Na manhã dessa quarta-feira 17 de junho, ativistas da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, romperam o isolamento social por uma causa maior: protestar contra o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro. O local escolhido foi a Praça Tubal Vilela, rebatizada pelos movimentos como Ismene Mendes, em homenagem a uma lutadora dos direitos humanos em contraposição a um político que matou por ciúmes a própria esposa grávida.
Dezenas de “corpos” de vítimas do racismo, da fome e da Covid-19 foram dispostos na praça como denúncia do fascismo e da necropolítica definidoras do atual governo Federal. Às frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, juntaram-se diversos movimentos de luta contra a pandemia e também as políticas de morte como o machismo, a LGBTfobia, a violência policial e todos os preconceitos baseados em ódio irracional.
Os grupos também fizeram um apelo urgente ao prefeito Odelmo Leão, apoiador de primeira hora da extrema-direita, pela volta do fechamento dos serviços não-essenciais para impedir a atual velocidade de transmissão do novo coronavírus.
Os ativistas também publicaram uma nota explicativa. Leia abaixo:
FORA BOLSONARO E SEU GOVERNO
CIVIS, COLETIVOS, MOVIMENTOS POPULARES, PARTIDOS, FRENTES BRASIL POPULAR E POVO SEM MEDO PROTESTAM PELO FORA BOLSONARO E SEU GOVERNO, CONTRA AS POLÍTICAS DE MORTE DIANTE DA PANDEMIA.
Vivemos em um país governo por neofascistas, irresponsáveis e incompetentes, assistimos todos os dias os investimentos se esvaindo, o desemprego, a miséria e a fome crescem assustadoramente e o nosso futuro ficando cada dia mais incerto. Bolsonaro e seu governo ataca os estudantes, artistas, professores, funcionários públicos e todos que lutam por um país mais justo e democrático, vêem os brasileiros como seus inimigos, e coloca todos os trabalhadores e trabalhadoras como um problema a ser enfrentado e não como a solução para os problemas por eles criados por esse Governo.
O ano de 2020 está sendo marcado uma pandemia da COVID-19 e isso nos coloca em uma situação de risco à saúde e de retração da atividade econômica e não vemos nenhuma ação desenvolvida pelo Governo Bolsonaro e seus apoiadores em Minas Geias e Uberlândia em defesa da vida e das pessoas. Sem uma política de enfrentamento aos problemas gerados pela pandemia, sem a capacidade de construir uma política de saúde, onde nem mesmo a manutenção de um Ministro da Saúde esse governo foi capaz, os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros foram deixados à própria sorte.
Enquanto o Governo Central se preocupa em beneficiar as grandes indústrias, os grandes empresários usam a atenção da mídia para a doença para conseguir passar uma “boiada” de leis contrárias a defesa da Amazônia, aos direitos trabalhistas e as políticas públicas de educação.
Somente agora, após a morte de milhares de brasileiros e brasileiras, e uma escalada autoritária e frenética contra a democracia e ataque aos demais Poderes do Estado vemos alguma reação contrária a este Governo genocida. A nossa democracia está severamente ameaçada, as vidas dos brasileiros e brasileiras está por um fio. Enquanto alguns estão morrendo de fome, outros morrem doentes. Há um descaso completo com nossa soberania e com os interesses do Brasil.
4 respostas
Ridículo, não fosse o auxílio emergencial haveria muito mais fome, miséria e quebradeira … E outra, quem quer ficar em casa que fique, não obrigue ninguém atravéz de leis a fazer o mesmo não … Covardia, ficar em casa comendo o que i food trás na porta da sua casa, que o repositor do supermercado repõe pro seu i food ir comprar, o que o produtor rural trabalha mesmo na pandemia, essas pessoas são corajosas e merecem ter salários, não esses ” Zé ninguém ” covardes querendo trancar em casa gente saudável. Ridículo movimento.
Ridículo … É fato que sem o auxílio emergencial muito mais vidas estariam agora em situação de miséria, a quebradeira teria sido bem maior, e o governo não é genocida por permitir as pessoas a irem e virem e trabalharem todos direitos garantidos pelo código de direito civil, Bolsonaro não matou ninguém por decidir as políticas a serem adotadas nesta situação que nunca existiu antes. Quem matou foi o vírus e não o presidente, esses ataques baixos de comunistas ao governo são insuportáveis e infundados. Cadê a comprovação científica em dados registrados de que o Lockdown salvou sequer uma vida ??? Existem 6 mil cientistas e médicos que assinaram a declaração de Barrington e que são contra medidas de trancamento da população e economia, a miséria e fome de famílias impedidas de trabalhar é culpa de vocês, e não do presidente. Ridículo, movimentozinho que se vale da pandemia para manipular opinião política ganhar status de bomzinho, de herói, atacando o presidente que foi eleito com votos da maioria, ridículo e antidemocrático.