Mídia
Nós somos as e os #JornalistasLivres
Publicadoo
10 anos atrásem

#JornalistasLivres somos uma rede de coletivos originada na diversidade. Existimos em contraponto à falsa unidade de pensamento e ação do jornalismo praticado pela mídia tradicional centralizada e centralizadora. Pensamos com nossas próprias cabeças, cada um(a) de nós com sua própria cabeça. Os valores que nos unem são o amor apaixonado pela democracia e a defesa radical dos direitos humanos.
#JornalistasLivres nos opomos aos estratagemas da tradicional indústria jornalística (multi)nacional, que, antidemocrática por natureza, despreza o espírito jornalístico em favor de mal-disfarçados interesses empresariais e ideológicos, comerciais e privados, corporativos e corporativistas.
#JornalistasLivres não agimos orientados por patrão, chefe, editor, marqueteiro ou censor. Somos nossos próprios patrões/patroas, somos nossos próprios empregados. Almejamos viver em liberdade e vivemos na busca incessante por liberdade.
#JornalistasLivres produzimos REPORTAGEM. Lamentamos o confinamento a que a indústria midiática relegou o mais nobre dos gêneros jornalísticos e trabalhamos para reduzir o abismo de desequilíbrio. A matéria-prima de nossas reportagens é HUMANA. Almejamos um jornalismo humano, humanizado e humanizador, ancorado principalmente em personagens da vida real (não só em estatísticas), na frondosa diversidade da vida dentro da floresta (não à distância robocop das tomadas aéreas panorâmicas), na fortuna das histórias (não dos cifrões).
#JornalistasLivres lutamos pela democratização da informação, da comunicação e da vida em sociedade, contra a ditadura de pensamento único instalada dentro das redações convencionais. Agimos por espírito público, jamais por interesses privados. Produzimos reportagem, crônica, análise, crítica, nunca publicidade ou lobby privado. Somos jornalistas-cidadãs e jornalistas-cidadãos, comprometidos a informar sob a égide da cidadania e do combate às desigualdades. Trazemos notícias dos fracos e oprimidos, sabendo que individualmente também somos fracos e oprimidos, mas TODAS E TODOS JUNTOS SOMOS FORTES.
#JornalistasLivres acreditamos que a história da qual participamos, todos os dias, precisa ser contada a partir de muitos pontos de vista. Somos ambiciosos a respeito das narrativas do nosso tempo. Fazemos o registro da história e das histórias e não aceitamos que a realidade seja registrada somente pelos que detêm o poder econômico, político e cultural.
#JornalistasLivres não observamos os fatos como se estivéssemos deles distantes e alienados. Sabemos que a mídia, o jornalismo e os jornalistas interferem diretamente naquilo que documentamos, reportamos e interpretamos. Não nos anulamos, não nos apagamos das fotografias, não nos escondemos atrás dos fatos para manipulá-los. Nos assumimos como participantes ativos dos fatos que reportamos. Participamos da realidade como cidadãos e cidadãs movidos pelo interesse coletivo: transparentes, francos, abertos, democráticos.
#JornalistasLivres não competimos entre nós. #JornalistasLivres colaboramos uns com as outras e com a sociedade a que nos apresentamos como trabalhadoras e trabalhadores.
#JornalistasLivres abominamos a hierarquia, o autoritarismo, o patrimonialismo, o patriarcalismo. #JornalistasLivres prezamos a descentralização em uma sociedade horizontal, igualitária, fraternal. Sob o guarda-chuva das e dos #JornalistasLivres cabemos VOCÊ e brasileiros de todos os quadrantes, dos interiores e dos litorais, das florestas e dos sertões, das roças e das cidades, das periferias e dos centros, além de todas e todos os brasileiros expatriados e os não-brasileiros que adotaram o Brasil como sua casa.
#JornalistasLivres somos uma rede que funciona a partir do conceito de rede distribuída, não tem centro, não tem intermediários. Todos os #JornalistasLivres somos pontos importantes em um mesmo nível de acesso à informação, manifestação, ação, decisão e responsabilidade. Apostamos na multiplicação de nós mesmos e no livre compartilhamento do que produzimos, salvaguardados o compromisso ético e os direitos individuais de autoria. Convidamos todos a se somarem na construção desse processo colaborativo, a organizer seus próprios coletivos em seus estados, cidades, bairros, comunidades, a ser #JornalistasLivres.
#JornalistasLivres nos horrorizamos diante de quaisquer preconceitos e vivemos para combatê-los. Somos mulheres, homens, cisgêneros, transexuais, não-binários, negras e negros, brancas e brancos, amarelas e amarelos, mestiças e mestiços, indígenas, quilombolas, caiçaras, lésbicas, gays, homossexuais, bissexuais, heterossexuais, polissexuais, assexuais, religiosas e religiosos, ateus, agnosticas e agnosticos, pobres, remediados, ricos, velhos, jovens, de meia-idade, experientes, novatos, alunos, professores, arraigados, nômades, ciganos, INDECISOS. Existimos para trazer notícias desses povos, de todos os povos.Combatemos frontalmente a misoginia, o racismo, a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, as fobias, os preconceitos de origem social, o fascismo, a desigualdade, o ódio à democracia e à coexistência democrática. Defendemos a liberdade religiosa individual como defendemos a laicidade do Estado. Somos libertários e prezamos a memória, a verdade, a justiça, a solidariedade.
#JornalistasLivres nos indignamos profundamente com a desigualdade racial vigente neste país de maioria afrodescendente que teima em afirmar que “não somos racistas”. Afirmamos a urgência do combate à discriminação racial e social, ao genocídio da população negra, à desumanidade carcerária.
#JornalistasLivres sabemos que escutar é o maior dom dos jornalistas.#JornalistasLivres falamos e nos expressamos, mas acima de tudo ESCUTAMOS a polifonia de vozes ao nosso redor (e, inclusive, dentro de nós mesmos). Praticamos um diálogo, uma algazarra polifônica, jamais um monólogo.
#JornalistasLivres não carregamos certezas. Não sabemos mais do que VOCÊ. Não somos donos da verdade, de nenhuma verdade. Pedimos a VOCÊ que, a um só tempo, acredite e duvide do que escrevemos, falamos, gravamos, reportamos. Queremos disseminar ideias e, entre elas, a ideia de que o que produzimos serve ao diálogo e ao debate, nunca para decretar a ninguém o que pensar ou como agir.
#JornalistasLivres temos lado (cada uma de nós tem seus próprios lados). Individualmente, não somos neutros, isentos, apartidários, brancos ou nulos. Nossa pluralidade é resultado do agrupamento de todos nós, não da ruptura interna de nossos corpos e mentes individuais.
#JornalistasLivres sabemos que todo cidadã e cidadão se torna um(a) jornalista quando está munido de sua rede social, de seu blog, de seu telefone celular, de sua câmera filmadora, de suas próprias ideias. Estamos convictos de que a realidade lá fora é a soma complexa, desierarquizada e contraditória de todos os nossos olhares, escutares e falares aqui dentro.
#JornalistasLivres acreditamos no jornalismo como fonte de conhecimento transformador, de superação das desigualdades e de construção de um mundo menos autoritário e menos concentrado nas mãos de um poderio militar, econômico e midiático. #JornalistasLivres não toleramos manipulações midiáticas, impérios, ditaduras.#JornalistasLivres queremos os povos unidos, fortes e soberanos — em especial os da América Latina, porque aqui vivemos.
#JornalistasLivres amamos a cultura, a arte, a cidadania, a política, a memória, a história, o cotidiano, o convívio. #JornalistasLivres amamos, não odiamos — mas sabemos enfrentar os que odeiam.
#JornalistasLivres praticamos a observação do cotidiano e o senso crítico sob o prisma do SIM, mais do que o do NÃO. Nosso jornalismo é afirmativo, jamais reativo ou reacionário. Não somos jornalistas contra (tudo e todos), somos jornalistas a favor (da justiça, do aprimoramento humano, da convivência em sociedade, da troca, da alegria, da felicidade, da sexualidade, da paixão, do amor, da luta por um planeta mais limpo para as gerações que virão).
Nós somos as e os #JornalistasLivres.
Aos nossos queridos apoiadores, conforme combinado, é uma honra ter seu nome eternamente no Manifesto dos Jornalistas Livres.
