Você sabia que agosto é o mês da visibilidade lésbica? Como todos os grupos da comunidade LGBTQ+, as mulheres lésbicas enfrentam discriminações únicas, possuem reivindicações únicas, e levantam pautas sociais que precisam ser ouvidas.
Na prática, no entanto, essas preocupações são constantemente jogadas de escanteio, e o mês da visibilidade lésbica busca remediar um pouco isso. Nada mais justo — mulheres lésbicas contribuíram de forma crucial para todas as áreas de conhecimento da humanidade, em papéis fundadores que atestam a força de suas identidades.
Não é diferente no cinema. A história dos filmes ao redor do mundo é marcada de forma inegável pelo trabalho incansável e importante de mulheres lésbicas. Abaixo, os Jornalistas Livres selecionaram dez delas, em uma gama ampla de etnias, nacionalidades e gêneros cinematográficos.
Até por volta dos anos 1970, mulheres na direção não eram simplesmente raridade em Hollywood — eram uma impossibilidade. As duas exceções (que provam a regra) normalmente citadas são Ida Lupino… e Dorothy Arzner.
A nativa de San Francisco, que cresceu cercada por celebridades no popular restaurante dos pais na metrópole americana, “escalou” a hierarquia do cinema americano de maneira formidável: de datilógrafa de scripts a editora, passando por roteirista e assistente de direção, até, em 1927, se tornar a primeira mulher a dirigir um longa (“A Mulher e a Moda”) para a Paramount, um dos “cinco grandes” estúdios de Hollywood.
Depois disso, engatou uma sequência sem precedentes de filmes — a maioria dos quais se mostram surpreendentemente modernos se vistos hoje em dia, destacando temas tabu e desafiando a forma como personagens femininas eram escritas à época.
Por exemplo: “Assim Amam as Mulheres” (1933), que lançou a carreira de Katherine Hepburn, contesta a ideia da rivalidade feminina ao transformar a história de um caso extramarital em uma trama sobre duas mulheres descobrindo forças uma na outra. Já “A Vida é uma Dança” (1940) chega ao seu clímax com a personagem de Maureen O’Hara, uma dançarina burlesca, se dirigindo diretamente ao público e desafiando a objetificação do corpo feminino.
Arzner deixou Hollywood ainda nos anos 1940, provavelmente por causa das restrições cada vez maiores que o Hays Code, o primeiro sistema de “classificação indicativa” de Hollywood, impunha sobre o conteúdo de seus filmes. Ainda é excepcional pensar, no entanto, que ela trilhou este caminho pelo cinema americano não só como uma mulher, mas como uma mulher que nunca fez questão de esconder sua sexualidade por trás de um casamento de fachada, como era comum na época.
Ao invés disso, a cineasta viveu um épico romance de cinco décadas com a coreógrafa e dançarina Marion Morgan — ainda nos anos 1930, elas se mudaram juntas para uma casa em Los Angeles, onde permaneceram até a morte de Morgan, em 1971. Arzner passou os últimos anos em uma propriedade mais afastada, no deserto de La Quinta, na Califórnia, onde morreu aos 82 anos em 1979.
Chantal Akerman provavelmente odiaria saber que foi incluída nesta lista. Durante sua carreira, essa artista belga de extraordinário talento sempre resistiu a todos os rótulos — inclusive os de “cineasta mulher” e “cineasta lésbica”, chegando a protestar contra a exibição de seus filmes em festivais especificamente voltados ao público LGBTQ+.
Ela tinha um ponto, é claro: a sua arte não é essencialmente lésbica, embora ela própria fosse. Ao invés disso, seus filmes são tratados filosóficos e formais que refletem tanto sobre domesticidade e opressão quanto sobre a angústia existencial do dia a dia, e expressam a visão única de uma artista que admitiu que sua mãe, Natalia Akerman, foi a figura central do seu trabalho.
“Jeanne Dielman” (1975), sua obra mais conhecida, acompanha por penosas 3h22 a rotina doméstica de uma viúva solitária, que se prostitui a fim de colocar comida na mesa para seu filho adolescente. Por meio de observação meticulosa e paciente, Akerman nos mergulha no tédio elemental e opressivo dessa existência, preparando o terreno para uma quebra de rotina radical que nos atinge como um soco no estômago.
