Mulher e indígena

As mulheres indígenas invadirão nossa praia, a capital dos ternos e gravatas. 

 

Há uma revolução nas aldeias, novos fatores de poder e jeito de caminhar.

 

 

É clássica a imagem da mulher Kayapó, Tuíra, com seu facão lambendo a face do diretor de empresa, pontuando sua visão do mundo,  exigindo respeito ao índio. 

Sônia Guajajara ousou ser candidata à vice-presidência da república, Joênia Wapichana tornou-se a primeira deputada federal, voz permanente no parlamento nesses dias difíceis.

 

A visibilidade da mulher indígena sempre foi estereotipada e reduzida ao imaginário da sexualidade do colonizador. Hoje elas vão unidas, fortes, cantando sempre seus hinos de guerra à frente de todo movimento. Com graça e severidade protestam, com velhos guerreiros vão pra cima do invasor, contestam. 

Com o tema Território: nosso corpo, nosso espírito, de 9 a 13 de agosto, em Brasília, pretendem reunir milhares de mulheres de várias etnias distintas, de muitas aldeias do país.

 

A coordenação da Marcha realiza a arrecadação de recursos através da doação voluntária de simpatizantes e organizações parceiras.  O objetivo é dar visibilidade às ações das mulheres indígenas discutindo questões inerentes às diversas realidades, a garantia dos direitos humanos e o cuidado com a terra, o território indígena, com o corpo e o espírito da humanidade.

Saiba mais e colabore em:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/apoie-o-1-encontro-de-mulheres-indigenas

 

imagens por Helio Carlos Mello©

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornalistas Livres

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