Os becos do massacre em Paraisópolis

Um dos becos do massacre
Um dos becos apontados por moradores, como sendo o local do massacre de Paraisópolis

Katia Passos e Lucas Martins, Jornalistas Livres

Esse é um vídeo curto de transmissão ao vivo, realizado de dentro da favela de Paraisópolis, zona sul da cidade de São Paulo. 

O BECO DO MASSACRE DE PARAISÓPOLIS
Voltamos! Direto de Paraisópolis, zona sul de SP.
Conversamos com moradores de duas vielas que foram apontadas como os locais, onde 9 jovens foram mortos, durante uma emboscada da polícia, que tinha como objetivo “dispersar” um baile funk, manifestacão cultural, legítima e de direito do povo. Há pessoas feridas em tratamento.

Imaginem o sofrimento desses meninos e meninas que saíram de casa com o intuito de estar com os amigos, rir, dançar e se divertir? Publicamos em nossas plataformas, outros vídeos que mostram esses momentos de massacre cometidos por policiais na favela.


Quantas vezes isso já pode ter acontecido nesses territórios?
Quantas vítimas de violência policial temos na história do Brasil? Impossível saber.

Hoje temos nove mortos, filhos de nove famílias que também “morreram”, mas que vão transformar o choro e a dor em combustível para cobrar e lutar até o final pelo que ainda resta a fazer: procurar encontrar os responsáveis por esse final infeliz, violento e massacrante de sofrimento físico dado ao jovens.


Mais do que só Jornalismo, a mídia independente e a rede Jornalistas Livres que defende desde o seu manifesto, os Direitos Humanos, que luta da maneira que consegue, contra as desigualdades em territórios de populações negras, pobres e indígenas essencialmente, acompanhará mais esse caso.

O CONDEPE, Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de SP recebeu, na noite do domingo (1), a informação de que as perícias do necrotério não estavam fotografando corpos das vítimas do Massacre de Paraisópolis. Trata-se de objeto essencial para identificação da causa da morte das vítimas‬. Por isso, acompanhado da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, o órgão esteve no IML para verificar a veracidade da informação.‬ Traremos mais informações sobre esse tema nas próximas horas.

É uma dor que não vai passar.

Foto: CONDEPE

 

As identidades dos moradores foram preservadas.

 

O BECO DO MASSACRE DE PARAISOPÓLIS

O BECO DO MASSACRE DE PARAISÓPOLISVoltamos! Direto de Paraisopolis, zona sul de SP.Conversamos com moradores das duas vielas, onde 9 jovens foram mortos, durante uma emboscada da polícia, que tinha como objetivo "dispersar" um baile funk, manifestacão cultural, legítima e de direito do povo. Imaginem o sofrimento desses meninos e meninas que saíram de casa com o intuito de estar com os amigos, rir, dançar e se divertir? Publicamos em nossas palatafor,as outros vídeos que mostram esses momentos de massacre realizado por policiais na favela. Quantas vezes isso já pode ter acontecido nesses territórios? Quantas vítimas de violência policial temos na história do Brasil? Impossível saber. Hoje temos nove mortos, filhos de nove famílias que também morreram, mas que vão transformar o choro e a dor em combustível para cobrar e lutar até o final pelo que ainda resta a fazer: procurar encontrar os responsáveis por esse final infeliz, violento e massacrante de sofrimento físico dado ao jovens. Mais do que só Jornalismo, a mídia independente, a rede Jornalistas Livres que defende desde o seu manifesto os Direitos Humanos, que luta da maneira que consegue contra as desigualdades em territórios de populações negras, pobres e indígenas essencialmente, acompanhará mais esse caso. Katia Passos e Lucas Martins, Jornalistas Livres

Gepostet von Jornalistas Livres am Sonntag, 1. Dezember 2019

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Dançar e Divertir??? Não..!!! Foram se DROGAR !!!! Não vamos transformar bandidos em mocinhos. Trafico!!! Distribuição!!!! Não sou a favor da violência, mas não vamos fazer sensacionalismo com esse tipo de fato. O país não precisa desse tipo de jornalismo. Já viram que não deu certo, e por que insistem? Inteligência é fazer a coisa certa.

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