O procedimento se repete em filmes como “Os Encontros de Anna” (1978) e “Toda Uma Noite” (1982), que se juntam para formar assombroso tríptico sobre os silêncios mortais da ordem social vigente. Em contraste intenso, seus documentários, como “Notícias de Casa” (1977) e “Não é um Filme Caseiro” (2015), mostram uma Akerman generosa consigo mesma, abrindo de formas oblíquas e reveladoras o seu coração (e sua relação com a mãe) para a câmera.
A morte de Natalia Akerman, pouco antes do lançamento de “Não é um Filme Caseiro”, deixou a filha “à deriva”, em suas próprias palavras. Chantal cometeu suicídio em outubro de 2015, aos 65 anos.
Se mulheres diretoras eram impossibilidades na Hollywood clássica, mulheres negras na direção era um conceito impensável — e permaneceu sendo até o final dos anos 1980, com a ascensão de Euzhan Palcy, Julie Dash e, nas margens do mainstream, da revolucionária Cheryl Dunye.
Após uma série de curtas-metragens (que ela chama de “Dunyementaries”) que misturavam ficção e realidade de maneira mesmerizante, ela colocou a abordagem a prova no longa “The Watermelon Woman”, de 1996, onde uma jovem cineasta (vivida pela própria Dunye) começa a pesquisar a história das primeiras mulheres negras a aparecerem no cinema, se frustrando com a exclusão de seus nomes dos créditos dos filmes clássicos e se decidindo a construir, por si mesma, a mitologia de uma delas.
Hollywood, é claro, não estava pronta para discutir nada disso nos anos 1990. Dunye seguiu trabalhando na linha tênue que separa o indie do mainstream, abordando a experiência de lésbicas negras encarceradas no telefilme “Surpresas do Destino” (2001), da HBO, que também misturava narrativa ficcional e documentário; e se arriscando na comédia pastelão em “My Baby’s Daddy” (2004).
O tempo passou, no entanto, e o cinema americano não só aprendeu a assimilar um estilo tão único quanto o de Dunye, como se mostra ansioso para discutir tudo o que ela promovia há décadas em seu cinema — afinal, hoje em dia, diversidade (ou a aparência dela) é bom negócio.
O resultado é uma mão cheia de trabalhos na TV, em séries como “Claws”, “The Chi”, “Queen Sugar” e “Lovecraft Country”, e um projeto no cinema que promete ser o de maior alcance da carreira da cineasta: a adaptação de “The Wonder of All Things”, livro de aventura sobrenatural de Jason Mott.
Descontando uma Penny Marshall aqui, uma Barbra Streisand acolá, sempre foi extraordinariamente mais difícil para atrizes de Hollywood fazerem o pulo para a direção do que para seus colegas homens (Eastwood, Newman e muitos outros que o digam). Com uma determinação de ferro e um talento inegável, no entanto, Jodie Foster ousou estrear como diretora justamente em 1991, o mesmo ano em que, como atriz, entregou a performance que lhe rendeu o seu segundo Oscar, em “O Silêncio dos Inocentes”.
O primeiro filme da “queridinha da América” foi “Mentes Que Brilham”, um sensível drama sobre uma mãe solteira que luta para lembrar tutores e acadêmicos deslumbrados que o seu filho de sete anos, Tate, pode ter um intelecto prodigioso, mas ainda é apenas uma criança. Para uma mulher que passou toda a sua infância como uma das estrelas mais brilhantes de Hollywood, e que estava interpretando uma prostituta em “Taxi Driver” (1976) aos 14 anos, era uma situação que Jodie conhecia bem.
Surpreendentes foram as escolhas que ela fez depois da estreia: uma comédia de humor ácido com Holly Hunter (“Feriados em Família”, 1995); um lúdico drama sobre um executivo que, em depressão, só consegue falar com a família através de um fantoche (“Um Novo Despertar”, 2011); e um thriller social em que um apresentador de TV (George Clooney) é sequestrado ao vivo por um espectador decepcionado (“Jogo do Dinheiro”, 2016).
