Por Sarah Nafe / Sanaud – Juventude Palestina
Com apenas um mês do novo governo o parlamento israelense vive um caos político e votou por sua própria dissolução. O primeiro-ministro interino, Benjamin Netanyahu, não conseguiu unir os partidos de direita, a fim de controlarem maioria das 120 cadeiras parlamentares, mesmo depois de ter conquistado sua quinta vitória nas urnas.
A crise no governo começou após um impasse entre os judeus ultra-ortodoxos e os militares, que insistem em manter a obrigatoriedade do serviço militar para todos os jovens Israelenses, inclusive os ortodoxos que eram liberados desde a fundação do estado até 2017, isso é um total desrespeito a ideologias e crenças, pois,mesmo que discordem da posição do seu governo em relação aos conflitos com os palestinos, ainda assim devem se alistar aos 18 anos de idade e servir por 2 anos para mulheres e 3 para homens, alem do serviço de reserva também obrigatório.
Vale lembrar que um novo processo eleitoral pode retardar no supremo tribunal o julgamento do primeiro ministro, que é acusado de fraude e suborno. Netanyahu tentou conseguir imunidade a si mesmo nos julgamentos além de aceitar presentes e distribuir favores políticos é frequentemente denunciado por censurar a imprensa. Sua mulher, Sara, é julgada por fraude e Seu filho, Yair, 27, foi banido do Facebook por propagar discurso de ódio contra palestinos e muçulmanos.
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