ABEL DE CARVALHO FILHO
ACI APARECIDA DINIZ RANGEL
ADAUTO PINTO DE ARAUJO
ADILSON ARAÚJO
ADOLFO GABALDO GARROUX
ADRIANA GONÇALVES SARAIVA
ADRIANA GUIMARAES JACOBSEN
ADRIANA NUNES
ADRIANA OLIVEIRA MAGALHÃES
ADRIANA SOUZA SILVA
ADRIANO ARRUDA RAMOS
ADRIANO JOSÉ DE SOUSA
ADRIENNE RODRIGUEZ
AGNES ZULIANI
AITZIBER URIBETXEBARRIA ETXABE
ALAM KENJI MINOWA
ALBERTO BETINHO CUNHA
ALBERTO PAULO VASQUEZ
ALBERTO PERIBANEZ GONZALEZ
ALBERTO ROCHA BARROS NETO
ALBERTO ROCHA BARROS NETO
ALDO QUEIROZ
ALECIO MANHAS
ALERRANDRE BARROS
ALESSANDRA ALVES
ALESSANDRA GUARNERI
ALESSANDRA JORGE
ALESSANDRO AZEVEDO
ALESSANDRO PINZANI
ALESSANDRO RANULFO LIMA NERY
ALESSANDRO SILVEIRA
ALEX ANDRADE SIQUEIRA CAMPOS
ALEXANDRA FERNANDES DO AMARAL
ALEXANDRE AGUIAR DE CASTRO
ALEXANDRE ANDRÉ AMENDOLA
ALEXANDRE AUGUSTO
ALEXANDRE BRANDÃO HENRIQUES MAIMONI
ALEXANDRE DE JESUS TRINDADE
ALEXANDRE MACHADO PAIXÃO
ALEXANDRE MORAIS
ALEXANDRE NÍCOLAS RENNÓ
ALEXANDRE PROCHNOW
ALFREDO CORREIA NETO
ALICE GEROLAMO
ALICE LANA
ALICE LANA
ALICE LANA
ALICE MARTINS MORAIS
ALICE SHINTANI
ALICE VERGUEIRO
ALICIA SANTOS PERES
ALINE CUSTÓDIO
ALINE GASPARINI
ALINE RUIZ MENEZES
ALINNY RUSSINI
ALISSON DOS SANTOS BASILIO
ALLAN PATRICK MEDEIROS LUCAS
ALUIZIO FERREIRA PALMAR
ALVARO ANDRADE ALVES
ÁLVARO JOÃO OLIVEIRA DE DEUS
ALVARO MARINHO
ALYNE RANGEL
AMANDA LOPES
AMANDA OLIVEIRA SCARPARO
ANA BALESTIERE DE SOUZA
ANA BEATRIZ LUCATO CIANFLONE
ANA BETE
ANA CAROLINA LASS VIOLANTE
ANA CAROLINA SCHIRMER LIMA
ANA CAROLINE AYRES CARDOSO
ANA CLARA DEMARCHI BELLAN
ANA DE SANTANA
ANA GODOY
ANA LÍDIA ROST
ANA LUCENA DE SÁ
ANA LÚCIA BATISTA ALMEIDA
ANA LÚCIA PRADO
ANA LUISA MONTEIRO CORREARD
ANA MARIA VIEIRA DE SOUZA
ANA MARIA ZODI
ANA NASCIMENTO ABRAMO
ANA NOVAIS
ANA PAULA CERQUEIRA
ANA PAULA COSTA DA SILVA
ANA PAULA FRANKE
ANA PAULA GUIMARÃES
ANA PAULA KLEIN
ANA PAULA VENTRIS VALENTIM
ANA ROSA COLHADO
ANA TIGRINHO
ANALICE DE NOVAIS PEREIRA
ANALINE ALMEIDA SPECHT
ANAMARIA TELES
ANANDA GANDRA AGUIAR
ANDERSON FELISBERTO DIAS
ANDERSON GODOI BERNARDES
ANDRÉ BARRETO AMARAL
ANDRÉ DE PAIVA TOLEDO
ANDRÉ LIMA
ANDRE LUIS GRUBER
ANDRÉ LUIZ PIZARRO DE CASTILHO
ANDRÉ MARINCEK
ANDRÉ MATSUMURA
ANDRÉ NOGUEIRA
ANDRE PASSAMANI
ANDRÉ PASSOS RIBEIRO
ANDRÉ RUOPPOLO BIAZOTI
ANDRÉ TOSO
ANDRÉ VILELA PEREIRA
ANDRÉ XAVIER
ANDRÉA CASTELLANO MOSTAÇO
ANDRÉA DE LIMA
ANDRÉS THOMPSON
ANDRYO MARRANE AMARAL
ANGELA GAMBASSI
NGELA GUIMARÃES
ANNA HADDAD
ANNETE SCOTTI RABELO E RONILDE ROCHA MACHADO
ANTONI OLIVER REUS
ANTONIO AUGUSTO DELFIM DA SILVA SANTOS
ANTONIO CARLOS CARVALHO
ANTONIO CARLOS VALENÇA DE OLIVEIRA MOTTA
ANTÔNIO DE PÁDUA DE LIMA BRITO
ANTONIO DONATO MADORMO
ANTÓNIO FERREIRA
ANTONIO FREITAS
ANTONIO FREITAS
ANTONIO JACINTO INDIO
ANTONIO LUIZ ROCHA DACORSO
ANTONIO SERGIO BORBA CANGIANO
APARECIDO ARAUJO LIMA
ARIEL FAJTLOWICZ
ARIEL PEREIRA QUINTELA
ARLETE AVANI GOMES DA SILVA
ARMANDO LUIZ ANTENORE
ARMANDO P. SILVA JR.
ARNOBIO LOPES ROCHA
ARTHUR CF
ARTUR AZEREDO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL PARALELA
AUGUSTO CESAR MAGALHAES CONSENTINI
AUTENIR DE REZENDE
BÁRBARA BRAGATO
BÁRBARA FURTADO
BEATRIZ COSTA BARBOSA
BEATRIZ TREZZI VIEIRA
BEATRIZ VIANNA HENRY
BEN-HUR DEMENECK
BERNARDO ALE ABINADER
BERNARDO BULCÃO DA SILVA
BERNARDO JUREMA
BETH SALGUEIRO
BIBIANA LEME
BIEL LARA
BREILLER PIRES
BRENO MORITA FORASTIERI DA SILVA
BRUNA ARCANGELO DE TOLEDO
BRUNA DE LARA MORAIS FERREIRA
BRUNA GOMES CARNEIRO
BRUNA POTENZA
BRUNO AZEVEDO ANDRIOTTI
BRUNO CAMILLOTO
BRUNO DE FIGUEIREDO E SILVA
BRUNO DOS SANTOS PEREIRA LEITE
BRUNO MIRANDA
BRUNO PASSOS
BRUNO VERGUEIRO
CAIO CÉSAR SPILLERE
CAIO RENNÓ JOSÉ
CAMILA ALAM NUNES
CAMILA B F BARALDI
CAMILA LOUSANA PAVANELLI DE LORENZI
CAMILA RODRIGUES DA SILVA
CAMILO MORANO VANNUCHI
CARINA KUNZE
CARINA PACCOLA
CARLA CAFFE
CARLA PAVAO
CARLA TROMBINI
CARLOS ALBERTO CARVALHO
CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA
CARLOS ALBERTO VICALVI
CARLOS AUGUSTO RUOCCO
CARLOS EDUARDO LIMA DA SILVA
CARLOS EDUARDO ZARPE
CARLOS NUNES DA COSTA
CARLOS R A GOUVEIA
CARLOS SOARES
CARLOS VON SOHSTEN
CAROL ALMEIDA
CAROL DE SÁ
CAROLINA BROGNARO
CAROLINA MÓR SCARPARO
CAROLINA OMS
CAROLINA PINHEIRO
CARU ALVES DE SOUZA
CARU MURICCA
CARU SCHWINGEL
CASSIO TONSIG
CATIA GOULD DE ASSIS
CECÍLIA BACHA
CECÍLIA GABRIELAN
CECILIA NEGRÃO
CÉLIA GENOVEZ
CÉLIA MEDINA
CELSO NUCCI FILHO
CELSO OLIVEIRA MARCONDES DE FARIA
CELY BERTOLUCCI
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL
CESAR AUGUSTO ZANIN FILHO
CÉSAR LOCATELLI
CIA TEATRO SEM CENSURA
CIBELIH HESPANHOL TORRES
CIDA VENTURA
CLARICE VAL
CLÁRISON DA SILVA AVELAR
CLARISSA MERTZ
CLAUDIA AIED VALADÃO
CLÁUDIA MALINVERNI
CLÁUDIA MARIA VILAR DE MELO
CLAUDIANA CAMPANHARO
CLAUDIO ANTONIO CAMPANA
CLAUDIO ANTONIO CAMPANA
CLAUDIO CAMARGO
CLAUDIO FRANCHINI
CLÁUDIO FREITAS GONÇALVES
CLAUDIO LUÍS DE SOUZA
CLAUDIO ROBERTO MOTTA JUNIOR
CLAUDIO SANTANA
CLAUDIO SOARES CAMPOS
CLEUBER PEREIRA
CLEUSA GARCIA
CONTRA REGRAS
CRIS CAMPOS
CRISTIAN CHINEN
CRISTIAN MARTINS
CRISTIANA GIUSTINO
CRISTIANE MELLO
CRISTIANE OLIVEIRA
CRISTIANE TAVARES
CRISTIANE TEIXEIRA RODRIGUES
CRISTIANO PAVINI
CRISTIELE ALMEIDA DE CASTRO
CRISTINA DA GAMA MÓR
CRISTINA MACHADO MAIA
CRISTINA NAUMOVS
CTB CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL
DACIO VILLAR
DALILA TELES VERAS
DALMO ALEXSANDER
DAMARIS GIULIANA MARTINS GONÇALVES
DANIEL BUENO CATEB
DANIEL CAMARGOS
DANIEL CUNHA
DANIEL DA ROSA VARGAS
DANIEL DE CARVALLHO SOARES
DANIEL FERNANDO FRANCENER
DANIEL LEMOS CURY
DANIEL MARCIS DEMETER
DANIEL MEIRINHO
DANIEL NAVARRO SONIM
DANIEL NOVAIS MARTINS
DANIEL QUEIROZ GALVÃO
DANIEL RIBEIRO
DANIEL SÁ FORTES GULLINO DE FARIA
DANIEL TREVISAN SAMWAYS
DANIELA AMENDOLA PINHEIRO
DANIELA ARRAIS
DANIELA DE CAMARGO BARROS AFFONSO
DANIELA MAYORCA
DANIELA SALOMÃO GORAYEB
DANIELA SANTIAGO
DANIELA TOMEI
DANILO CASTRO
DANILO CORRÊA SILVA
DANILO DA COSTA LIMA
DANILO MOREIRA
DANILO RIBEIRO CONDE
DANILO VALENTIN PEREIRA
DANILO VILAÇA
DARIO HONSHO
DAVI MOLINARI
DAVID LOJUDICE S.