Foster, cuja vida pessoal sem dúvida é mais vigiada pelos tablóides do que a de qualquer outra mulher desta lista, nunca teve um grande momento de “se assumir” — a não ser que você conte o Globo de Ouro de 2013, em que, ao receber o troféu honorário Cecil B. De Mille Award, ela brincou com o “segredo aberto” de sua lesbiandade (“eu tenho 50 anos e é hora de admitir… estou solteira”) logo antes de agradecer a ex-namorada Cindy Bernard, de quem se separou em 2008, e com quem tem dois filhos.
Hoje, Foster é casada com a fotógrafa Alexandra Hedison.
- Lisa Cholodenko
A carreira da californiana Lisa Cholodenko serve como sinal de uma nova era da inclusão LGBTQ+ em Hollywood. Para ela, os desafios foram, de certa forma, invertidos aos das predecessoras nessa lista: em meados dos anos 1990, quando Lisa trabalhava como editora e assistente de direção e buscava fazer sua estreia como diretora, o cinema americano estava ansioso para mostrar que era um ambiente acolhedor para artistas LGBTQ+ — desde que eles contassem só histórias LGBTQ+.
Em “High Art: Retratos Sublimes” (1998), seu primeiro filme, Cholodenko criou uma mistura memorável de drama romântico e thriller psicológico, contando a história de uma jovem jornalista (Radha Mitchell) que, ao descobrir que uma famosa fotógrafa (Ally Sheedy, de “O Clube dos Cinco”) mora em seu prédio, se envolve romanticamente com ela — tanto como uma forma de avançar a carreira quanto como uma maneira de expressar um desejo reprimido há muito tempo.
Tendo garantido a estreia, ela buscou expor suas obsessões como artista em outros metièrs: “Laurel Canyon” (2002) foi um drama neurótico de disfunção familiar; “Cavedweller” (2004) trazia elementos musicais para a trama sobre uma mulher encarando uma relação abusiva do passado; e “Minhas Mães e Meu Pai” (2010), o único outro longa de protagonismo lésbico na carreira da diretora, se voltava para uma comédia sutil de costumes.
O trabalho de Cholodenko na TV também é notável — ela não só emprestou seu talento para séries estabelecidas durante alguns episódios, como comandou uma produção inteira, imprimindo sua marca nela: “Olive Kitteridge” (2008), que traçava os 25 anos de casamento de uma mulher “comum” (Frances McDormand), rendeu um Emmy à diretora.
Cholodenko namora há anos com a instrumentista Wendy Melvoin (ex-The Revolution e compositora de trilhas para TV, como “Heroes” e “Nurse Jackie”), com quem teve um filho, Calder.
- Nisha Ganatra
A história de uma mulher indiana lésbica que aceita ser barriga de aluguel para a sua irmã mais velha, que acaba de descobrir que é infértil, “Chutney Popcorn” (1999) anunciou a chegada de Nisha Ganatra como uma voz hábil, gentil e única no cinema americano. No entanto, histórias LGBTQ+ com pessoas não-brancas, em geral, seguiam sendo raridades no mainstream, e Nisha entrou para a lista desonrosa de grandes talentos que foram mantidos na “geladeira” por muito tempo em Hollywood.
Apesar de ter conseguido completar as comédias “Fast Food High” (2003) e “Cake: A Receita do Amor” (2005), Ganatra passou anos amargando bicos televisivos e projetos independentes que nunca ganharam um lançamento amplo o bastante para de fato chegar ao conhecimento de um público significativo — até chegar “Talk Show: Reinventando a Comédia” (2019), projeto levado a ela pela amiga Mindy Kaling.
Trazendo a marca indelével de Ganatra, dona de um estilo de contar histórias que faz com que nos sintamos próximos aos personagens, “Talk Show” mistura clichês da comédia blockbuster hollywoodiana com uma mensagem certeira: diversidade traz renovação, e renovação é um bom negócio em um mundo que nunca para de mudar. Parte disso é o roteiro afiado de Kaling, sim, mas é a câmera e Ganatra que extrai os melhores significados dele — o que também é verdade no seu filme mais recente, “A Batida Perfeita” (2020).
