Conecte-se conosco

Cultura

Lira Ribas e Valdineia Soriano, as melhores atrizes do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2016 e 2017)

Publicadoo

em

A mineira Lira Ribas foi premiada pela atuação em “Estado itinerante”, filme da conterrânea Ana Carolina Soares, que também foi escolhido como melhor curta e recebeu o prêmio Canal Brasil na 49ª edição do Festival. Entre outras premiações foi também eleito o melhor curta do ano (2016) pela ANCINE.

A baiana Valdineia Soriano foi condecorada como melhor atriz em longa-metragem por sua atuação no filme “Café com canela”, da Rozsa Filmes, dirigido por Glenda Nicácio e Ary Rosa. O filme venceu também no quesito melhor roteiro (Ary Rosa) e melhor filme.

Melhor filme!!! “Café com canela”. Isso é o que deve ter doído muito no cocuruto de gente bacana e indignada do mundo do cinema. Como assim? Um bando de nordestinos. Nordestinos pretos, onde já se viu? Vieram de onde? Da UFRB, formaram-se lá. O que é UFRB? Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Ah… uma universidade do Lula. Só podia ser. Petralhas!

Se observarmos o currículo de Valdineia Soriano, veremos que suas realizações são locais, soteropolitanas, baianas, e sua rede de contatos e extensões gravita em torno da Bahia. Uma pena para o Brasil, que demorou 30 anos para descobri-la, reconhecê-la e premiá-la.

Ao mesmo tempo, que maravilha esses novos realizadores negros que inscrevem seus filmes em mostras competitivas nacionais (e internacionais) e assim são vistos pelo mundo. Que se insurgem como aquele piloto de Fórmula I desconhecido ou pouco creditado que aperta aqueles outros pilotos talhados para serem os campeões antes mesmo da corrida e gritam com o pé no acelerador: daqui não saio. Você pode até passar por cima de mim, mas esse é meu lugar e daqui eu não saio. Compreendeu?

Quando vi a notícia da vitória de Valdineia Soriano, a quem tive o prazer de encontrar em São Félix (Recôncavo da Bahia), radiante pela gravação de filme  “interessantíssimo”, como caracterizou o “Café com canela”, prospectei ver uma manchete assim: “Pelo segundo ano consecutivo, uma triz negra é a melhor atriz do Festival de Brasília”.

Imaginei pequenas biografias de Lira Ribas (melhor atriz de curtas em 2016, como já disse) e Valdineia Soriano (melhor atriz de longa-metragem de 2017), que destacassem as diferentes trajetórias de ambas, as convicções políticas, as reflexões sobre cinema negro, teatro negro, pessoas negras no cinema e no teatro, como realizadoras, protagonistas, críticas, etc. Não vi nada disso. Aparentemente, ninguém sabia quem era Lira Ribas, tampouco que ela foi premiada na 49ª edição do Festival de Brasília.

Temos problemas aí. Nós mesmos não nos vemos e perdemos a chance de emplacar a manchete “Pelo segundo ano consecutivo, uma triz negra é a melhor atriz do Festival de Brasília”. Porque, afinal, estamos em processo e na crescente, conforme lembrou o cineasta Joelzito Araújo em postagem recente em redes sociais: “Em agosto de 2017, o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul (10ª edição, Rio de Janeiro) apresentou 66 filmes produzidos e dirigidos por afro-brasileirxs, selecionados de 110 inscrições. Um número 100% maior que na edição anterior. Quatro deles foram selecionados por Brasília. Todos foram premiados”.

O discurso político feito por Valdineia Soriano no momento da comemoração da vitória, entre companheiros do filme e veiculado pela cineasta carioca Yasmin Thayná em vídeo, é fundamental para situar do que falamos e o simbolismo dos prêmios conquistados pelo “Café com canela”. Aliás, a própria Yasmin escreveu texto elucidativo sobre o que pegou para a moçadinha que acha os pretinhos massa, desde que calados e não-competitivos e vitoriosos.

