Da liberdade digo como Raul: Chicago não aguenta.
E tem guru na linha, que Carvalho do caraio.
Queríamos ser feliz, resistiram os indígenas, nossos arquivos de segurança.
Nasci no rio doce, bem sei do mel de meu povo.
Há tantas barragens, todas sedentas para invadir nossa pele, nossa alma,
nossa Minas, nossa Amazônia,
e agora?
E agora? Deletamos a partícula de beleza assim, tacamos minas nas terras que restam?
Nem sei, o mundo derrete em nossas mãos. Sobem os graus de nossas águas, o planeta esquenta, e o governo turbina nossa devassa ambição. A bolsa há de subir, abrir-se à demanda de sangue de abelhas, peixes bons, gente, macaco, ariranha.
Tudo engorda uma vontade.
Evaporo, pouco importa a areia das praias que vejo ao mercado, se é rio, se é mar, se são apenas alagados.
Meu agro, dividendos…
Divido, engordo, superávits me vejo
obeso de si, econômico, farto
tudo como.
Esquecer jamais.
o abraço é longode repente vejogente tão antigajovemmeu deus,o que foi que me aconteceu?não danço, não canto, temoteimosia? creio que nãoinsano somosé molhadoé lindoé índioe agora?e agora você-por helio carlos mello
Gepostet von Jornalistas Livres am Montag, 8. April 2019