Num país profundo, fusão de culturas diversas, nação fundida sobre chão de tantos povos, onde o poder inculto desmerece os povos originários, abre-se o horizonte dos acervos em exposição cunhada por Emanoel Araújo. Arte enigmática e profícua dos povos indígenas do Brasil, arte sublime.
A metrópole, há 466 anos continua sendo do índio, carrega entre asfalto seus povos da floresta. Desautoriza qualquer ironia de incautos sobre a humanidade do índio, que transcende.
Katú Mirim, a rapper, denuncia que “mataram mais de 1000 parentes lá no Mato Grosso, absurdo é ter que lutar por demarcação, e os ratos chamam isso de grande revolução.”
E vamos descolonizar porque a mensagem é urgente.
No aniversário da cidade, tão viva, resiste o olhar sensível, aqueles que não consentem indecências e afirmam um solo comum para todos.
Heranças de um Brasil profundo
Abertura: 25/01/2020, 11h
Visitação: até 26/07/2020;
Museu Afro Brasil: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera – Portão 10, São Paulo. Ingressos: R$6; R$3 (meia)
imagens por helio carlos mello©
Uma resposta
Obrigada! Excelente matéria!
Imprescindível combater a barbárie que se apossou do Brasil.