No texto “Algumas coisas que aprendemos com o Festival de Cinema de Brasília” (Nexo, 02/10/2017), Yasmin Thayná analisa: “Um episódio que marcou a história do cinema brasileiro aconteceu algumas semanas atrás.  No 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizadores negros levaram oito dos prêmios da mostra competitiva de longa e curta-metragem. Isso causou um rebuliço, muita gente não curtiu isso, não. Eu acho muito engraçado. Tem um pessoal do cinema, que se diz aliado, celebra, fala até que adora as nossas movimentações, os nossos filmes, a nova cena surgindo de novos cineastas brasileiros, no caso, os que são negros e de periferias brasileiras. Aí essa cena vai e ganha prêmios no Festival de Brasília. E aí esse pessoal não gosta, esculacha o festival, os curadores, os jurados, começa a fazer piadinha. Quer dizer: vocês são maravilhosos. Mas quando a gente perde, vocês deixam de ser. Eu acho isso muito engraçado porque muitos desses gostam de gritar “Fora, Temer” no tapete vermelho, mas não gostam de ver preto ganhando prêmios importantes”.

Outra cineasta, a baiana Viviane Ferreira, no artigo “O assombro que vaza da simples existência”… (Portal Geledés, 05/10/2017), comenta criticamente o artigo de Daniela Thomas em defesa do próprio filme (Vazante), não premiado como melhor longa-metragem no Festival de Brasília, e nos ensina: “O assombro, que vaza de nossa existência e desloca a branquitude do seu histórico lugar de conforto, é a incompreensão dos não-negros de como é possível uma coletividade historicamente açoitada, de forma requintada e com aprimoramentos estéticos e tecnológicos, insistir em seguir simplesmente existindo.  Mas não há segredos no que nos faz seguir e existir, sonhamos em ser velhas(os), em termos cabelos brancos e pele reluzente como a noite; é em nome de nossos sonhos, que não aplaudimos imagens acríticas de  execuções de corpos negros. Nossa existência cheira a “café com canela” e NADA nos fará desistir de nós mesmos. E que sigam assombrados com a nossa presença; ela é real, não é ficção”.

Mas, insisto, nos falta reconhecer as muitas Lira Ribas, como nos faltou compreender que o professor Milton Santos não precisava utilizar a terminologia população negra, para sabermos que ele falava sobre nós e para utilizarmos seus estudos a nosso favor.

É preciso fortalecer a convicção (consubstanciada por inúmeras provas) de que pessoas e produções negras em destaque, em posição protagonista de quem dirige a própria existência, significam rompimento do pacto civilizatório que adjetiva o Brasil como democracia racial. E isso é inadmissível para a branquitude de plantão.

O caso é que o piloto desacreditado não sairá da pista. Não haverá abalroada que o tire de cena.

Cultura

Dança, acessibilidade e profissionalização para artistas com deficiência

PROCENA começa nesta quarta-feira tematizando dança, acessibilidade e profissionalização para artistas com deficiência

Publicadoo

em

Desde 2016,  o PROCENA, festival de cultura que nasceu em Goiás com a leis de incentivo Fundo de Arte e Cultura de Goiás,  tem promovido a discussão sobre acessibilidade e diversos outros assuntos que atravessam as realidades dos artistas, produtores e profissionais com vocação para assistência à pessoa com deficiência. Realizado de dois em dois anos, o evento que começou envolvendo a comunidade regional, em 2020 se expande para todo o Brasil, via redes sociais.

A pandemia, que tem feito os brasileiros tentarem uma adaptação de suas vidas, na medida do que é possibilitado, frente a um governo federal negacionista que tem priorizado pouco ou quase nada salvar a vida dos cidadãos, também tem feito com que os produtores dos festivais culturais adaptem a realidade dos festivais, que costumavam ser espaços físicos não só de cultura, mas também acolhimento, troca e discussões transformadoras da nossa realidade.