Nascida no Canadá, de família indiana e formada em Nova York, abertamente lésbica e sem medo de falar sobre isso desde o começo da carreira, Nisha Ganatra chegou a Hollywood trazendo uma franqueza refrescante para as histórias que o cinema mais vigiado do mundo estava disposto a contar. Que o seu recente retorno aos holofotes seja para valer.
- Lucrecia Martel
O cinema argentino é um dos mais prolíficos, celebrados e interessantes da atualidade — e Lucrecia Martel é parte crucial disso. Para entender a “história de origem” dessa mulher extraordinária, basta assistir aos seus três primeiros longas: “O Pântano” (2001), “A Menina Santa” (2004) e “A Mulher Sem Cabeça” (2008).
Todos são retratos de angústia moral, perturbação familiar e revolta feminina na província de Salta, na Argentina, onde a própria Martel nasceu e foi criada por uma família de classe média que, nas suas próprias palavras, “era profundamente dedicada ao ato de contar histórias”. Todos foram aclamados pela crítica, o que levou muitos a definirem Martel como uma das artistas mais relevantes em atividade no cinema atual.
A “trilogia de Salta”, como os acadêmicos se acostumaram a chamar os três primeiros longas da argentina, demandou tanto cineasta que ela se afastou por quase uma década dos longas-metragens. O retorno aconteceu com “Zama” (2017), que demonstrou tanto a versatilidade (trata-se de um épico romântico com protagonismo masculino, que se passa na Espanha do século XVIII) quanto a consistência temática e artística de Martel — esta é mais uma história de alguém tentando tomar o controle de sua vida, afinal.
Martel fala de sua lesbiandade desde os primeiros instantes sob os holofotes, contando em entrevista que se assumiu para a família durante a première do seu primeiro filme, para que pudesse falar francamente também com o público. A cineasta atualmente namora a cantora Julieta Lasso.
- Alice Wu
Alice Wu tem mais uma daquelas histórias que te fazem odiar o que uma máquina empresarial gigantesca como Hollywood é capaz de fazer com quem desafia a ordem vigente de uma forma significativa. Em 2004, “Livrando a Cara” fez isso — e, como consequência, nós não ouvimos mais falar de sua diretora e roteirista por dezesseis longos anos.
O longa de estreia de Wu seguia uma jovem médica taiwanesa (Michelle Krusiec) que, embora seja bem-sucedida em todas as áreas de sua vida, ainda não teve coragem de se assumir lésbica para a família, temendo o choque com a cultura tradicionalista que eles representam. Duas coisas acontecem, no entanto, para tirá-la da estagnação: a sua mãe (Joan Chen) é expulsa da casa dos avós por ter engravidado de novo (sem se casar); e ela conhece Vivian (Lynn Chen), por quem imediatamente se sente atraída.
“Livrando a Cara” não foi um grande hit de bilheteria, mas se tornou um queridinho cult, daqueles que são capazes de impulsionar um diretor para projetos muito maiores — se este diretor não for uma mulher, lésbica, asiática. Logo, 16 anos se passaram (com alguns projetos que nunca saíram do papel) até que ela conseguisse fazer “Você Nem Imagina”, um dos maiores sucessos da Netflix em 2020.
Apesar de também ser protagonizado por uma jovem asiática com problemas para sair do armário, o filme surpreende ao adotar o ponto de vista adolescente e sublinhar a importância da amizade, muito além da importância do “primeiro amor”, neste processo — o que, acredito, seja certeiro para qualquer um que passou por ele.
Com um estilo genuíno e profundidade narrativa de sobra, Alice Wu é uma voz que fez falta enquanto estava calada. Que ela tenha mais espaço para falar daqui para frente.
- Céline Sciamma
Uma constante na filmografia formalmente estonteante, espetacularmente ousada da francesa Céline Sciamma é sua fascinação com sexualidade e gênero, especialmente nas fases formadoras da infância e da adolescência. Sua estreia, “Lírios D’Água” (2007), retrata as aventuras e desventuras sexuais de quatro jovens (três garotas, um rapaz) de um time de nado sincronizado; o filme seguinte, “Tomboy” (2011), faz confusão de propósito sobre a identidade de gênero do personagem principal, de 10 anos de idade.
