SÓ HÁ RISCO DE FEBRE AMARELA NAS MATAS

As filas enormes que têm acontecido na capital de São Paulo revelam que “estamos sendo incompetentes em transmitir para a população o que está acontecendo”, afirma o Dr. Marcos Boulos, professor sênior da Faculdade de Medicina da USP e Coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

 

 

Três informações importantes a partir das declarações do infectologista:

 

 

i. “A febre amarela urbana não mais aconteceu a despeito de você ter o vírus oferecido para o Aedes Aegypt.” Em outras palavras, o Dr. Boulos afirma que não há contágio por Aedes, não há ciclo humano infectado – mosquito – humano, somente ciclo silvestre com o Haemagogus e Sabethes. Como esses mosquitos vivem exclusivamente nas matas, não se contrai febre amarela sem sair da cidade.

 

 

ii. A vacina é muito antiga e representa risco alto para pessoas que apresentam alguma deficiência imunológica, pessoas que têm alergia a ovo, entre outras condições especiais. O atropelo na vacinação tem aumentado o número de casos de reações muito graves provocadas pela vacina.

 

 

Iii. O ciclo silvestre chegou ao Sudeste e torna a vacinação necessária nessas regiões. As pessoas que vivem nos grandes centros urbanos e não frequentam áreas de risco têm mais tempo para se vacinar.

 

 

Confira a entrevista

 

 

 

Por Gustavo Aranda e César Locatelli dos Jornalistas Livres

 

COMENTÁRIOS

POSTS RELACIONADOS