O poeta Manoel de Barros escreveu certo dia que é mais fácil fazer da tolice um regalo do que a sensatez.
Pergunto-me o que pode haver de comum entre o voo das borboletas e o discurso de um ex-presidente? E como continua o poeta Manoel, tudo que não invento é falso. Terá a poesia alguma influência sobre a vida? E serão os juízes do mundo homens de puro saber que além das borboletas, definem o que deve e não deve viver?
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou, é enfático o poeta e duro o presidente.
Porque borboleta é ser para voar, a lei pode pouco fazer contra a poesia
Não preciso do fim para chegar. Do lugar onde estou já fui embora, conclui o poeta.
Presidente e borboleta são vícios de democracia e liberdade.
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