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Agressão machista a deputada revolta mulheres em Santa Catarina

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A conduta do deputado policial, Roberto Salum, do Partido Republicano Brasileiro (PRB), que agrediu com um machismo tacanho a deputada Ana Paula Lima (PT), revoltou os movimentos de mulheres em Santa Catarina. O fato ocorreu em plena sessão parlamentar da Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Alesc, desta quarta-feira (21), quando Salum mandou que ela chamasse o seu marido, pois discutiria com ele, “que é homem, e não com mulher”. Conhecido por sua virulência, o deputado irritou-se com o discurso de Ana Paula sobre o anúncio da extinção das 15 Agências do Desenvolvimento Regional (SDR) do Estado, que estavam inoperantes desde o final do segundo mandato do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), em 2010. Autora do projeto de extinção, a parlamentar aplaudiu a medida do atual governador alegando que as secretarias representavam um “cabide de empregos”.

Coordenadora do MMTU, Shirlei Azevedo: “Exigimos que os deputados peçam desculpas a todas nós mulheres”.           Foto: Raquel Wandelli

Durante toda a sessão plenária, a deputada representante de Blumenau sofreu ataques de gênero por parte de Salum, com direito a grosserias machistas do tipo “não debato com mulher” ou “vou chamar o seu marido pra conversar”. Mas não somente dele. O deputado nada republicano foi reforçado pelo colega Mário Marcondes, do PSDB, que concordou com os seus disparates e ofensas, conforme uma das coordenadora do 8M, Schirlei Azevedo, que assistiu a sessão. Ela se disse chocada ao ver que outros deputados homens estampavam um sorriso conivente, sem tomar nenhuma atitude em solidariedade à deputada, “como se concordassem com a agressão”. Não foi o caso do deputado Dirceu Dresch (PT), que defendeu a correligionária, lamentando as palavras que Salum lhe dirigiu. “Quero me solidarizar com a deputada Ana Paula e com todas as mulheres catarinenses. Com todo respeito ao deputado Salum, quero discutir ideias, não descer ao piso, como o deputado fez. Me orgulho de ser líder de uma bancada com duas deputadas entre cinco”, afirmou Dresch, que apoiou a extinção das ADRs e ainda questionou por que não foram desativadas antes.

Deputada Luciane Carminatti (PT) tomou a palavra para repudiar conduta do deputado da bala. Foto: Agência Alesc

A deputada Luciane Carminatti (PT), representante de Chapecó, no Oeste catarinense, foi mais longe, propondo que Salum se retratasse perante a parlamentar. “Deveria pedir desculpas em público. Foi a coisa mais machista, misógina que eu ouvi. Não debate porque não tem competência para discutir com uma mulher”, repudiou a deputada, que também aprovou a extinção das agências e indagou o motivo de ser tão tardia. Apoiada pela companheira, Ana Paula não se intimidou e fez um vigoroso discurso em resposta aos colegas machistas. Pediu um aparte e enfrentou Salum: “Não preciso de homem nenhum para me defender e quem não debate comigo é porque não tem argumento. As ADRs são cabides de emprego do MDB”, repetiu. E desafiou o policial que chegou ao legislativo às custas de programas policiais sensacionalistas: “Jamais vou perder a capacidade de me resignar diante de ataques machistas”. (Confira vídeo ao final da matéria).

Mulheres do 8M decidiram fazer moção de repúdio contra agressor e ocupar próxima sessão da Alesc

Schirley Azevedo, que é também líder do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Urbanas de Santa Catarina. se disse assombrada com a violência verbal do parlamentar, que defende projetos como pena de morte e tortura para bandidos comuns: “Há muito tempo eu não assistia a uma cena tão revoltante”, afirma. Além de fazer um manifesto em repúdio ao ataque “machista, sexista e misógino” do deputado, a entidade exige que a Assembleia Legislativa debata o ocorrido de forma exemplar, constituindo uma comissão ética para avaliar as sanções cabíveis ao deputado por quebra de decoro parlamentar. “Em esse debate não acontecendo de forma responsável, compreenderemos  que ele representa o pensamento da maioria dos legisladores que aí estão, uma assembléia majoritariamente composta por homens brancos e de classe média, nos restando o compromisso de denunciar aos quatro cantos do estado sua total omissão frente a mais esta violência”, diz ainda o documento, que apela para a máxima feminista “Mexeu com uma mexeu com todas”. MMTU Denuncia – Machismo, sexismo e misoginia no Plenário da  ALESC