DÉBORA BORGES
DEBORA MAMBER CZERESNIA
DEBORA PAZETTO FERREIRA
DÉBORA PISSARRA
DÉBORAH DE PAULA SOUZA
DEBORAH LEÃO WAINER
DEBORAH REGINA LEAL NEVES
DENISE BECKER
DENISE FARAGE
DIEGO BORIN REEBERG
DIEGO CAVICHIOLLI CARBONE
DIEGO MARCELO BIANCHI MENDEZ
DIEGO MORENO QUINTEIRO
DIEGO RIBEIRO MARQUES
DIEGO RISSATTO AUGUSTO
DIEGO SPIERING PIRES
DIOGO LEITE
DIOGO SOARES MARTINS
DIRCE QUINTINO
DJALMA MENEZES DE OLIVEIRA
DOMINGOS ANDRE CANADA
DORACI ALVES LOPES
DOUGLAS ALVES
DOUGLAS GERMANO
DOUGLAS MAY
DRICA MONTEIRO
EDELSVITHA PARTEL MURILLO
EDER LUÍS PARLADORE
EDER SANTOS SILVA
EDER SANTOS SILVA
EDILHO COSTA RABELLO CABRAL
EDILTON ERNANI KARAS
EDIMILSON LYRA DE SOUZA
EDNILTON SANTOS DE OLIVEIRA
EDSON APARECIDO DA SILVA
EDSON CORDEIRO DOS SANTOS
EDUARDO AUGUSTO SENA
EDUARDO DE ALMEIDA DANTAS
EDUARDO GRILLI
EDUARDO IZUMINO
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY
EDUARDO NUNOMURA
EDUARDO SURIAN MATIAS
EDUARDO TOMAZINE TEIXEIRA
EGBERTO NOGUEIRA
EGLE SPINELLI
ELAINE DE LUCA DOMITH GODINHO
ELAINE IORIO
ELENICE ROSA
ELIANE FACCION
ELIEGE FANTE
ELISA CARARETO ALVES
ELISABETE VINCENSI GABBI
ELISABETH NUCCINI
ELIZABETH FERREIRA
ELKE VANESSA BELO GIBSON DOS SANTOS
ELOIR FERNANDES MACHADO
ELTON DE OLIVEIRA MORAIS
ELTON EUCLIDES FERNANDES
EMERSON MARQUES PEDRO
EMMANUELLE CRISTINA ALVES BARBOSA
ERICA LUCIANA ALVES
ERICH VALLIM VICENTE
ERIKA ESPINDOLA FISCHER
ERIKA ESPINDOLA FISCHER
ERIKA FAE
ÉRIKA MARTINS DE ANDRADE
ERNANI LUCENA
ESMENIA VAZ
ESPAÇO REVISTA CULT
ESPER LEON
ETELMAR LUIZ SANTOS JUNIOR
EU MESMO
EVANDRO MESSIAS DA SILVA
EVARISTO ALMEIDA PRATES DOS SANTOS
FABIANA PACHECO
FÁBIO AUGUSTO DE MORAES FERNANDES
FÁBIO BARDELLA
FABIO DUARTE
FÁBIO EDUARDO DA SILVA
FABIO EMBU
FÁBIO LOPES BUSIAN
FÁBIO LÚCIO SANCHEZ
FÁBIO VANZO
FABRÍCIO ALVES
FABRICIO NORONHA
FATIMA TOMAS MUSACCI
FAUSTO SPOSITO
FELIPE CAMPOS PENHA
FELIPE CARUSO
FELIPE DUVARESCH KAMIA
FELIPE ISZLAJI DE ALBUQUERQUE
FELIPE ISZLAJI DE ALBUQUERQUE
FELIPE QUINTINO MONTEIRO LIMA
FELIPE SCHMIDT FONSECA
FELIPE VILLELA
FELIPE ZANONI
FELIPPE RODRIGUES
FELIPPE SAMMARCO
FERNANDA CARPEGIANI LOPES
FERNANDA CURY CABRAL
FERNANDA DE ARAÚJO PATROCINIO
FERNANDA DE PAIVA LIGABUE
FERNANDA FONSECA
FERNANDA LOUREIRO
FERNANDA MELLO MENA
FERNANDA NASCIMENTO
FERNANDA PAGIORO DA CUNHA
FERNANDA SALLA MARTINS
FERNANDA TELLES RIBEIRO
FERNANDO BRUGNERA DE MORAIS
FERNANDO DUARTE CALDAS
FERNANDO GOMES FREIRE
FERNANDO VALENCIA
FILIPE GALGANI
FILIPE MUNIZ FATEL
FLAVIA GIANINI
FLAVIA MARTINS Y MIGUEL
FLÁVIA TONALEZI
FLÁVIO GERALDO VIEIRA
FLORESTAN FERNANDES JÚNIOR
FÓRUM NACIONAL PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO — FNDC
FRANCINE MALESSA
FRANCISCO A. FERREIRA NETO
FRANCISCO GABRIEL REGO
FRANCISCO JUNIOR
FRANCISCO MALLMANN
FRANK ALEXANDER LANZ MANRIQUE
FREDERICO BARÃO CALLAMARI
FREDERICO DE ARAUJO
FREDERICO MOSCHEN NETO
FREDERICO RIBEIRO MARTINS
FRIDO CLAUDINO
GABRIEL CALOU
GABRIEL CHAIM
GABRIEL COLUSSO
GABRIEL FEHR
GABRIEL POSSAMAI BONETO
GABRIELA BATISTA
GABRIELA FRANZ
GABRIELA LEAL
GABRIELA MIRTES
GABRIELLA CONTOLI
GEORGE KILMER CHAVES CRAVEIRO
GERALDO FERREIRA DE ARAUJO FILHO
GERALDO MAGELA DA TRINDADE
GERIA MARIA MONTANAR FRANCO
GERMANA LÓPES SOUZA
GERSON LUIZ DESLANDES
GESTO
GIL FABIANO BARBOSA
GIL MAR AZ
GILBERTO ALFREDO PUCCA JUNIOR
GILBERTO DE CARVALHO SOARES
GILBERTO GARCIA DA COSTA JR
GILSON PACKER
GÍLSON VASCONCELOS DOBBIN
GIOVANA PAIVA DE OLIVEIRA
GIOVANNA BELTRÃO
GIOVANNA RIATO
GISELA MARIA MOREAU
GISELLE BEIGUELMAN
GISLENE MADARAZO
GLAUBER BOLZAN DE ASSIS LIMA
GLAUCIO SANSEVERO
GRAZIELA ARAUJO
GRAZIELA BIANCHI
GUI GALEMBECK
GUIDO ROSSETTO MORAES
GUILHERME AUGUSTO VALENTE
GUILHERME IMBIRIBA GUERREIRO NETO
GUILHERME LINO MARTINS
GUILHERME SOUZA MAGALHÃES
GUILHERME WERNECK
GUSTAVO ADOLFO R. MELLO
GUSTAVO BRONDANI SCHENKEL
GUSTAVO CARNEIRO
GUSTAVO CARRATTE
GUSTAVO FERREIRA CORREIA
GUSTAVO FERREIRA SANTOS
GUSTAVO MARCHETTI
GUSTAVO MARTINS
GUSTAVO MIRANDA FERREIRA
GUSTAVO SÉRVIO
HEITOR CORREIA
HEITOR DE ANDRADE SILVA.