Mas como bem colocado pelo coordenador do evento sobre o novo formato do PROCENA, Thiago Santana, “a realização virtual impediu o contato físico, porém ampliou o alcance do evento, gerando discussões que vão além das fronteiras”. O desafio agora é democratizar o espaço das redes sociais, para que o acesso chegue a todos e todas

De 7 a 10 de outubro, o Youtube, Facebook e Instagram serão os palcos de apresentações de danças de Goiás, grupos de outras regiões do Brasil e um de Portugal, já que este ano a dança como uma linguagem que inclui é o tema do PROCENA. Para aprofundar nas discussões, a cada dia será apresentado um webnário com um temas que envolvem política, arte e acessibilidade. Então, já assina o canal do YouTube, segue no Facebook e Instagram para garantir que não vai se esquecer desta programão super necessário.

As discussões apontaram a dança como uma linguagem que inclui e oferece mais possibilidades de acessibilidade para artistas e também para espectadores com deficiência. “Esses debates nos fizeram decidir por começar esta nova proposta com a dança, suas contribuições para a produção cênica, seus processos formativos e composições estéticas da cena inclusiva e acessível”, justifica Thiago Santana, coordenador do evento.

O coordenador também destaca a importância das leis de incentivo e mecanismos de fomento incluírem exigências e orientações para uma produção inclusiva e acessível às produções artísticas, como por exemplo, do Fundo de Arte e Cultura de Goiás. Ele lembra, contudo, que isso é fruto das metas do Plano Nacional de Cultura, aprovado em 2010 pela então presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, em diálogo com outros marcos legais como a Convenção da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira da Inclusão. Instrumentos que, por sua vez, são resultados de debates e discussões da área, como esses que serão realizados nesta edição do Procena.

PROCENA 2020 – dança, acessibilidade e profissionalização para artistas com deficiência 

Datas: 7 a 10 de outubro

Transmissão: Instagram, Facebook e YouTube do Evento.

Programação completa: http://procenago.com/procena_2020/

7 de outubro: 

9h – Oficina “Dance ability”, com Ana Alonso

14h – Oficina “Corpo Zona Dissoluta”, com Alexandre Américo

17h – Webinário “Papo #PraCegoVer”, com Patrícia Braille e Luciene Gomes

19h – Espetáculo “Dez Mil Seres”, com a Cia Dançando com a Diferença (Portugal)


8 de outubro: 

8h – Websérie “Essa é a minha arte! Qual é a sua?”

9h – Oficina  de Dança Inclusiva “Estranho hoje?!!, normal amanhã?!!!”, com Marline Dorneles

14h – Oficina “Corpo Zona Dissoluta”, com Alexandre Américo

17h – Webinário “Políticas culturais e a produção de artistas com deficiência”, com Sacha Witkowski, Claudia Reinoso, Ingrid David e Eduardo Victor

19h – Espetáculo “Berorrokan – A origem do mundo Karajá”, com INAI/NAIBF – GO


9 de outubro: 

8h – Websérie “Essa é a minha arte! Qual é a sua?”

9h – Oficina  de Dança Movi(mente), com Ana Balata e Laysa Gladistone

14h – Oficina de Criação Cênica Acessível em ambiente virtual, com Thiago Santana

17h – Webinário “Formação em dança e recursos de acessibilidade”, com Marlini Dorneles (UFG), Vanessa Santana (UFG) e Marcelo Marques

19h – Espetáculo “Similitudo”, com Projeto Pés (DF)


10 de outubro: 

8h – Websérie “Essa é a minha arte! Qual é a sua?”

9h – Oficina  de Dança Movi(mente), com Ana Balata e Laysa Gladistone

14h – Oficina de Criação Cênica Acessível em ambiente virtual, com Thiago Santana

17h – Webinário “Corpos diferenciados e a cena”, com Henrique Amoedo, Mônica Gaspar e Alexandre Américo.

19h – Espetáculo  “die einen, die anderen – alguns outros”, com a Cia Gira Dança (RN)

Continue Lendo

Cultura

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #53 – Tiago Judas: Homem-Caixa

Tiago Judas apresenta o 53º ensaio do Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro – Imagens que narram nossa história

Publicadoo

em

Tiago Judas: Homem Caixa

O Homem-Caixa, fora de sua casa-caixa, continua internalizado, privado, caminhando pelas ruas vazias de uma cidade-caixa em quarentena gerada pela pandemia do Coronavírus. É mais fácil percebê-lo em tempos de isolamento social, mas não é de agora que somos caixas dentro de caixas: empilhados, segregados, rotulados.

