22 de abril é o Dia da Terra, da fibra ótica e do Acordo de Paris.
22 de abril, também, na história se afirma. Acharam o Brasil, e nele, pisaram os homens barbudos, fedidos, doentes.
Em 2020, após 519 anos, há isolamento social entre milhões. Há desavenças, discórdia entre governantes. Padres, pajés e pastores, pais de santos, sacerdotes diversos em um mix de ideologias , pandemia e um cardápio para genocidas e oportunistas, decidem um futuro, num planeta convalescente.
Tal Brasil, sopa de etnias e imigração, aguarda, interroga, espanta. O agente invisível solapa certezas, redefine princípios, interroga os santos e seus algozes.
A poesia insiste, a arte não cala, os tontos querem imiscuir-se.
Em 1500, no descobrimento, já se sabia dos perigos do contágio. Bom mesmo seria terem ficado em casa.