100 dias de governo Doria

Bancada de vereadores do PT de São Paulo realiza Seminário sobre os 100 primeiros dias de governo municipal e confronta as promessas de campanha com as ações desenvolvidas pela gestão.

 
Devido aos desmontes que estão ocorrendo na cidade de São Paulo, o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores realizou nessa quarta-feira, 05/04, o seminário “Dória x Dória”, cujo objetivo foi contrapor o planejamento da campanha política e as medidas fascistas que o atual prefeito está executando, e as perspectivas até o final do mandato.
De dois em dois anos, o mês de abril é tradicionalmente marcado por análises petistas dos governos eleitos na última eleição. Os principais pontos negativos e positivos dos 100 dias são questionados e repercutem nas redes sociais e na imprensa.
O prefeito de São Paulo, João Doria Jr., está se destacando no Brasil por promover a capital paulista como uma cidade ilusória, onde limpeza urbana, eficiência e controle de gastos são primordiais.

Em três meses, Dória, não apenas reduziu, mas descartou recursos e políticas de assistência fundamentais, ferindo gravemente os direitos humanos e direitos dos cidadãos que dependem dos serviços públicos.

A iniciativa aconteceu no Palácio Anchieta e foi dividido em dois momentos: o primeiro voltado para aspectos econômicos e políticos; e o segundo relacionado às principais áreas da administração. Foram debatidos: a situação econômica da cidade, o plano de metas da prefeitura, cultura, transporte, zeladoria educação, saúde, habitação e políticas sociais, comparando as conquistas e os avanços da gestão de Fernando Haddad (PT) com as perdas e retrocessos de João Dória (PSDB).

“Dória vem se articulando com empresas em diversos ramos, realizando encontros, jantares e em troca, quer agraciar o setor com uma política agressiva de venda do patrimônio público. No  seu Plano de privatizações, está claro que atual prefeito não vai medir esforços para atingir o objetivo.” relata Simão Pedro, ex-secretário de Serviços, em artigo no GGN. Simão foi expositor na mesa de Zeladoria.
Também participaram especialistas, políticos e ex-secretários, como Eduardo Suplicy, Juliana Cardoso, Nabil Bunduki, Felipe de Paula, entre outros; que argumentaram as consequências sobre o congelamento de verbas e o fim de programas culturais para a periferia; o aumento da velocidade nas marginais e seus efeitos no trânsito; projeto “Cidade Linda”; o desmonte dos programas sociais âmbito da educação; o fim das farmácias populares; o futuro dos programas de moradia popular; precariedade das políticas sociais; privatização dos espaços públicos.

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