“Eu queria deixar as hipóteses abertas quando estava construindo o personagem. Não para evitar respostas, mas para fazer com que o filme fosse mais complexo e exato. É isso que me interessa na infância. É um momento em que todo mundo finge ser alguém que não é por uma tarde, ou inventa histórias sobre si mesmo. Eu fiz o filme com muitas camadas, para que uma pessoa trans pudesse olhar para ele e dizer: ‘esta é minha história’; mas uma mulher heterossexual pudesse dizer o mesmo. O filme cria uma ligação, é isso que importa”, comentou, na época do lançamento.
“Garotas” (2014) brinca de forma similar com essa identificação em múltiplas camadas, mas inclui questões de raça e desigualdade econômica na receita de turbulência na qual Sciamma parece prosperar como artista. Tudo para chegar na apoteose que foi “Retrato de Uma Jovem em Chamas” (2019), o primeiro filme com protagonismo lésbico explícito da francesa — e uma mudança radical de paradigma para a filmografia contemporânea.
O filme, que se passa no século 18 e retrata o caso de amor entre uma pintora (Noémie Merlant) e sua retratada (Adèle Haenel), jogou para o alto as “regras” da representatividade lésbica no mainstream e criou um conto radical de beleza plástica e poética ímpares, demonstrando voracidade ímpar em sua missão de expor cenas essencialmente femininas que ficaram de fora do olho vigilante do cinema por décadas.
- Dee Rees
Dee Rees tinha quase 30 anos de idade quando conseguiu o seu primeiro trabalho no cinema, como assistente do lendário Spike Lee em filmes como “O Plano Perfeito” (2006). Spike era o seu professor na Tisch School of the Arts, onde ela entrou tardiamente após anos em empregos de vendedora. Mais cinco anos se passaram até ela conseguir arrecadar dinheiro o bastante para fazer “Pariah” (2011), o seu primeiro longa-metragem.
Assistindo ao filme, é óbvio que ele é a obra de uma mulher de maturidade excepcional para uma estreante. O caráter autobiográfico da trama, em que uma jovem negra de ascendência liberiana aos poucos descobre sua lesbiandade e entra em conflito com a família por causa disso, é a primeira de muitas camadas de “Pariah”, uma experiência sinestésica impressionante, que expõe a forma de fazer cinema instintiva, voraz de Rees.
Ela retornou em “Bessie” (2015), que mostrou a mesma verve ao retratar a vida da lendária cantora de jazz Bessie Smith (Queen Latifah), ela mesma uma mulher bissexual. Já em “Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi” (2017), ela impressionou ainda mais por abraçar entusiasticamente um livro complexo de Hillary Jordan e transformá-lo em um épico emocionalmente cru, profundamente marcante.
O cinema caótico de Rees pode ter falhado recentemente em “A Última Coisa que Ele Queria” (2019), um filme confuso cheio de boas intenções, mas pouca ideia de como se comunicar com o espectador — mas isso não muda a relevância e a tensão essencial que sua voz traz para o cenário cinematográfico da atualidade. A torcida é para que ela tenha uma chance de se recuperar do tropeço.
Rees é casada com a poeta Sarah M. Broom, com quem vive no bairro de Harlem, em Nova York (EUA).
Menções honrosas: Rose Troche (“O Par Perfeito”, “Encontros do Destino”), Jamie Babbit (“Nunca Fui Santa”, “O Preço do Silêncio”), Patricia Rozema (“I’ve Heard the Mermaids Singing”, “Palácio da Ilusões”), Angela Robinson (“D.E.B.S.: As Super Espiãs”, “Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”).
Veja também: Nas Eleições 2018, as pessoas LGBTQ+ descobriram quem é Aliado com A maiúsculo
Veja também: https://jornalistaslivres.org/nas-eleicoes-2018-as-pessoas-lgbtq-descobriram-quem-e-aliado-com-a-maiusculo/
Uma resposta
Dos filmes citados, quais estão disponiveis no Netflix?