HELENA SINGER
HELOISA BALLARINI
HEMANUEL JHOSÉ ALVES VERAS
HENRIQUE APARECIDO MARSON
HENRIQUE DONNABELLA
HENRIQUE PENILDON CARTAXO
HERBERT DE TEJO PEREIRA
HERMANN SCHIFFER
HIGGO BRAGA
HIPÓLITA SIQUEIRA DE OLIVEIRA
HUMBERTO KIKUCHI
IAN MAENFELD
IARACI FERNANDES ADVINCULA
IDA PIETRICOVSKY DE OLIVEIRA
IDALMYR WILLY PRESOTTI HENSCHKE
IMAGINA COLETIVO
INGRID DOS SANTOS FURTADO
INGRYD RIOS
IONE CARDOSO DE OLIVEIRA SANTOS
IRENE KABENGELE
IRINEU MOREIRA FERNANDES
ISABEL AMADO
ISABEL FRONTANA CALDAS
ISABEL MORAES
ISABELA M P RINALDI P RINALDI
ISABELA PALHARES
ISABELLA MARQUES GONÇALVES DE SOUZA
ISADORA BRANT
ISAIAS ARAÚJO
IVAN SILVEIRA DA COSTA
IZABEL CABRAL
JAILSOM LEANDRO DE SOUSA
JAIME FARIAS
JAIRO AUGUSTO DOS SANTOS
JAIRO MARQUES
JAMILLE NIERO
JANAÍNA LESLÃO GARCIA
JANE NUNES
JANINE MORAES
JAYME FILHO
JEAN BOËCHAT
JEAN SCHARLAU
JEFERSON DOS SANTOS GOMES
JEFFERSON ALVES DE LIMA
JÔ CARVALHO
JOANA CUNHA DE HOLANDA
JOANA SUAREZ
JOANNA SAVAGLIA
JOÃO AUGUSTO CRISTELI DE OLIVEIRA
JOÃO B. R. CARVALHO NETO
JOAO BOSCO ALVES SOUSA
JOÃO CARLOS DA LUZ
JOÃO FERNANDES FILHO
JOAO GABRIEL LIMA PRIOLLI
JOÃO MALDOS
JOÃO PAULO MEHL
JOÃO PAULO RODRIGUES
JOAO PAULO SOARES
JOÃO VICENTE SILVA CAYRES
JOÃO VICTOR BARISON DE OLIVEIRA
JOAQUIM MAURICIO ATHAYDE FILHO
JOB FELÍCIO BORBA
JOEL SILVEIRA LEITE
JONAS DE SOUZA
JONATAN LOPES AMARANTE
JORDAN MICHEL MUNIZ
JORGE COSTA
JORIMA VALOZ DOS SANTOS
JORNADA PELA DEMOCRACIA
JORNALISTAS LIVRES
JOSÉ ALBERTO
JOSÉ ALUÍZIO SOUZA PESSOA
JOSÉ AMANCIO DA SILVA FILHO
JOSÉ AUGUSTO “GUTTO” WENDLER
JOSE ELIANO VITAL RANGEL
JOSÉ FRANCISCO DIORIO
JOSÉ GILBERTO CUKIERMAN
JOSÉ HENRIQUE DUARTE NETO
JOSÉ HENRIQUE LOPES
JOSÉ LUIZ DE SOUZA
JOSÉ PAULINO ABRANCHES NETO
JOSÉ PAULO DOS SANTOS DE CAIRES
JOSÉ VERMOHLEN
JOSEFA BATISTA LOPES
JOSEFA FAUSTINO MARQUE
JOSI LAHORGUE
JOVANIL OLIVEIRA
JUAREZ PAULO BRAGA ZAMBERLAN
JUCIMAR COELHO BARBOSA
JULIA ALVES
JÚLIA BARNABÉ
JULIA KOVENSKY
JÚLIA LANZ MONTEIRO
JULIA NAIDIN
JULIA VILELA
JULIAN RODRIGUES
JULIANA CESAR
JULIANA DALBOSCO
JULIANA MATSUOKA PASTA
JULIANA SIMÕES COSTA
JULIANO BORGES
JULIANO CUSTÓDIO SOBRINHO
JULIANO RODRIGUES DE LIMA
JULIO CESAR DA CRUZ
JULIO LIMA
KAMILLA MORAIS
KARLA THATIANA LIMA SOARES
KAROLINA BERGAMO
KATIA GUILHERME
KATIA MARIA ALEXANDRE BRASIL
KELLY MARCIANO
KENNY MORIYA
KERISON LOPES
KEYCIANE PEDROSA
KILVIA CRISTINA CARNEIRO
KIM DORIA
KLAUS MAIA SCHMAELTER
KRISTIANE CÊRA CARVALHO
LAIANE VILANOVA
LAÍS VITÓRIA CUNHA DE AGUIAR
LARA LINHALIS
LARISSA DE BRITO VELOSO
LARISSA GOULD
LARISSA GOULD
LARISSA LIMEIRA GRUTES DA SILVA
LARISSA SANTIAGO ORMAY
LAU DÍAZ ABRAMO
LAURA CAPRIGLIONE
LAURA JUNE XAVIER
LAURA JUNE XAVIER
LAURA PEIXOTO
LAURA SALES MAGALHÃES MOTTA
LAURO SPINELLI
LÉA MARQUES
LEA VAN STEEN
LEANDRO BORTOLON
LEANDRO CRESPO ZIOTTO
LEANDRO JOSÉ DE OLIVEIRA
LEANDRO MEDEIROS SANTOS
LEANDRO TAQUES
LEANDRO TEODORO FERREIRA
LEDA ANTUNES
LEDA VIVIANE PAVAN DE MEDEIROS
LENA K A CASTELLON
LEO GERMANI
LEONARDO DE BARROS
LEONARDO DUPIN
LEONARDO ESCOBAR
LEONARDO FELTRIN FOLETTO
LEONARDO PINTO SILVA
LEONARDO S. B. E ANA CAROLINA S. A.
LETICIA BRAUN
LETÍCIA LOPES DE SÁ ABDO
LEUSA REGINA ARAUJO ESTEVES
LIANA MELO
LIANE ROSSI
LÍBIA XIMENES
LIGIA ARNEIRO TEIXEIRA DESLANDES
LIGIA DE MORAIS OLIVEIRA
LINALVA RIBEIRO DOS SANTOS
LINEU NORIO KOHATSU
LISMARA DE OLIVEIRA
LOOP B
LORENZO ALDÉ
LOURIVAL CARNEIRO
LUANA LILA
LUCAS FALCÃO
LUCAS SIQUEIRA DE CARVALHO
LUCIA HAYGERT
LUCIA HELENA RODRIGUES ZANETTA
LUCIANA BARRETO NEVES
LUCIANA CAPUANI MASINI
LUCIANA GONZAGA
LUCIANO CARON DE OLIVEIRA
LUCIANO MORAES
LUCIANO PEREIRA
LUCIANO VETTORETTI
LUCIO TADEU PEREIRA
LUIS AUGUSTO SIMON
LUIS FELIPE ARTEN
LUIS FELIPE VALLE
LUÍS OTÁVIO RIBEIRO
LUISA BELTRAMI
LUISA STERN
LUÍSA TORRE
LUIZ ANTONIO CRUZ BARRETO
LUIZ ANTONIO DA CRUZ ARGOLLO
LUIZ CESAR NUNES CAVALCANTI
LUIZ FELIPE NETTO DE ANDRADE E SILVA SAHD
LUIZ FERNANDO JUNCAL GOMES
LUIZ HENRIQUE DE PAULA CONCEIÇÃO
LUIZ HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS
LUIZ OTAVIO CRUZ TEIXEIRA
LUIZ RAFAEL V MALUF
LUIZ RECAMÁN
LUIZ SANTELLI
LUIZA MONTEIRO AREAS
LUTI GUEDES
MAITE FERNANDEZ GAUTO
MANECO GUIMARÃES
MANOEL FERREIRA
MANOEL OSVALDO MELLO JUNIOR
MARA CRISTINA GAMA
MARA REGINA CAMARGO
MARCELA DE CASTRO BASTOS
MARCELA DE CASTRO BASTOS
MARCELA XAVIER SITÔNIO LUCENA
MARCELLO NATHAN MELO FERNANDES DOS SANTOS
MARCELO BRANDT
MARCELO DE SOUZA QUEIROZ
MARCELO DIONISIO
MARCELO JOSÉ ABREU LOPES
MARCELO JUGEND
MARCELO LAGUNA
MARCELO MACHADO DE FREITAS
MARCELO MARANINCHI
MARCELO MIRANDA
MARCELO SOUBHIA
MARCELO VALADARES
MARCIA ABUMANSUR
MARCIA AMARAL
MARCIA BIRMAN
MARCIA CAMARGOS
MARCIA CHINELATO
MARCIA PARANHOS
MARCIA ROSA
MARCILIO ANDREY
MARCIO CAPRIGLIONE
MARCIO DIAS BONFIM
MARCIO FERRARI
MARCIO ISENSEE E SÁ
MÁRCIO MONETA
MÁRCIO SAMUEL KERBEL FIGUEIREDO SILVA
MÁRCIO SANTANA
MARCO ANTONIO
MARCO ANTÔNIO CARVALHO DE MORAES
MARCO ANTONIO LEITE DOS SANTOS
MARCO ANTONIO QUIRINO DOS SANTOS
MARCO AURÉLIO DA SILVA
MARCO AURELIO LOURENÇO DE ABREU
MARCONI CANUTO BRASIL
MARCOS ABRAMO
MARCOS ANDRE
MARCOS AURÉLIO DO AMARAL DE MENEZES
MARCOS BOFFA
MARCOS PAULO CARVALHO SANTANA
MARCOS PAULO FERREIRA DUARTE
MARCOS RAFAEL TOSETTI
MARCOS RAFAEL TOSETTI
MARCOS ROBERTO PERUCCI
MARCUS ROBSON NASCIMENTO COSTA
MARCUS RONN LEITE
MARCUS VINICIUS DANTAS DE QUEIROZ
MARGARIDA MUSSA TAVARES GOMES
MARIA AMELIA ROCHA LOPES
MARIA APARECIDA TRAZZI VERNUCCI DA SILVA
MARIA CAROLINA TOLEDO DUTRA RODRIGUES
MARIA CRISTINA FERNANDES
MARIA CRISTINA LAFAYETTE VALENTE
MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA AFONSO
MARIA DA GLÓRIA MEDICI DE OLIVEIRA
