Nazista de Unaí é denunciado à Justiça

 

Na noite do sábado, 14 de dezembro, clientes do bar Boteco acionaram a Polícia Militar. Agentes do 28º Batalhão foram ao local mas entenderam que o “caso em tela não se amoldava com precisão ao crime previsto no artigo 20”, conforme nota divulgada pela corporação. Eles orientaram a retirada da braçadeira “para evitar problemas de segurança”, e a “situação foi resolvida no local”.

A PM informou na ocasião que abriu procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais, observando que “repudia veementemente qualquer forma de discriminação e apologia ao crime por motivo de preconceito ou apologia a símbolos que denotem desrespeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, bem como reafirma seu compromisso com a proteção integral dos Direitos Humanos”.

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Um primo de Adjuto, Francisco Adjuto, chegou a publicar um texto no Facebook dizendo que “abomina” a atitude do parente e que ele sofre de “problemas psíquicos”.  “Abomino o que o meu parente fez, e, apesar de saber que ele enfrenta sérios problemas psíquicos de saúde, fato que é do conhecimento de várias pessoas que também o conhecem aqui na cidade, sei que ele agiu de maneira consciente, e, por isso mesmo, não passo a mão leve na sua atitude”, escreveu Francisco Adjuto, pedindo desculpas à “sociedade unaiense” pelo ocorrido. O sobrenome Adjuto é bastante conhecido na cidade de 75 mil habitantes por ser de uma família tradicional desde a fundação do município localizado próximo a Brasília.

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