O massacre de Manaus visto pelo juiz responsável

Luís Carlos Valois é o juiz da Vara de Execuções Penais incumbido do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (o Compaj). Com 1.072 detentos, localizado na Rodovia BR 174, Km 8, o presídio localiza-se em Manaus. Foi nesse presídio que ocorreram as mais de 60 mortes em condições trágicas, que abalaram o país na noite do primeiro dia de 2017. Valois acompanhou ‘in loco” as negociações no presídio rebelado, a pedido da própria Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas.

Jornalistas Livres foram ao encontro do juiz que, serenamente, explicou o drama que está acontecendo neste momento no sistema penitenciário amazonense. De perfil garantista dos direitos dos condenados, e contrário ao populismo penal, Valois é um antagonista dos que defendem o encarceramento em massa —por isso, ele passou toda a segunda-feira sendo acusado de “defensor de bandidos”.

A entrevista a seguir foi feita na noite de segunda-feira (2/jan) pela repórter Macarena Mairata, de Manaus (AM), dos Jornalistas Livres.

Em defesa da vida, pelos Direitos Humanos, nós repudiamos o lema do “Bandido bom é bandido morto!”

Pela vida e pela dignidade humana. Sempre e apesar de tudo!

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