MARIA DE FATIMA BERTONCELLO
MARIA DE FATIMA NOBREGA MENDONÇA
MARIA DE FÁTIMA S. C. DE SÁ
MARIA DE LOURDES NASSIF
MARIA DEA CONTI NUNES
MARIA DO CARMO GOMES
MARIA DO ROSARIO SAMPAIO
MARIA ELISABETH GOIDANICH
MARIA ELIZABETH SEGURADO
MARIA FERNANDA CARDOSO DE MELO
MARIA FERNANDA CONTI
MARIA FERNANDA ROCHA FREITAS
MARIA HENRIQUETA ANDRADE RAYMUNDO
MARIA HIRSZMAN
MARIA HIRSZMAN
MARIA INES ADJUTO ULHOA
MARIA ISABEL CAMPOS MELLO
MARIA ISABEL DINIZ FERRAZOLI
MARIA ISABEL LIMONGI
MARIA IZABEL DE AZEVEDO MARQUES BIROLLI
MARIA IZILDA CAMILLO
MARIA LIGIA PORCHAT DE ASSIS
MARIA LUCIA DO NASCIMENTO RANGEL
MARIA LUIZA LEVI PAHIM
MARIA REGINA DE QUEIROZ BACHIEGA
MARIA TERESA BARBOSA HUANG
MARIA THEREZA REIS
MARIANA CUNHA
MARIANA LACERDA GONÇALVES
MARIANA LINS LIMA
MARIANA PEREIRA EL-KADRI
MARIANA SOUZA
MARILIA FONSECA
MARÍLIA MONTEIRO
MARÍLIA MUNDIM DA COSTA
MARÍLIA PAIVA
MARINA ALVARENGA BOTELHO
MARINA ALVES NEDER
MARINA AMARAL
MARINA DIAS
MARINA IZIDORO
MARINA KNÖBL EVANGELISTA
MARINA MIYAZAKI ARAUJO
MARINA NABÃO DE MORAES
MARINA TERRA MACHADO RODRIGUEZ
MARIO CURY
MARIO DOMINGUEZ
MARISA SUZI DO NASCIMENTO
MARISTELLA BERGAMO FRANCISCO DOS REIS
MARLEN LIMA
MARLENE BERGAMO
MARLON CORRÊA
MARLY APPARERCIDA DE CASTRO FREIRE
MARTAMAIA
MASE BESSA DO NASCIMENTO
MATHEUS ALVES
MATHEUS DOS SANTOS FIGUEROA SANMARTIN PERIE
MATHEUS MARTINI
MATIAS MAXX
MAURI SARAIVA DE FREITAS FIUZA
MAURICE CASTRO DE ALMEIDA PRADO
MAURICEA ANDRADE FERREIRA LIMA
MAURICIO MORAES
MAURILIO LOVERDI
MAURO COPELLI
MAURO SCARPINATTI
MAYRA PINTO
MAYRA PONTES
MELINA CESAR
MICHELE BORGES DA COSTA
MICHELLE MIRANDA
MILENA HANNUD
MILENE AKEMI FUKUDA
MILTON LEITE
MIRIAM AUDI
MIRIAM GOES SHIBATA
MITSUE ACOSTA MURAKAMI
MÔNICA HELENA FIDELIS
MONICA ROLIM ZARATTINI
MONICA TARANTINO
MURILO GARCIA
MYKE SENA
NAIR RUBIA NASCIMENTO BAPTISTA
NATALIA CHERNOW
NATÁLIA YOSHIE OLIVEIRA FUKUDA
NATHAN CAMELO
NELSINHO SANTOS
NELSON MDP
NEUSA LIMA MEDRADO
NICHOLAS ALMEIDA
NIGÉRIA — COLETIVO E PRODUTORA
NILTON DEL VALLE RIBAS
NINA TURIN
NOEMIA TAKEMOTO
NORMA ODARA FES
OSCAR NETO
OSCAR ROSSE DE CARVALHO
OSCAR XAVIER
OZIE GHEIRART
PABLO MATHIAS
PABLO VILLAÇA
PAOLO COLOSSO
PATRICIA DE CICCO CANATO
PATRÍCIA LOUZADA DOS ANJOS
PATRICIA STAVIS DA SILVA
PATRICIA TAUFER ZANDONAI
PAULA CAPRIGLIONE
PAULA CAPRIGLIONE
PAULA CARVALHO
PAULA CARVALHO
PAULA COSTA CAMARÃO
PAULA DE ALMEIDA CARNEIRO
PAULA DESGUALDO
PAULA FERREIRA LEITE DA VINHA
PAULA GASPARINI
PAULA MARGARIDA CONCEIÇÃO ARAÚJO
PAULA MARTINELLI
PAULINHA BARRETO
PAULO ACCIOLY
PAULO BATISTA
PAULO DETONI
PAULO EDUARDO CASTELLO PARUCKER
PAULO FERNANDO A. SOARES
PAULO HENRIQUE MEDEIROS
PAULO HENRIQUE RIBEIRO DE ARAUJO
PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
PAULO SANTIAGO
PEDRO AGUIAR CHAVEDAR
PEDRO BEILER
PEDRO GASPARINI VICENTINI
PEDRO HENRIQUES
PEDRO IVO ALCANTARA
PEDRO LOUREIRO SEVERIEN
PEDRO LUIZ
PEDRO NATHAN
PEDRO RAFAEL VILELA
PEDRO SERGIO CARVALHO GONÇALVES
PHILIPE RAMOS PEDROSA
PLINIO LABRIOLA NEGREIROS
PRISCILA GONSALES
PRISCILLA CHANDRETTI VICENTE VAZ
PRISCILLA SCURUPA
PRODUTORA KING CHONG
RACHEL ELIAS ABIFADEL MONTEIRO
RAFAEL BEZERRA
RAFAEL COUTINHO MAYNENTE ANTUNES
RAFAEL JACINTO
RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA
RAFAEL MENEZES
RAFAEL MUSOLINO DE LAURO
RAFAEL PADU
RAFAEL PERSAN
RAFAEL ROMER
RAFAEL TAVARES SALLES
RANIRO COELHO
RAQUEL DREGUER
RAQUEL FORESTI
RAQUEL PIMENTEL AYRES
RAUL ERNESTO PEREIRA
RAVI SANTANA
RAVI SANTANA
REGIANE SILVESTRINI
REGINA SALOMÃO BRODBECK
REGINA TERRAZ
REGINALDO LAZARO DE OLIVEIRA LOPES
REGINALDO MATTAR NASSER
REGINALICE CERA DA SILVA
REINALDO AVERSA BARSUGLIA JUNIOR
REINALDO BARROS
REINAN MIRACLES
RENATA ASSUMPÇÃO
RENATA DE A MOURA
RENATA DE FRANÇA LIMA
RENATA FERNANDES DE ANDRADE
RENATA HUMMEL
RENATA MAGALHÃES
RENATO BRANDÃO
RENATO MAIA
RENATO MANFRIM
RENATO PELLEGRINI MORGADO
RENATO SCHERRER
RENATO STOCKLER
RENINA SANGERMANO VALEJO
RICARDO C SANTOS
RICARDO COSTA
RICARDO CURVELLO DALMASO
RICARDO PONTES
RICARDO RESENDE
RICARDO SENRA
RICARDO SOARES
RICARDO VIEIRA DE ALMEIDA SOBRAL
RICARDO VIEIRA ELIAS
RICARDO WHITEMAN MUNIZ
RICHARD CARVALHO DA SILVA
RICK PEREIRA
RITA DE CÁSSIA ALVES OLIVEIRA
RITA DE CASSIA BRANDÃO BARRETO
RITA DE CASSIA SALGADO GOMES
ROBERTA FERRAZ
ROBERTO LINSKER
ROBERTO MIRANDA ROCHA SOCORRO
ROBERTO NOZAKI
ROBERTO RABELLO DE LIMA
ROBINSON ESTRÁSULAS
ROBSON COLOSIO
ROBSON DE AGUIAR
RODNEI TEIXEIRA
RODOLFO JOSÉ DA COSTA VASCONCELLOS
RODOLFO PERES RODRIGUES
RODOLFO VALENTIM MACHADO
RODRIGO FIDELIS
RODRIGO ISHIGAKI
RODRIGO LUIS DE ANDRADE
RODRIGO MAIA
RODRIGO MAIA
RODRIGO ORTIZ VINHOLO
RODRIGO PIRES
RODRIGO ROCHA DA COSTA
RODRIGO SCHOLZ
RODRIGO SILVA
RODRIGO SILVA
ROGER LUIZ JOSLIN RODRIGUES
ROGERIO BERTANI
ROGÉRIO CONSTANTE
ROMEU AUGUSTO DE ALBUQUERQUE BEZERRA
ROMEU AUGUSTO DE ALBUQUERQUE BEZERRA
RONALDO A LENOIR
RONALDO ALMEIDA
RONALDO COUTINHO GARCIA
RONALDO MARTIM
RONIERE SILVA MENEZES
ROSA MARIA ALVES DE ALMEIDA
ROSANA BULLARA
ROSANA SANTOS JOTTA
ROSANGELA ESCORZA
ROSÂNGELA VIEIRA
ROSELI GOFFMAN
ROSSANA AROUCK DAMASCENO
ROWENA ALMEIDA DE OLIVEIRA
RUBEN BAUER NAVEIRA
RUBEN S ARAUJO
RUBENS ROJO ALMEIDA
RUI GOETHE DA COSTA FALCAO
SABRINA NINA DE SOUZA
SALETE MORAES
SAMARA BROCHADO
SANDRA CAVALCANTE
SANDRA MARIA DE CAMARGO
SANDRA TAGLIERI
SANDRA ZIMMERMANN
SANDRO GOMES
SANDRO VAZ
SANTIAINE JANDREY
SARAH BRITO
SATO DOBRASIL
SAULO ARAGAO SANTANA
SEBASTIÃO L MACHADO
SELSON GOMES
SERGIO AZEVEDO CAPILLE
SERGIO AZEVEDO CAPILLE
SERGIO DURAN
SERGIO MARCIO FERNANDES DE SOUZA TELLES
SERGIO MASSAYOSHI NUNOMURA
SERGIO URT
SERGIO URT
SÉRGIO WANKE
SHIRLEY RIBEIRO
SIDINEI LUCAS ALMEIDA GUIMARÃES
