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“Trabalhar com Jean Wyllys era viver na mira do tiro”, diz ex-assessor

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O ex-assessor de imprensa do deputado federal Jean Wyllys escreveu com exclusividade para os

Jornalistas Livres e deu detalhes da rotina do parlamentar ameaçado de morte,

que vivia sob escolta armada 24 horas. Os bastidores da atuação parlamentar de Wyllys,

muitas vezes guardados a sete chaves pela sua assessoria

agora são revistos em detalhes no relato a seguir:

 

Quando as ameaças se intensificaram e a segurança armada começou a fazer a escolta do Jean, nossa vida também mudou. Os assessores precisaram cumprir um protocolo de segurança e, por muitas vezes, tínhamos que cancelar agendas, por causa das ameaças presentes.

Dois carros blindados e três seguranças acompanhavam o deputado. Se ele quisesse ir à padaria comprar um pão, não poderia ir sozinho. Não podia ir à praia, à casa de amigos e nem andar a pé nas ruas.

Certa vez, Jean se atreveu a sair de casa a pé para ir até a orla de Copacabana acompanhar um ato por liberdade religiosa. Resultado: foi agredido e insultado durante três quadras no percurso até o destino final. Em cada esquina, se ouvia uma barbaridade diferente.

No Parlamento, a situação também não era diferente. Eu tinha a tarefa de assessor de imprensa. Deveria atender, da melhor forma possível, os colegas jornalistas que buscavam diariamente informações sobre a atuação parlamentar de Jean e notícias sobre seus posicionamentos políticos.

Outros assessores sempre o acompanhavam nos corredores da Câmara até o plenário e relatavam que era comum outros deputados xingarem-no de “queima-rosca”, “viadinho”, “bicha louca” e uma lista de insultos, em sua maioria, homofóbicos.

Segundo colegas de gabinete, Jean deixou de usar o banheiro compartilhado entre os deputados para evitar aborrecimentos. Era só ele entrar que começavam as piadas entre os “machões”. As mesmas que eu e ele ouvimos na quinta série no colégio. O mesmo bullying homofóbico. Os babacas não amadureceram, só viraram deputados.

Entrar naquele carro gigante e blindado para cumprir agenda com Jean, era como viver na mira do tiro.

Ele estava na mira, nós sempre soubemos.

Nós, ao lado de Jean, estávamos em situação similar à do motorista Anderson Gomes e da assessora de imprensa, Viviane, que sempre acompanhavam a vereadora Marielle Franco.

Depois que Marielle e Anderson foram assassinados no Rio, as ameaças contra Jean se intensificaram. A decisão dele tem um significado: ele não quer o mesmo fim.

Lembro que chegaram a colar um adesivo na porta do gabinete em Brasília com os dizeres: “Bolsonaro vive”…

Sete dias após a execução de Marielle, durante uma homenagem na Cinelândia, soubemos que nossas redes receberam notificações com ameaças e indicações exatas sobre os locais por onde passávamos.

Jean fez a coisa certa.

Respeitamos a decisão. Ele precisa se fortalecer e cuidar de sua vida. Viver na mira do tiro é uma maldição que eu não desejaria para ninguém. Em 8 anos de atuação parlamentar, ele melhorou a vida de muita gente. Revolucionou a minha. Me fez entender que somos milhões e que a luta mundial pela garantia de direitos da população LGBT é irreversível.

Seguiremos!

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O Bolsonaro de sempre: porrada na boca do povo e de quem revela seus crimes

Já para os amigos milicianos, a famiglia delinquente e o grande capital é sombra, água fresca, Rodrigo Maia e o STF acovardados

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Bolsonaro é porrada @Antonio Cruz/Agência Brasil

É conhecida a fábula do Sapo e o Escorpião. Certo dia, o escorpião pediu ajuda ao sapo para levá-lo a outra margem do rio. O sapo temia ser picado, mas o escorpião garantiu que não faria isso, pois se o sapo morresse, ele também morreria afogado. Com a explicação convincente, o sapo decidiu ajudar o “amigo”, mas no meio do rio recebeu a picada mortal. Antes de morrer perguntou: “Por que você fez isso?” O escorpião respondeu: “É da minha natureza”. Assim age Bolsonaro. Como o escorpião.

Por Dacio Malta*

Sempre foi assim, e assim continuará.

A trégua que ele deu ao país, após a prisão do amigo Queiroz, foi para inglês ver.

O capitão é caso perdido.

Nem curso intensivo da Socila  — escola tradicional no ensino de etiqueta e boas maneiras — daria jeito no capitão meio bandido, meio desastrado, mas completamente ignorante.

A resposta dada ao repórter de “O Globo”, que perguntou ao presidente por que a terceira primeira-dama Michelle recebeu R$ 89 mil de Queiroz, mostrou um Bolsonaro em sua forma mais genuína:

 —Minha vontade é encher sua boca de porrada.


Um milhão de tweets já publicados contra a declaração, em nada mudará seu comportamento.

O capitão é assim.

Desastrado ao ponto de, no Piauí, pegar um anão no colo pensando ser uma criança.

Grosso ao dizer, em Mossoró, na mesma semana, que na política “sou imbrochável”.

 —E não é só na política não. Eu tenho uma filha de 9 anos de idade, que foi feita sem aditivo.


Em princípio teremos de conviver com a besta por mais dois anos e meio.

