O povo contra a PEC 55, a polícia contra o povo.

Foto: Lula Marques

Brasília, 29 de Novembro de 2016: dia da votação da PEC 55 no Senado Federal. A emenda constitucional que prevê o congelamento de investimentos públicos em diversas áreas, inclusive saúde e educação, por 20 anos. Caravanas de toda parte do Brasil e de diversos movimentos sociais se mobilizaram em direção à Esplanada dos Ministérios. Lá, em frente ao Congresso Nacional, manifestaram sua indignação e contrariedade à medida. Mas um governo golpista renega a democracia, a liberdade de expressão, o direito à livre manifestação. A sua marca é intolerância, o silenciamento, a truculência. Em vez de diálogo, a resposta é a violência policial.

Segundo relatos de estudantes presentes no local, a confusão começou quando um policial atirou spray de pimenta no rosto de uma mulher. De braços erguidos e pedindo para não sofrer agressões gratuitas, a mulher foi golpeada pelo policial com um chute no rosto. Estudantes que foram socorrê-la se tornaram alvos para bombas de gás.
Atitude desumana vinda de uma polícia fascista que ataca gratuitamente estudantes, trabalhadores, mulheres e idosos.

A crueldade faz parte da rotina da polícia no Brasil.

 

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