É certo que o Sol se encontrava com sangue e para isso era necessário tomar certas providências.
Fico pensando num texto antigo, Um Eclipse do Sol, de Vera Penteado Coelho, https://www.persee.fr/doc/jsa_0037-9174_1983_num_69_1_2229 , onde o sangue do Sol afetava muita gente que necessitava proteção adequada para não ser contaminada.
Entre abusos de autoridade, minha cabeça sai do lugar, enquanto mais de mil morrem na peste, dia a dia. País doido o meu, poderes insanos, lambe saco, beija pés, no dito popular. Desde 1987 carrega advertências, vejo nas manchetes, um desembargador da república, desmascarado, de Santos.
Queimam a Amazônia, o Pantanal, o Cerrado, a serviço do agro outros negócios, ao ponto de negarem provimentos necessários à saúde dos povos indígenas e outras minorias.
País pobre esse, sem milagres meu ou seu, na mente e perfídia dos homens e seus poderes. Nem ouso pronunciar nomes, palavras assim não devem sair da boca, alimentar insanidades de demônios.
Talvez seja a psicopatologia de uma vida cotidiana, nem sei se Freud explicaria, mas vivemos tempos de tirar o fôlego, um véu, o desvelar, viés, um país enigmático.
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