Supersticioso, o presidente da Câmara não quer discutir o impeachment.

E tem lá suas razões.

A pandemia é a desculpa, mas a razão verdadeira é o apoio do centrão ao presidente que, junto com os R$ 600,00 alçou sua popularidade a 37% de aprovação, o que é muito pouco, mas suficiente para segurá-lo no cargo.

Obviamente, é preciso haver o combate diário não só contra ele, mas também contra os Ernestos, as Damares, os Ônixs, os Pazuellos, os Salles, os Mendonças e todos aqueles que insistem em avacalhar o país aqui e no exterior. E em especial ao Corisco do Lampião, e que atende pelo nome de Paulo Guedes.

Nos próximos 28 meses ainda iremos sofrer e nos envergonhar por termos de conviver com um presidente tosco com viés miliciano.

Mas ele passará.

Sua força é com um castelo de cartas.


Quis fazer um partido para chamá-lo de seu, e disputar as eleições deste ano, mas já sabe que não conseguirá formá-lo nem para 2022. Precisava do apoio de 492 mil eleitores, mas só conseguiu 15.762 apoiadores.

A resposta virá.

E o melhor.

Ele, e os filhos bandidos, terão o destino que merecem: a cadeia.

*Dacio Malta trabalhou nos três principais jornais do Rio – O Globo, Jornal do Brasil e O Dia – e na revista Veja.

Leia mais Dacio Malta em:

HTTPS://JORNALISTASLIVRES.ORG/BOLSONARO-FACILITA-FUGA-DE-ABRAHAM-WEINTRAUB-PARA-OS-ESTADOS-UNIDOS/

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Brasília

Racistas, fascistas, não passarão!

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Em um lado da Esplanada dos Ministérios, um ato em defesa da democracia, contra o racismo e o fascismo. No outro, a marcha do ódio e antidemocrática dos bolsonaristas defendendo o mesmo de sempre: fechamento do STF, intervenção militar, morte aos comunistas, maconheiros e outros absurdos.

Houve muita provocação verbal dos dois lados, mas apenas os bolsonaristas tentaram criar um embate físico, ao cruzarem a barreira policial no gramado central, para correr entre os manifestantes antifa. A polícia? Parecia mais preocupada em intimidar aqueles que defendem a democracia. Mas a resposta dos que lutam contra o racismo e o fascismo foi linda: muito grito de luta, um ato cheio de emoção e sem violência, como era esperado.

Confira a galeria de imagens da cobertura dos Jornalistas Lives em Brasília

Galeria 1- Fotos: Leonardo Milano / Jornalistas Livres

 

Galeria 2- Fotos: Matheus Alves

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#EleNão

Ato na Paulista, neste sábado (13/06), faz protesto “contra governo da morte”

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Neste sábado (13/6), a avenida Paulista será o espaço de mais uma manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O ato está sendo organizado por grupos sem vínculos partidários ou institucionais, que protestam contra o genocídio produzido pela irresponsabilidade do governo federal diante da pandemia do Covid-19 e contra a violência policial e estatal que vitima os brasileiros mais pobres e vulneráveis.

Bolsonaro, que já vinha pressionando prefeitos, governadores e empresários para um “retorno à normalidade”, antes mesmo do Brasil atingir o pico da pandemia e a contaminação estar controlada, estimulou, em live transmitida na úlltima quinta-feira (11/06), que a população invada os hospitais, filme os leitos e envie as imagens para a Polícia Federal e para a Abin, colocando em cheque os números apresentados pelas secretarias de saúde de estados e municípios. De acordo com nota divulgada pelo grupo que organiza o Ato, não resta outra alternativa que não seja ocupar as ruas e confrontar o governo com os resultados de sua própria política, “o Brasil não pode mais aguentar duas crises ao mesmo tempo: a pandemia e Bolsonaro. Uma se alimenta da outra. A única maneira de lutar contra a pandemia é derrubando este governo irresponsável. Não sairemos das ruas até que ele caia”.

Jair Bolsonaro também ameaçou, nesta quinta-feira (11), vetar a prorrogação do auxílio emergencial, caso o Congresso mantenha o valor de R$ 600. A proposta apresentada pelo governo é reduzir o valor pela metade, para mais dois meses de auxílio.

“A função primeira de um governo é proteger a população. Bolsonaro e seus seguidores zombam dos mortos e conspiram contra políticas que poderiam salvar vidas”.

 

 

 

Outra medida tomada por Bolsonaro esta semana, que vai de encontro às reclamações do Ato Contra o Governo da Morte, foi a exclusão da violência policial do relatório sobre violações de direitos humanos, uma tentativa clara de maquiar os números, assim como é a política oficial com o Coronavírus.

Serão distribuídas para os manifestantes, 500 fotos com vítimas da violência do Estado na ditadura e nos dias atuais, pela polícia e Covid-19. O uso de máscaras e a observação da distância de dois metros uns dos outros será obrigatório. Uma equipe irá garantir a distância e a segurança dos participantes.

O Grupo que organiza a ação é apartidário e espontâneo, composto por ativistas, artistas, advogados, professores, profissionais de saúde, estudantes, comunicadores. Cidadãs e cidadãos que não verão calados mais um genocídio do Estado brasileiro contra o seu povo.

Leia a íntegra do manifesto:

 

 

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