— Porra! Quem é você?
— Tenho muitos nomes. — Disse o velho. — Mas pode me chamar Anhangá.
— Você não é real!
— Não?
— Não! É a porra de um sonho! Um sonho mau!
Li isso à época, boa crônica, em setembro de 2019, O TRISTE FIM DE JAIR MESSIAS BOLSONARO, por José Eduardo Agualusa,
https://visao.sapo.pt/opiniao/2019-09-26-o-triste-fim-de-jair-messias-bolsonaro/
Hoje vou entendendo que seu fim é sua glória. O ano passado morremos lentamente. Doença é assim, isso mesmo, realiza seu mau.
Felicidade de vírus, bactéria, fungo, pensamentos imbecis, é desestruturar.
É como um elefante marchando em um jardim de Burle Marx, apreciando outras estéticas, muitas cores, saberes, sabores e jeitos; tudo alimenta músculos primitivos, grandes membros, tradicionais articulações. Sutilezas não cabem em seres assim.
Sabedoria de fruto é a semente, é salvar-se, reservar, armazenar para arar depois. Ervas daninhas ocupam o roçado, alteram curvas de nível, causam voçoroca, acabrunham.
A gente se ilude, poetisa, crê a fundo, mas será uma longa euforia mercantil em solo tão rico, próspero à emoções adolescentes, pátria amada tão linda.
Não desanime.
Enfim, seguiremos, prosseguiremos, é fim de década, novo ano, longo ciclo.
Uma resposta
A sindrome de Estocolmoem sofismas ! Oh ! Como era gostoso o meu pudim de cachaça kkkkkkk . Que saudade dos tempos q eu filosofava e ganhava $ . Acabou !!