No começo da noite o dia 30/06, Marcus Vinícius Siqueira Silva, de 18 anos, foi fazer compras em uma filial das Lojas Americanas na região central do Gama (St. Central – Gama, Brasília – DF, 72405-610), em Brasília. A partir do momento em que Marcus entrou na loja, passou a ser observado de perto e de forma constrangedora pela segurança. Constrangido, Marcus contou à mãe a situação. A mãe de Marcus questionou a segurança, que respondeu de forma irônica, e em seguida tentou partir para cima da mãe do rapaz; um outro funcionário da loja conteve a colega, e a afastou dos clientes. A irmã de Marcus filmou a parte final do ocorrido.
Media error: Format(s) not supported or source(s) not found
Fazer download do arquivo: https://jornalistaslivres.org/wp-content/uploads/2020/07/video_2020-07-02_18-07-38.mp4?_=1Depois do ocorrido, a família registrou um boletim de ocorrência na delegacia de polícia.
Nas redes sociais, Marcus e sua irmã relataram o que aconteceu:
“Fomos comprar chocolates nas Lojas americanas do Setor Central – GAMA no dia 30/06/20 ás 18:30h. Eu, Marcus Vinicius, estava olhando alguns produtos do meu interesse nas @americanascom, logo percebi que a funcionária da loja estava me observando e perseguindo demais e comecei a me senti desconfortável e constrangido com aquela situação; foi aí que comentei com a minha mãe, que começou a observa-la melhor; eu ficando constrangido com toda a situação, escolhi os ítens rapidamente e parti direto para o caixa. Chegando no caixa minha mãe pediu para falar com o gerente da loja; logo a atendente falou que ele não se encontrava no momento, minha mãe se distanciou, eu e minha irmã ficamos para pagar o que iríamos levar, mas mesmo assim a funcionária não tirava os olhos de mim; acredito que ela tenha me julgado pelo jeito que estava vestido e pela minha cor. Quase indo embora minha mãe chegou a perguntar para a funcionária o porque daquela situação toda e então a funcionária (segurança das lojas americanas ) afirmou que eu estaria me entregando, com tom de arrogância e deboche. A partir disso minha mãe sem acreditar no que estava acontecendo, falou que não tinha razão para aquilo tudo, e a funcionária com tom de deboche e rindo da situação partiu pra cima da minha mãe, o funcionário que aparece no vídeo afastou a segurança pro fundo da loja onde ela continuou confrontando minha mãe. Foi aí que minha irmã começou a gravar o vídeo e logo depois fomos embora.”, diz Marcus.
Vídeo gravado por marcos, onde relata o caso.
Boletim de ocorrência:
À reportagem dos Jornalistas Livres, a assessoria de imprensa das Lojas Americanas respondeu de forma genérica, sem dar maiores explicações:
“A Lojas Americanas repudia todo e qualquer ato de discriminação e informa que está apurando o ocorrido.”
Att,
Vitória Christino
Assistente de Comunicação
3 respostas
Mais uma loja para eu e minha família boicotar. Não entro mais nas lojas americanas. São racista sim!