Foto: Davi Andres
Cerca de 60% da categoria aderiu à mobilização durante ato que reuniu 50 mil pessoas
Nessa sexta-feira (30) a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realizou sua sexta Assembleia Geral. Em greve desde o dia 13 de maio (48 dias), os professores decidiram pela continuidade da paralisação.
Foto: Ian Maenfeld / Jornalistas Livres
A assembleia aconteceu às 15h no vão do MASP e reuniu 50 mil docentes, de acordo com o sindicato, que seguiram em caminhada até a Secretaria de Educação do Estado, na Praça da República. O ato foi encerrado com uma chuva de sal simbólica ao prédio. Devido à indisposição para a negociação do governo do Estado, que não apresentou nenhuma contraproposta às reivindicações da categoria, o sindicato entrou com pedido de dissídio coletivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O TJ agendou uma audiência de conciliação para 7 de maio, quinta-feira, às 15h, na qual a Secretaria de Estado da Educação deverá apresentar suas posições em juízo. Em nota, Maria Izabel Azevedo Noronha — Bebel, presidenta do sindicato, defendeu que “reafirmará as reivindicações da categoria”.
Foto: Ian Maenfeld / Jornalistas Livres
Reivindicações
Os professores destacam que a greve não é somente por questões salariais, mas, principalmente, por melhores condições de trabalho e melhorias no sistema da educação pública estadual. Entre as principais reivindicações dos professores estão: aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior; implantação da jornada do piso; nova forma de contratação dos professores temporários, com garantia de direitos; fim do fechamento de classes e reabertura das salas fechadas; desmembramento das salas superlotadas; aumento dos vales transporte e refeição; garantia de água nas escolas e transformação do bônus em reajuste salarial.
Foto: Marcia Zoet / Jornalistas Livres
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