A princípio, o Homem-Caixa, não desperdiça espaços vazios, pois a sua capacidade de empilhamento é alta e facilita a gentrificação; mas, a propriedade descartável de seu material é, a longo prazo, entrópica.

Para realizar pela primeira vez o truque em que o mágico serra uma mulher ao meio em 1921, Percy Thomas Tibbles, teve que descobrir antes, até que ponto uma pessoa era capaz de se contorcer dentro de uma caixa apertada.

Em 2020 estamos tendo que redescobrir essa capacidade, mas as caixas desta vez, são as classes sociais; as etnias; as escolhas políticas. Uma vez encaixados, vivemos a ilusão de que podemos nos separar um do outro simplesmente serrando a caixa ao meio; mas tudo só faz parte desse antigo jogo de esconder.

O Homem-Caixa é frágil, descartável e fácil de ser armazenado.

Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa
Tiago Judas: Homem Caixa

Minibio

Tiago Judas (São Paulo, SP, Brasil, 1978) é bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (São Paulo, SP, Brasil, 2001) e possui licenciatura plena em Arte pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (São Paulo, SP, Brasil, 2009). Sua produção artística inclui desenhos, objetos e vídeos, além de histórias em quadrinhos.
Desde 2000, Judas tem exposto em importantes instituições culturais brasileiras e também expôs trabalhos em países como Alemanha, Áustria, Espanha, EUA e Peru. Em 2007, Judas foi contemplado com o Prêmio Aquisição do 14º Salão da Bahia (Salvador, BA, Brasil).

Em seus trabalhos, Tiago Judas busca conciliar as artes plásticas e as histórias em quadrinhos, fazendo com que uma influencie a outra. Vale ressaltar ainda que, ao longo dos últimos anos, Judas também tem trabalhado como ilustrador autônomo para jornais, revistas e editoras de livros e atua também como educador, desde 2001 orientou oficinas de arte em centros culturais como no Sesc, Museu da Imagem e do Som, Paço das artes, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fábricas de Cultura, além de outros projetos.

Para conhecer mais o trabalho do artista

https://www.instagram.com/tiago_judas/

http://portifoliotiagojudas.blogspot.com/

https://mesadeluzzz.blogspot.com/

.

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

Continue Lendo

Cultura

Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #52 – Felipe Cretella: Procissão

Felipe Cretella apresenta o 52º ensaio do Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro – Imagens que narram nossa história

Publicadoo

em

Procissão - Felipe Cretella

Procissão. Refotografias do Círio de Nazaré – Bélem do Pará – Brasil – 2013.

Círio é quando agradecemos pelo passado e pedimos pelo futuro. É onde estamos todos presentes e ligados numa mesma vibração de luz e fé. Um rio de gente de todas as crenças e lugares, aglomerados e misturados. Esse ano não teremos o Círio nas ruas. Não estaremos juntos fisicamente, mas estaremos presentes em energia. Unidos pela fé no futuro, no presente e no passado.

Sequência de fotografias registradas na noite da trasladação e refotografadas em TV de tubo.

A trasladação é uma procissão noturna que acontece na semana do Círio de Nazaré em Belém do Pará, e antecede o evento principal que é realizado no domingo. Reúne mais de 1 milhão de pessoas em uma onda de agradecimentos e esperança.

O processo: ensaio original registrado na noite da trasladação. Essas fotografias então são projetadas em TV de tubo e refotografadas em longa exposição e movimento.

Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella
Procissão - Felipe Cretella

.

Felipe Cretella - Procissão

.

Felipe Cretella nasceu em São Paulo, em 1977.

.

Para conhecer mais o trabalho do artista

www.felipecretella.com.br

https://www.instagram.com/feecretella/

.

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

Continue Lendo

Trending