Na tenda Mulheres Protagonistas em Seu Trabalho — experiências na cultura, direitos humanos e economia solidária, Preta-Rara deu o recado
“MInha avó foi empregada doméstica, minha mãe foi empregada doméstica, eu também fui. Mas com a ajuda e orientação das minhas irmãs, de muita luta e informação, mudei esse ciclo. A gente sabe que essa profissão tem classe e tem cor. 76,2% das domésticas são negras e pobres. As pessoas se assustam quando descobrem que além de MC do rapper sou professora, sou oficineira de turbantes e participo de muitas atividades em escolas e vira e mexe apareço na Tv. Tem um motivo só: é desespero. Sei o quanto é difícil romper o ciclo e ocupar todos os espaços possíveis”