SIGNEY JOHN
SILVANA MARCONDES DE SALLES
SILVANA RUBINO
SILVIA MARTINS BAEDER
SILVIA OLIVEIRA MEDEIROS
SILVIO SIDNEY GOMES DOS SANTOS
SIMON FAN
SIMONE HARNIK
SIMONE RAFAELA VEDANA LAZARI
SIND.TRAB.EM AGUA ESG.MEIO AMB.EST.SAO PAULO
SMBUARQUE
SMURFVEGETARIANO
SOFIA CARVALHOSA
SOLANGE HETTE
SOLANO MIGUEL DE IBANHES
SONIA IMPERIO HAMBURGER
SOPHIA MEDEIROS
STAEL LUIZA ROCHA DE SANTANA
STEPHANIE HIROMI
SUAMI CAVALCANTI DE OLIVEIRA JÚNIOR
SUED MARIA PASSOS SILVA
SUZANA ALBORNOZ
SYDNEY CINCOTTO JUNIOR
TÁCIO FERRAZ
TATIANA ALBUQUERQUE GULO
TATIANE MAGA
TATIANE PIRES
TELMA CHRISTIANE DE OLIVEIRA DIAS
TEN SILVA NETO
TERESA DE LIMA PEROSA
TERESA MAS SANTACREU
THAIS AUGUSTO
THAIS YAMASHITA
THEREZA CHRISTINA CRUZ
THIAGO ANDRADE DE ARAÚJO
THIAGO BENEVIDES FERNANDES
THIAGO BRAGA DE LIMA
THIAGO EMANOEL FERREIRA DOS SANTOS
THIAGO ERMANO JORGE
THIAGO GOMES
THIAGO PESTANA PINTO
THIAGO SEGUNDO
THIAGO TEIXEIRA
THIAGO VERDE
THOMÁS CAMARGO COUTINHO
THOMAS MORGADO
THOMÁS MOTA
TIAGO AGUIAR FRANCO DE OLIVEIRA
TIAGO BOLZAN
TIAGO SOUZA MACHADO CASADO
TUCA VIEIRA
TÚLIO OTTONI
TULIO SIMÕES MARTINS PADILHA
TXAI FERRAZ
UIRÁ PORÃ
ULISSES GALETTO
UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
VALDIR APARECIDO BOFFETTI
VALÉRIA BARBALHO
VALERIA BINATTI
VALERIA DE BARROS SALEK
VALERIA FERRAZ SOARES
VALERIA OLIVEIRA
VALÉRIA SUELI DOS REIS
VALMIR ARISTIDES DE BARROS
VÂNIA BEATRIZ ARMADA VILELA
VANIA MARIA CURY
VANIA MARIA FERNE AUDI
VERA LUCIA DO AMARAL
VERA SOARES
VERIDIANA ALIMONTI
VERÔNICA GONÇALVES
VERONICA MACEDO
VICTOR RISSATTO
VICTOR SANTOS DEVEZA
VICTORIA AZEVEDO
VILMAR LUIZ
VINICIUS B. RODRIGUES
VINICIUS BINDÉ ARBO DE ARAUJO
VINICIUS CAVATTI CANCELIERI
VINICIUS G P DE SOUZA
VINICIUS GOMES
VINICIUS ROMANINI
VINICIUS TOMASI
VIRGINIA MESQUITA
VITOR BRANDÃO SABBAGH
VITOR CAVALCANTE
VITOR DIDEROT
VITOR FABIO NUZZI
VITOR HUGO BRANDALISE
VITOR MORENO
VITOR SAWAF
VIVI COSTA
VIVIAN ALONSO
VIVIANE ÁVILA
WAGNER ALOISIO DE LIMA RESENDE
WAGNER BASTOS FERREIRA
WAGNER DE ALCÂNTARA ARAGÃO
WALBER TEIXEIRA LUSTOSA
WANDERSON MANSUR
WARLEY ALVES
WELITON RODRIGUES DE OLIVEIRA
WENDY VILLALOBOS
WILLIANS DE JESUS SANTOS
WLADIMIR RAEDER ROBERG
WLAMIR BARREIRA
WOLGLAN DE ASTRÊ MELO
XICO SÁ
YAN BOECHAT
YARA KRUGEL DE MELO
YUMI SAKATE
YURI BATISTA
ZADY TINEN
ZÉ DO BÊLO
Você pode gostar
-
Jornalistas, veículos e entidades assinam manifesto contra censura e fake news
-
Apoie a campanha dos Jornalistas Livres para a América Latina!
-
Justiça confirma denúncias contra delegada Erika Marena e suspende censura à blog
-
Precisamos falar sobre democratização da mídia
-
Jornalista de Mato Grosso é perseguido por enfrentar oligopólio da mídia
-
O LENÇOL ESCRAVOCRATA DO AGRO É TOALHA DE MESA DO GOLPE
Mídia
“A Nossa Bandeira Jamais será Vermelha” é o filme da desgraça brasileira. E a culpa é da Globo!
Documentário do jornalista Pablo Guelli culpa a grande mídia e, em especial, a Globo, pela vitória do fascismo e pela derrocada do projeto popular. Foi tudo feito com mentiras, fraudes e manipulação sem limites
Publicadoo
5 anos atrásem
24/10/20
O documentário “A nossa bandeira jamais será vermelha”, dirigido pelo jornalista Pablo Guelli, é mensagem na garrafa lançada no mar de desesperança em que se transformou o Brasil. Só daqui a anos, quando o País recuperar a capacidade de se indignar, será possível entender, em toda sua extensão, a gravidade das denúncias contidas no filme.
Fraudes, empulhação, mentiras. O trabalho sujo da grande mídia brasileira. É essa a matéria-prima de que é feito o filme – todo ele dedicado a tentar explicar como chegamos a essa nauseante indiferença em relação à barbárie representada por Jair Bolsonaro (e daí essas 156 mil mortes por covid-19?); por fundamentalistas religiosos que preferem a morte de uma menininha estuprada a salvá-la de uma gravidez que não cabia nela; por incendiários do cerrado, da floresta Amazônica e do Pantanal, aos quais o sofrimento da natureza é apenas cena de videogame; e por fascistas em geral, que agora (Graças a Deus! Amém, Jesus!) podem comprar fuzis do Exército, cuja venda acaba de ser facilitada pelo governo federal.
Não adianta a Rede Globo, a Folha, a Veja fingirem ser oposição a tudo o que aí está. Eles são parte do monstro bolsonarista. Foram elas, e a desmoralização que provocaram com seu turbilhão de mentiras, despejado 24 horas por dia, todos os dias, ao longo de 16 anos, que criaram a desconfiança na Democracia, na Política, na Imprensa, na Justiça, no País, nos Brasileiros. Só podia dar no que deu.
Tornamo-nos um caso clínico de doença social, de fobia às diferenças, de maníaca disposição para o ridículo, de negação da realidade e da consequente denúncia dessa conspiração internacional chamada… Ciência.
“A nossa bandeira jamais será vermelha” é como uma sala do Instituto Médico Legal. Está lá, esticado na mesa de autópsia, o corpo do Brasil alegre e inzoneiro, do Brasil lindo e trigueiro, do Brasil, samba que dá, bamboleio que faz gingar, da terra de Nosso Senhor – e de Lula também.
O filme convocou uma junta de médicos legistas encarregados de investigar a causa-mortis daquele Brasil. Dos depoimentos consternados de Glenn Greenwald, Noam Chomsky, Luís Nassif, Xico Sá, Jessé Souza, Ricardo Melo, Ana Magalhães, Igor Fuser, Tales Ab’Saber e Rodrigo Vianna, emerge uma só conclusão. Foi a Rede Globo que matou o Brasil generoso que era o ideal de País saído da Constituinte de 1988. Foi a Rede Globo e seus comparsas menores, representados pela Editora Abril, pela Folha de S.Paulo, pela TV Record etc.