O Movimento 8M Brasil – SC aprovou uma nota de repúdio à atitude discriminatória dos dois parlamentares, exigindo sua retratação. Também programou um ato em solidariedade à deputada para a próxima sessão, na terça-feira, quando pretendem ocupar o plenário da Assembleia. Outras organizações feministas e entidades em defesa dos direitos humanos estão organizando atos de denúncia à atitude misógina dos deputados, que desrespeitam os preceitos constitucionais da igualdade de gênero, os quais teriam por obrigação ser os primeiros a preservar.

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O Bolsonaro de sempre: porrada na boca do povo e de quem revela seus crimes

Já para os amigos milicianos, a famiglia delinquente e o grande capital é sombra, água fresca, Rodrigo Maia e o STF acovardados

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Bolsonaro é porrada @Antonio Cruz/Agência Brasil

É conhecida a fábula do Sapo e o Escorpião. Certo dia, o escorpião pediu ajuda ao sapo para levá-lo a outra margem do rio. O sapo temia ser picado, mas o escorpião garantiu que não faria isso, pois se o sapo morresse, ele também morreria afogado. Com a explicação convincente, o sapo decidiu ajudar o “amigo”, mas no meio do rio recebeu a picada mortal. Antes de morrer perguntou: “Por que você fez isso?” O escorpião respondeu: “É da minha natureza”. Assim age Bolsonaro. Como o escorpião.

Por Dacio Malta*

Sempre foi assim, e assim continuará.

A trégua que ele deu ao país, após a prisão do amigo Queiroz, foi para inglês ver.

O capitão é caso perdido.

Nem curso intensivo da Socila  — escola tradicional no ensino de etiqueta e boas maneiras — daria jeito no capitão meio bandido, meio desastrado, mas completamente ignorante.

A resposta dada ao repórter de “O Globo”, que perguntou ao presidente por que a terceira primeira-dama Michelle recebeu R$ 89 mil de Queiroz, mostrou um Bolsonaro em sua forma mais genuína:

 —Minha vontade é encher sua boca de porrada.


Um milhão de tweets já publicados contra a declaração, em nada mudará seu comportamento.

O capitão é assim.

Desastrado ao ponto de, no Piauí, pegar um anão no colo pensando ser uma criança.

Grosso ao dizer, em Mossoró, na mesma semana, que na política “sou imbrochável”.

 —E não é só na política não. Eu tenho uma filha de 9 anos de idade, que foi feita sem aditivo.


Em princípio teremos de conviver com a besta por mais dois anos e meio.

Supersticioso, o presidente da Câmara não quer discutir o impeachment.

E tem lá suas razões.

A pandemia é a desculpa, mas a razão verdadeira é o apoio do centrão ao presidente que, junto com os R$ 600,00 alçou sua popularidade a 37% de aprovação, o que é muito pouco, mas suficiente para segurá-lo no cargo.

Obviamente, é preciso haver o combate diário não só contra ele, mas também contra os Ernestos, as Damares, os Ônixs, os Pazuellos, os Salles, os Mendonças e todos aqueles que insistem em avacalhar o país aqui e no exterior. E em especial ao Corisco do Lampião, e que atende pelo nome de Paulo Guedes.

Nos próximos 28 meses ainda iremos sofrer e nos envergonhar por termos de conviver com um presidente tosco com viés miliciano.

Mas ele passará.

Sua força é com um castelo de cartas.


Quis fazer um partido para chamá-lo de seu, e disputar as eleições deste ano, mas já sabe que não conseguirá formá-lo nem para 2022. Precisava do apoio de 492 mil eleitores, mas só conseguiu 15.762 apoiadores.

A resposta virá.

E o melhor.

Ele, e os filhos bandidos, terão o destino que merecem: a cadeia.

