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MANTENHO O QUE DISSE.

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A exposição fotográfica ‘Mantenho o que disse’, que será inaugurada em Montevidéu no dia
14 de abril revela, em oitenta painéis, as condições em que vivem os indígenas da segunda maior
etnia brasileira, os Guarani e Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. O ensaio é resultado do trabalho de
três anos da brasileira Ana Mendes e do uruguaio Pablo Albarenga.

A exposição traz algo curioso. Ao lado das imagens, frases de políticos brasileiros ditas em
situações públicas, discursos ou entrevistas, compõem um cenário que hora é de tristeza, ironia ou
indignação. Difícil não se consternar ao ver a imagem de uma criança no hospital e ler “Estão
aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo que não presta, estão aninhados ali”, dita por um
deputado federal em 2013. A tentativa dos autores é levar o público a reflexão crítica sobre o que é
dito explicitamente por políticos brasileiros no que se refere a questão indígena. São 15 frases, dentre
elas:

“Vamos parar com a essa discussão sobre terra. A terra enche barriga de alguém?” ou “Temos
que produzir sustentabilidade. Ensinar a pescar.”.

 

 

 

 

Luego de la ataque conocido como la masácre de Caarapó, donde Clodiodi Aquileu, indígena de 23 años, perdió la vida. Los indígenas recogieron varios cartuchos de bala. Retomada Kunumy Verá Poty, Caarapó, MS. 
–
After the attack known as the massacre of Caarapó, where Clodiodi Aquileu, a 23-year-old indigenous, lost his life. Their relatives collected several bullet cartridges. Retaked land Kunumy Verá Poty, Caarapó, MS.

O ensaio, entretanto, não trata somente temas pesados e de difícil digestão. Ao contrário,
Ana e Pablo buscaram retratar o cotidiano dos indígenas. Os momentos de alegria e carinho também
estão lá. “A gente vem de uma escola da fotografia documental humanista que tem a intenção de
denunciar sim, mas também de criar empatia. Eu fotografo um indígena do mesmo jeito que
fotografo minha família, com amor.”, afirma Ana.

Enterro do agente de saúde indígena Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, 23 anos, Reserva Te’ykue, Caarapó, MS

‘Mantenho o que disse’ é uma realização do Centro de Fotografia de Montevideo (CDF) e
ficará aberto à visitação, na Fotogaleria Prado, na cidade de Montevidéu, até 11 de junho. Junto a
programação da exposição haverá bate-papo com os autores e uma oficina de fotografia de João Roberto
Ripper, fotógrafo brasileiro que assina o texto de abertura da mostra.

Índios Guarani e Kaiowá fazem uma vigilha em frente ao Supremo Tribunal Federal em Brasília em protesto contra o marco temporal e outras demandas relacionadas a demarcação de terras e violação de direitos no estado do Mato Grosso do Sul.

Av. 18 de Julio 885
(entre Andes y Convención)
CP 11100. Montevideo. Uruguay
Tel: [598 2] 1950 7960
Mail: CdF@imm.gub.uy
Lunes a viernes de 10 a 19.30 horas
Sábados de 9.30 a 14.30 horas

Onde: Fotogaleria Prado, Pasaje Clara Silva esquina Av. Delmira Agustini. Montevidéu, Uruguai.
Quando: 14 de abril até 11 de junho de 2018.

Arte

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #5 – Carol Quintanilha: Reflorescendo

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Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Reflorescendo

Com este passar de tempos estranhos, estou começando a ficar mais otimista.
Impossível realisticamente. Mas utopicamente, para conseguir viver.
Estudando sobre possibilidades de mundos novos que florescerão.
Das ideias novas que crescem nas cabeças dos artistas,
renovadores de sonhos.
Dos nossos corpos, do corpo dos nossos filhos.
Precisamos voltar a sonhar
Se a distopia é possível. A utopia também pode ser!

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

Carol Quintanilha

 

Para conhecer mais o trabalho de Carol Quintanilha: www.carolquintanilha.com.br

 

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

 

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#EleNão

Brasília: um potente ato unificado contra o racismo e o fascismo, a favor da democracia

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Cerca de quatro mil pessoas foram às ruas na manhã deste domingo, em Brasília. Foram mostrar a Bolsonaro e a seus seguidores que a rua não tem espaço para o Racismo e o fascismo. A rua do povo!

Vidas negras importam!

Confira as galerias de fotos do ato.

Galeria 1 – Fotos: Leonardo Milano/Jornalistas Livres

Galeria 2- Fotos: Renato Cortez

Galeria 3 – Fotos: Matheus Alvez

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fotografia

#JustiçaPorMiguel. Ato em Recife, clama por justiça

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#JustiçaPorMiguel

Respeitando as regras de distanciamento social, os manifestantes se reuniram às 13h em frente ao Palácio da Justiça e saíram em passeata até as “Torres Gêmeas”, onde Miguel morreu. De maneira pacífica, gritaram palavras de ordem e pediam a responsabilização de Sari Gaspar Corte-Real, a patroa que negligenciou Miguel.

Fotos: Pedro Caldas Ramos

#JustiçaPorMiguel

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Conheça mais o trabalho do fotógrafo:

https://www.instagram.com/caldaspedr/

 

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