“Eu nunca vi um país com uma mídia dominante tão fraudulenta quanto a mídia brasileira”, resumiu Glenn Greenwald, do alto de seu prêmio Pulitzer, a suprema glória da imprensa ocidental.
Greenwald foi o jornalista responsável pelo desnudamento da Operação Lava Jato e do juiz Sérgio Moro, em reportagens publicadas pelo “The Intercept Brasil”, e o cara que tornou pública a imensa operação de espionagem global da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). Ele mostrou que o Grande Irmão existe e a privacidade, não. Que ninguém está a salvo dos olhos do Império.
Todos os depoimentos colhidos no filme tratam do caráter fraudulento da cobertura jornalística da grande imprensa brasileira, interessada antes de mais nada em assassinar as reputações dos integrantes do Partido dos Trabalhadores – e de Lula, em particular. E, depois, em criminalizar, processar, prender e, por fim, fazer desaparecer o maior partido de esquerda do Ocidente. E tudo bem que isso ocorresse ao arrepio da lei, em conchavos com o juiz Sérgio Moro e com os golden boys treinados por agentes americanos especializados na desestabilização de governos democraticamente eleitos.
A Globo hoje resmunga que está sendo atacada por Bolsonaro. Tadinha! Isso acontece porque ela mesma cavou a imensa cratera em que sua reputação de “mídia profissional e isenta” foi enterrada. Cavou com manipulações, com desfaçatez, com âncoras fazendo caras e bocas de indignação, a cada vez que pronunciavam as palavras PT, Lula ou Dilma. Cavou quando orquestrou uma manipulação em massa que destruiu a confiança da população na imprensa tradicional e jogou o país em direção ao fascismo.
Bolsonaro, que de bobo não tem nada, não perderia a oportunidade de solapar o incontrastável poder que a Globo tem sobre o Brasil (por que se manteria sob o tacão, podendo livrar-se dele?). E o presidente fascista também engrossou o coro brizolista: “O Povo Não é Bobo. Abaixo a Rede Globo!”
Não deixa de ser irônico: Bolsonaro, o maior beneficiário de todas empulhações, fraudes, falsificações, ardis, desonestidades e tapeações cometidos pela grande imprensa brasileira, agora se transforma no maior algoz do algoz do PT, de Lula e de Dilma.
E o resultado está aí: A Globo demitindo suas maiores estrelas do noticiário e da teledramaturgia, pra fazer caixa! O agravamento da crise eterna do SBT, a circulação decrescente dos grandes jornais e revistas. A falência da Editora Abril. Sobram a TV Record e o lumpesinato em forma de televisão, que é a RedeTV ou a Bandeirantes.

Foi o jornalista Pablo Guelli quem me chamou a atenção para o nome do documentário que o inspirou a realizar o filme que acaba de apresentar. Era um filme produzido pela britânica BBC, chamado “Muito Além do Cidadão Kane”, de Simon Hartog, exibido em 1993 pelo Channel 4, emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil, focalizando a figura de Roberto Marinho e comparando-o a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme “Cidadão Kane”, drama baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos.
O nome escolhido para o documentário sobre Roberto Marinho foi “Muito Além do Cidadão Kane”. A chave está no “Muito Além…”, ressaltando que o poder de manipulação e controle de Marinho sempre foi muito maior do que o do próprio Cidadão Kane. E foi, já que Hearst viveu em um país com milhares de jornais, revistas, TVs e rádios, competindo entre si, enquanto Marinho tornou-se o maioral entre apenas seis outros chefões da mídia brasileira – um caso espetacular de hiper-concentração da propriedade de meios de comunicação.
Mas talvez os herdeiros de Roberto Marinho tenham exagerado na fórmula, tornando-a antieconômica, algo que nunca ocorreu com Hearst. Os jornais de Hearst eram sensacionalistas? Eram. Mentiam? Mentiam. Manipulavam? Sim. Mas todo o espetáculo que propiciavam tinha como objetivo aumentar as tiragens, a receita publicitária e, ao final, a margem de lucro do negócio.
No Brasil, a espetacularização do linchamento da esquerda e do PT, de Lula e de Dilma, se foi eficiente para arrancar do poder o partido vencedor em quatro eleições consecutivas, ao mesmo tempo rasgou as relações de confiança que precisam existir entre mídia e consumidor. E isso foi feito a um ponto em que o negócio, tendo-se tornado deficitário, está em xeque.
Ou seja, a continuidade até o limite da exaustão do espetáculo farsesco destruiu boa parte da credibilidade da grande mídia. E a culpa é dela mesma.
Do filme de Pablo Guelli só sobra a mídia independente, multifacetada, carente de equipamentos, pobre. São os pequenos veículos-quixotes, que sobreviveram à indiferença do PT para com a centralidade das narrativas na definição do projeto coletivo de País. Sobram blogs e sites de esquerda, que sobrevivem hoje às redes de ódio mantidas pelo fascismo bolsonarista. Sobra a vontade desesperada de deixar para o futuro uma explicação generosa com o povo brasileiro, que não acabe depositando mais uma vez sobre os ombros desses milhões de homens e mulheres pobres, oprimidos e manipulados, a responsabilidade por sua própria desgraça. Não, não é culpa do povo. É dos mentirosos compulsivos e poderosos, em primeiro lugar a TV Globo. Por isso, mais uma vez: “O Povo Não é Bobo! Abaixo a Rede Globo!”
Serviço: O filme “A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha” estreou no dia 22 de outubro, nas plataformas NOW, iTunes, Vivo, Microsoft e Looke.
Avaliação: Imprescindível
Veja aqui a entrevista exclusiva feita com o diretor do filme “A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha”. Pablo Guelli:
Belo Horizonte
A ciranda das mulheres que percorre o Brasil em podcast
Publicadoo
5 anos atrásem
22/06/20por
Lucas Bois
Texto: Lucas Bois
Revisão: Ágatha Azevedo
Escutar notícias, ouvir uma narração e ser levado por uma trilha sonora… O que antes poderia ser um programa de rádio, hoje talvez seja um episódio de podcast. Esse fenômeno que invadiu a internet há poucos anos, continua em constante crescimento no número de ouvintes e se expande também na variedade de assuntos oferecidos. Atualmente, grande parte dos temas de podcasts estão relacionados à pandemia da COVID-19 ou ao contexto sócio-político decorrente do bom ou mau enfrentamento dos governos a essa crise mundial sanitária. No nosso país, a pandemia escancara as desigualdades ao evidenciar os problemas sociais que separam as classes econômicas da população.
Diante desse contexto, as jornalistas Raquel Baster e Joana Suarez decidiram mergulhar no mundo do podcast para contar histórias de mulheres brasileiras que enfrentam a pandemia, além dos desafios diários vividos cotidianamente. “A gente tem certeza que as mulheres sempre tem as melhores soluções. Ao reunir essas histórias, trazemos muitas ideias e inspirações, formando uma grande ciranda. Daí veio o nome do podcast: Cirandeiras“, conta Joana.
Para conhecer melhor esse espaço de webrádio e feminismo, os Jornalistas Livres fizeram um bate-papo com as jornalistas que contam sobre o processo de produção, a pandemia e a relação desse projeto com a democratização da comunicação.
Como começou
Raquel Baster e Joana Suarez já dividiam afinidades pelas pautas feministas e bastou apenas uma semana de quarentena para que colocassem o projeto do podcast em ação. Joana, que vem do jornalismo de redação, conta que já vinha se aproximando da rede de podcasts, refletindo sobre a acessibilidade do áudio e seu poder de democratizar: “A maioria dos textos que eu faço são textos enormes e tenho a certeza que muita gente não lê, principalmente as mulheres sobre quem eu falo. O áudio me atraía muito porque leva as pessoas a imaginarem, criar cenários e ir para outra dimensão. Agora na pandemia onde as pessoas estão confinadas, o podcast virou uma companhia, uma forma de sair de casa.”
Já Raquel trouxe ao universo do podcast, sua experiência com a comunicação popular: “Eu sempre trabalhei muito com rádio comunitária e me interesso por essa forma de comunicação que está mais próxima das pessoas. Por mais que ainda seja um novo tipo de mídia, o podcast traz as características do rádio, como as histórias contadas através de uma narração.”
Como é produzido
Muitas vezes, quem escuta um podcast não imagina o que pode estar por trás de sua produção. Segundo as jornalistas, a primeira coisa a fazer é pensar no tema e escolher as mulheres para as entrevistas, por elas chamadas de “cirandeiras”.
“Geralmente o episódio tem a ver com uma pauta que já trabalhamos anteriormente e assim, procuramos mulheres que já tivemos contato. Por coincidência, toda vez que decidimos uma pauta, acontece algo nacionalmente que se conecta ao programa.” Joana lembra que o episódio recente Pandemia na internet sobre segurança digital foi ao ar na mesma semana em que o Senado brasileiro discutia o projeto de lei que combate fake news, enquanto outra discussão acontecia nas redes sobre a exposição de dados pessoais dos usuários do aplicativo FaceApp.
Após o primeiro contato, elas fazem uma pesquisa sobre a cirandeira, enviam as perguntas e dão algumas dicas à entrevistada de como fazer uma boa gravação utilizando o próprio WhatsApp. Como essa orientação, muitas vezes, não é suficiente, nem sempre os áudios tem a melhor qualidade, “mas na pandemia tá tudo justificado”, comenta Joana.