*Dacio Malta trabalhou nos três principais jornais do Rio – O Globo, Jornal do Brasil e O Dia – e na revista Veja.

Leia mais Dacio Malta em:

HTTPS://JORNALISTASLIVRES.ORG/BOLSONARO-FACILITA-FUGA-DE-ABRAHAM-WEINTRAUB-PARA-OS-ESTADOS-UNIDOS/

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Brasília

Racistas, fascistas, não passarão!

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Em um lado da Esplanada dos Ministérios, um ato em defesa da democracia, contra o racismo e o fascismo. No outro, a marcha do ódio e antidemocrática dos bolsonaristas defendendo o mesmo de sempre: fechamento do STF, intervenção militar, morte aos comunistas, maconheiros e outros absurdos.

Houve muita provocação verbal dos dois lados, mas apenas os bolsonaristas tentaram criar um embate físico, ao cruzarem a barreira policial no gramado central, para correr entre os manifestantes antifa. A polícia? Parecia mais preocupada em intimidar aqueles que defendem a democracia. Mas a resposta dos que lutam contra o racismo e o fascismo foi linda: muito grito de luta, um ato cheio de emoção e sem violência, como era esperado.

Confira a galeria de imagens da cobertura dos Jornalistas Lives em Brasília

Galeria 1- Fotos: Leonardo Milano / Jornalistas Livres

 

Galeria 2- Fotos: Matheus Alves

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#EleNão

Ato na Paulista, neste sábado (13/06), faz protesto “contra governo da morte”

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Neste sábado (13/6), a avenida Paulista será o espaço de mais uma manifestação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O ato está sendo organizado por grupos sem vínculos partidários ou institucionais, que protestam contra o genocídio produzido pela irresponsabilidade do governo federal diante da pandemia do Covid-19 e contra a violência policial e estatal que vitima os brasileiros mais pobres e vulneráveis.

Bolsonaro, que já vinha pressionando prefeitos, governadores e empresários para um “retorno à normalidade”, antes mesmo do Brasil atingir o pico da pandemia e a contaminação estar controlada, estimulou, em live transmitida na úlltima quinta-feira (11/06), que a população invada os hospitais, filme os leitos e envie as imagens para a Polícia Federal e para a Abin, colocando em cheque os números apresentados pelas secretarias de saúde de estados e municípios. De acordo com nota divulgada pelo grupo que organiza o Ato, não resta outra alternativa que não seja ocupar as ruas e confrontar o governo com os resultados de sua própria política, “o Brasil não pode mais aguentar duas crises ao mesmo tempo: a pandemia e Bolsonaro. Uma se alimenta da outra. A única maneira de lutar contra a pandemia é derrubando este governo irresponsável. Não sairemos das ruas até que ele caia”.

Jair Bolsonaro também ameaçou, nesta quinta-feira (11), vetar a prorrogação do auxílio emergencial, caso o Congresso mantenha o valor de R$ 600. A proposta apresentada pelo governo é reduzir o valor pela metade, para mais dois meses de auxílio.

“A função primeira de um governo é proteger a população. Bolsonaro e seus seguidores zombam dos mortos e conspiram contra políticas que poderiam salvar vidas”.

 

 

 

Outra medida tomada por Bolsonaro esta semana, que vai de encontro às reclamações do Ato Contra o Governo da Morte, foi a exclusão da violência policial do relatório sobre violações de direitos humanos, uma tentativa clara de maquiar os números, assim como é a política oficial com o Coronavírus.

Serão distribuídas para os manifestantes, 500 fotos com vítimas da violência do Estado na ditadura e nos dias atuais, pela polícia e Covid-19. O uso de máscaras e a observação da distância de dois metros uns dos outros será obrigatório. Uma equipe irá garantir a distância e a segurança dos participantes.

O Grupo que organiza a ação é apartidário e espontâneo, composto por ativistas, artistas, advogados, professores, profissionais de saúde, estudantes, comunicadores. Cidadãs e cidadãos que não verão calados mais um genocídio do Estado brasileiro contra o seu povo.

Leia a íntegra do manifesto:

 

 

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