, Brasil se torna o paraíso do Coronavírus

 

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Desigualdade

Barack Obama: “Como tornar este momento o ponto de virada para mudanças reais”

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Segunda-Feira dia 1 de junho de 2020 Barack Obama compartilha em seu Medium (Medium é uma plataforma de publicação online) um texto cujo título:

 

“How to Make this Moment the Turning Point for Real Change” 

 

 

 

Em tradução livre:

“Como tornar este momento o ponto de virada para mudanças reais”

 

“À medida que milhões de pessoas em todo o país saem às ruas e levantam suas vozes em resposta ao assassinato de George Floyd e ao problema contínuo de justiça desigual, muitas pessoas se perguntam como podemos sustentar o momento para provocar mudanças reais”


Barack Obama No Twitter

 

Após o discurso de Trump em Rose Garden na segunda-feira, BarackObama voltou ao Twitter, citando o irmão de George Floyd, que falou no início do dia em Minneapolis.

“Vamos fazer isso de outra maneira. Vamos parar de pensar que nossa   voz não importa e vota. Não apenas para o presidente … eduque-se e saiba em quem você está votando. E é assim que vamos atingi-los […] “

 

 

  Obama escreveu, anexando um clipe da NBC News do discurso de Terrence Floyd.

https://twitter.com/BarackObama/status/1267606608953192449?s=20

 

 

 

 

 

“Por fim, caberá a uma nova geração de ativistas moldar estratégias que melhor se ajustem aos tempos. Mas acredito que há algumas lições básicas a serem tiradas dos esforços passados ​​que merecem ser lembradas. […]

[…] Artistas e Ativistas como Kylie Jenner, Beyoncé, Madonna e  Lady Gaga, Dr Dre, Anitta, Snoop Dogg se manifestaram através do instagram, Chance the Rapper se manifestou na rua, Jordan, a marca do esportista Michael Jordan postou no seu instagram “faça parte da mudança. […]

[…] Primeiro, as ondas de protestos em todo o país representam uma frustração genuína e legítima ao longo de décadas de falha na reforma das práticas policiais e no sistema de justiça criminal mais amplo nos Estados Unidos. A esmagadora maioria dos participantes tem sido pacífica, corajosa, responsável e inspiradora. Eles merecem nosso respeito e apoio, não condenação – algo que a polícia de cidades como Camden e Flint compreendeu louvável.”Barack Obama no the Medium

 

 

 

O chefe de polícia do condado de Camden, Joe Wysocki, que trabalha na cidade há décadas, juntou-se à linha de frente de uma marcha em Camden na tarde de sábado, ostentando seu uniforme, uma máscara protetora e um sinal de paz. Wysocki em comunicado por e-mail à Associated Press, disse:

 

“Ontem foi outro exemplo de nosso compromisso contínuo e um diálogo muito real que estamos tendo com os moradores de Camden que tornaram nossa agência parte da estrutura desta cidade” […]

[…] Por outro lado, a pequena minoria de pessoas que recorreram à violência de várias formas, seja por raiva genuína ou por mero oportunismo, está colocando em risco pessoas inocentes, agravando a destruição de bairros que costumam ter poucos serviços e investimentos. e prejudicando a causa maior. Vi uma negra idosa sendo entrevistada hoje em prantos, porque o único supermercado do bairro havia sido destruído… o objetivo do protesto é aumentar a conscientização do público, destacar as injustiças e tornar desconfortáveis ​​os poderes… – e em uma democracia, que só acontece quando elegemos funcionários do governo que respondem às nossas demandas.

[…] Além disso, é importante entendermos quais níveis de governo têm maior impacto em nosso sistema de justiça criminal e nas práticas policiais…São prefeitos e executivos do condado que nomeiam a maioria dos chefes de polícia e negociam acordos coletivos com sindicatos policiais….Portanto, a questão é: se queremos trazer mudanças reais, a escolha não é entre protesto e política. Temos que fazer as duas coisas. Temos que nos mobilizar para aumentar a conscientização, e precisamos organizar e votar para garantir que elegemos candidatos que atuarão em reforma.”

 

 

Cardi B no seu Twitter fala a respeito das saques que ocorrem nos Estados Unidos em resposta a morte de George Floyd

 

“Eles saquearam em Minnesota e, por mais que eu não goste desse tipo de violência, é isso: marchas pacíficas demais, muitas hashtags de tendências e SEM SOLUÇÕES! As pessoas ficam sem escolha.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://twitter.com/iamcardib/status/1265831359425073153?s=20

 

Barack Obama:

 

“Por fim, quanto mais específicos pudermos exigir demandas por justiça criminal e reforma da polícia, mais difícil será para os funcionários eleitos oferecerem apenas elogios à causa e depois voltarem aos negóciosE se você estiver interessado em tomar medidas concretas, também criamos um site dedicado na Obama Foundation para agregar e direcionar você a recursos e organizações úteis que lutam pela boa luta nos níveis local e nacional há anos… Se, daqui para frente, pudermos canalizar nossa raiva justificável em ações pacíficas, sustentadas e efetivas, esse momento poderá ser um verdadeiro ponto de virada na longa jornada de nossa nação para cumprir nossos ideais mais elevados.”

Barack Obama se dirige também no seu Twitter no dia 29 de maio e publica sua declaração sobre a morte de George Floyd:

https://twitter.com/BarackObama/status/1266400635429310466?s=20

“Eu chorei quando vi o vídeo. Ele me quebrou. O’ joelho no pescoço ‘é uma metáfora de como o sistema detém tão negativamente os negros, ignorando os pedidos de ajuda”.

– Barack Obama

 

Seguindo o texto diz:

 

“Isso não deveria ser ‘normal’ na América de 2020”. Barack Obama

 


LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO EM:

 

Policial americano tortura e mata no meio da rua homem negro que estava algemado

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