Com as respostas da entrevistada, o roteiro chega a ter mais de 10 páginas e leva de 20 a 30 horas para sua elaboração. A cada episódio, uma delas toma à frente a função de escrever o roteiro, incluindo referências pessoais, e em seguida, a parceira acrescenta a sua parte. “A gente percebe que às vezes um tema muito comum para uma, pode ser muito complexo para a outra. A gente vai se complementando para facilitar o entendimento de quem escuta”, conta Raquel.
Depois do roteiro, vem a hora da gravação que exige algumas preparações, como escolher um horário silencioso do dia para gravar, desligar a geladeira e armar um pequeno estúdio caseiro com edredons. “O legal do podcast é que é uma mídia barata. Basta ter um celular, internet e gambiarras”, conta Joana dando risadas.
Retorno dos ouvintes
As jornalistas contam que 75% das pessoas que ouvem o podcast são mulheres e pertencem ao grupo social que elas convivem. Além do desafio de expandir a rede de ouvintes, elas relatam que ainda é uma grande dificuldade fazer com que o podcast retorne às pessoas entrevistadas e a outras mulheres que não estão acostumadas a esse tipo de mídia.
Raquel conta que a cirandeira Lia de Itamaracá, entrevistada no episódio Pandemia na Ilha, só pôde escutar o podcast após seu produtor viajar até a ilha onde mora para mostrá-la pessoalmente em seu celular. Lia é uma das mulheres brasileiras que ainda não fazem parte dessa grande rede de internet em 2020.
Um infográfico produzido pelo site iinterativa utilizando as fontes do IBOPE, Spotify Newsroom e ABPod, mostra que cerca de 45% do público dos podcasts é formado por homens, do sudeste do país, que pertencem às classes A e B e tem entre 16 e 24 anos. Segundo a pesquisa feita em 2019, 32% dos entrevistados nem sabiam o que é um podcast.
Se o podcast ainda é limitado a uma pequena parcela da população, o WhatsApp talvez possa ser um lugar mais democrático para a sua difusão. As jornalistas contam que decidiram fazer os episódios em formatos pequenos de até 30 minutos para conseguir enviar pelo aplicativo de mensagens e garantir que o podcast alcance o maior número de pessoas.
Democratização da comunicação
Para a jornalista Raquel Baster, é inevitável discutir o alcance dos podcasts sem pensar na democratização dos meios de comunicação no Brasil. Apesar do surgimento das novas mídias, grande parte das informações veiculadas é controlada por um conglomerado de grandes empresários que atendem os interesses privados dessa própria elite.
Segundo ela, “não adianta inventar a roda do podcast, sem falar da estrutura da comunicação no Brasil. Para tornar (a comunicação) mais acessível, precisamos discutir a concentração midiática. A internet ainda não é acessível para grande parte da população brasileira. Precisamos que o maior número de pessoas tenham acesso, mas que possam também alcançar os meios de produção.”
No episódio sobre trabalhadoras rurais, a entrevistada Verônica Santana fala sobre a dificuldade das agricultoras em conseguir se comunicar durante a pandemia, visto que o trabalho sempre foi presencial. “A gente tem muita dificuldade, tanto no domínio dessas ferramentas, como no desafio de que a internet não funciona na maioria dos nossos territórios rurais. No campo, a internet ainda não é uma realidade.”, diz Verônica.
Segundo a pesquisa TIC Domicílios, apenas 50% da população rural tem acesso a internet e esses números podem diminuir ainda mais de acordo com o recorte social e econômico.
Por outro lado, Joana revela seu otimismo no poder das novas mídias: “Acho que o podcast vai se democratizar como aconteceu com o Instagram. Quando a gente poderia imaginar ter acesso a sotaques das pessoas do sertão do Cariri?” Joana se refere ao podcast BUDEJO, de Juazeiro do Norte, e cita ainda o Radionovela produzido por alunos da UFPE em Caruaru, no agreste pernambucano, que narra em formato de radionovela O Alto da Compadecida em Tempos de Pandemia, adaptação da obra de Ariano Suassuna.
Para onde vai essa Ciranda
O podcast Cirandeiras teve início durante a pandemia, portanto grande parte dos seus episódios tem esse tema como contexto. No entanto, as jornalistas Raquel Baster e Joana Suarez pretendem continuar os episódios futuramente, indo a diferentes locais do Brasil para entrevistar de perto as mulheres que conduzem “as cirandas”.
Os episódios das Cirandeiras estão disponíveis nas plataformas mais conhecidas de podcast e tem a cada quarta-feira um novo episódio. Também estão presentes no Instagram, onde ocorrem as lives com as outras mulheres dentro das temáticas dos programas.
Brasília
Manifestações mostram que Bolsonaro desliza sem volta para o precipício
Publicadoo
5 anos atrásem
09/06/20
Por Ricardo Melo*
Que me perdoe Dacio Malta, um dos mais destacados jornalistas do país e produto de uma linhagem que vem de Octavio Malta, co-fundador da Última Hora e um dos mais brilhantes profissionais da grande imprensa quando ela podia ser chamada deste nome.
Mas o último artigo de Dacio aqui publicado, sobre o impeachment de Bolsonaro, ficou no meio do caminho.
Ele tem toda razão ao afirmar que Bolsonaro merece o impeachment diante da atitude do genocida, expulso do exército como terrorista, frente à Covid-19. Mas oscila quando diz que seus outros crimes foram “absolvidos” porque foi eleito em 2018.
Ora, Bolsonaro não foi eleito sob regras democráticas. Primeiro, beneficiou-se do impeachment irregular de uma presidenta legitimamente eleita. Depois, contou com o apoio sórdido de uma ação judicial conduzida contra Lula pelo seu futuro ministro, hoje “desafeto”, o infecto Sérgio Moro. Qualquer dúvida a respeito desaparece quando se consultam os diálogos trazidos a público pelo “The Intercept Brasil”. Lá se revela o caráter criminoso e parcial com que o Marreco de Curitiba manipulou o processo. Não bastasse isso, Bolsonaro beneficiou-se de uma máquina milionária de mentiras, orientada por assessores americanos e financiada por empresários brasileiros para espalhar fake news contra seus adversários.
Não fosse tudo isso, Lula teria ganho as eleições com folga ainda no primeiro turno. Até a rampa do Planalto sabe disso.
Bolsonaro é um presidente fraudulento, ilegítimo, com ou sem covid-19. Um usurpador. Sua trajetória neofascista, misógina, homicida, armamentista, desenvolvida durante 30 anos no Congresso, só se tornou “maioria nominal” graças a expedientes liberticidas e, sobretudo, porque contou com o apoio da elite apodrecida que prefere qualquer coisa, menos governos com algum viés social.
Sim, estes traços tenebrosos ganham tintas mais carregadas quando ele age como homicida assumido diante de uma pandemia devastadora. Transformou o Ministério da Saúde dirigido por militares desqualificados em um esconderijo de cadáveres.
Mas isso é apenas o ápice da trajetória de um desequilibrado a serviço do grande capital e seus asseclas na grande mídia, nas Forças Armadas, no Judiciário e no Legislativo. Bando de acólitos anti-Brasil. O conjunto da obra já é mais do que suficiente para expulsar Bolsonaro e sua gangue do poder que ele e sua turma de milicianos tomaram de assalto, pisoteando meios democráticos elementares.
Paradoxalmente, esse alucinado só está de pé por causa do isolamento que ele tanto ironiza. Estivesse segura de sair às ruas sem colocar em risco a própria vida, a população já teria dado cabo deste excremento. Isto já começou a mudar como mostraram as manifestações de domingo.
Este será o curso inevitável dos próximos momentos.
*Ricardo Melo, jornalista, foi editor-executivo do Diário de S. Paulo, chefe de redação do Jornal da Tarde (quando ganhou o Prêmio Esso de criação gráfica) e editor da revista Brasil Investe do jornal Valor Econômico, além de repórter especial da Revista Exame e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Na televisão, trabalhou como chefe de redação do SBT e como diretor-executivo do Jornal da Band (Rede Bandeirantes) e editor-chefe do Jornal da Globo (Rede Globo). Presidiu a EBC por indicação da presidenta Dilma Rousseff.
Leia mais Ricardo Melo em:
Pandemia: 1% mais rico do País não está nem aí para as mortes dos pobres
Trending
-
7 anos atrás
Lideranças evangélicas gravam vídeo em apoio a Fernando Haddad
-
Política7 anos atrás
A pergunta que precisa ser feita: Haddad foi mesmo o pior prefeito de São Paulo?
-
7 anos atrás
12 provas de que Bolsonaro não é patriota, nem honesto, muito menos cristão
-
Lava Jato6 anos atrás
Glenn Greenwald anuncia nova bomba: “Hoje é o pior dia para eles”
-
Educação6 anos atrás
O massacre que a TV não mostrou em Suzano
-
#EleNão7 anos atrás
Segunda ex-mulher de Bolsonaro acusa candidato de espancamento e “desequilíbrio mental”
-
Política7 anos atrás
Bolsonaro ameaça prender todos os que discordarem dele
-
Eleições 20187 anos atrás
Record entra na briga das pesquisas e indica o contrário do Ibope