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Manifestação pacífica em defesa da Democracia acaba com bombas e detidos em SP

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Por Kátia Passos e Lucas Martins

 

ATUALIZAÇÃO 01.11.2018 O maior, Rudson, foi liberado ontem, sem fiança, condicionalmente, em audiência no Fórum da Barra Funda . Os quatro menores passaram a noite na fundação CASA e as 13h de hoje, 01, tem oitiva com o Ministério Público pra avaliar se existem elementos suficientes pra representacão, definindo se será aberta ou não uma ação contra eles.

30.10.2018 Desde ontem, após o término do 1º ato em defesa da Democracia, convocado pela frente Povo Sem Medo, que contou, segundo a organização, com 50 mil pessoas, cinco pessoas ainda continuam detidas e outras dezenas sofreram repressão da Polícia Militar na dispersão da passeata.

Muitas bombas e balas de borracha foram desferidas contra pessoas que estavam na Praça Roosevelt e imediações da Rua da Consolação. O número de armamento e o efetivo policial se mostraram completamente desproporcionais à quantidade de manifestantes que ainda permaneciam no local ou que voltavam para o Metrô.

Entre os cinco presos, quatro são menores de idade e há um maior de idade. De acordo com a advogada Maira Pinheiro todos foram detidos após a dispersão do ato, enquanto se refugiavam das bombas. Outros três deles foram presos logo após as primeiras bombas. Um deles está ferido por uma bala de borracha no abdômen. O quarto preso não participava da manifestação, mas foi preso enquanto ia para o Terminal Bandeira, terminal municipal de ônibus mais parto da praça. O quinto foi detido dentro do terminal, de forma violenta pela PM.

Segundo a advogada, que acompanhou o caso durante toda a madrugada, não foi possível ter acesso aos depoimentos dos policiais com os motivos pelos quais as prisões foram feitas. O único depoimento policial dado para advogada, de maneira extra oficial, dizia que “todos estavam acusados de arremessar pedras contra a polícia, depredar as agencias bancárias e utilizar coquetel Molotov.”. Eles foram imputados por dano qualificado, incêndio e desacato.

O maior passará hoje, 31/10, por audiência no fórum  da Barra Funda e os menores podem ser apresentados para a justiça ainda hoje, também.

Mobilização

O ato foi convocado pela frente Povo Sem Medo, logo que o resultado das eleições foi confirmado, por conta da vitória de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil. Resultado: uma gigantesca manifestação uniu estudantes e trabalhadores, motivados pelo histórico de preconceitos, agressões e absurdos enunciados por Bolsonaro e, também, em repúdio ao clima de medo e violência que seus seguidores instalaram no país ao longo da campanha eleitoral, com pelo menos 50 ataques e 2 mortes causadas por bolsonaristas. A pacífica e aguerrida manifestação foi um momento também para o povo já se posicionar contra as principais bandeiras anunciadas pelo futuro presidente, como a Reforma da Previdência, as privatizações, o projeto do Ensino à Distância desde o nível fundamental, a supressão da liberdade de cátedra (Escola sem Partido) e outras ações anti democráticas.

Na concentração do ato, enquanto as pessoas se juntavam no Vão Livre do Masp, já aconteceu a primeira pessoa detidas: era o jovem Victor Meneguim .
A justificativa alegada para a detenção foi o porte, por parte do jovem, de uma máscara de gás e uma blusa, que segundo um dos policias que acompanhou a ação, mostrava um desenho de uma briga em que um dos personagens dizia “com fascista sem ideia”, como mostra a apuração da Ponte Jornalismo. Ele foi encaminhado para a 78DP, na Rua Estados Unidos e logo liberado.

O ato saiu em caminhada por volta das 19:30 em direção a Praça Roosevelt, seguindo pela Rua da Consolação, acompanhada por um forte contingente policial. Durante todo o trajeto seguiu pacífica sem nenhum relato de conflitos ou prisões. As principais palavras de ordem invocavam o direto à liberdade de expressão e de manifestação e repúdio contra as posturas preconceituosas de Bolsonaro. Por volta das 21h, os manifestantes chegaram na Praça Roosevelt e ali o ato foi encerrado pela Frente Povo Sem Medo. Logo depois a dispersão manteve o clima de tranquilidade do ato.

Mas por volta das 22h15, a Polícia começou a ação. Argumentando que teria que liberar todas as vias naquele instante. Os manifestantes que ainda estavam se dispersando, trocaram insultos verbais com os policiais e o clima de paz terminou e as primeiras bombas foram lançadas. A Polícia poderia, nitidamente, ter aguardado alguns minutos e tal truculência destinada aos populares poderia ter sido evitada.

Embora, saibamos que as péssimas condições de trabalho, os maus salários e o constante risco de morrer sejam as características que mais pesam na função da polícia, nada pode justificar o peso da mão forte que foi aplicado ontem em tão poucos manifestantes que estavam indo para suas casas.

Clima de horror

Correria. Bombas, gritos. Todos os manifestantes que estavam concentrados na rua se dispersaram, alguns correndo para a Praça Roosevelt e outros, para a Praça da República. A repressão repentina impossibilitou a saída segura. E enquanto fugiam eram bombardeados ininterruptamente.

Depois, mais tarde, em vídeos, podemos ver a Polícia realizando uma verdadeira caça no centro de cidade. O maior bloco policial, liderado pelo GAEP, seguiu por cerca de 15 minutos pela Consolação até finalizar as operações na Av. São Luís próximo ao Viaduto Nove de julho, e durante o trajeto permaneceu atirando, mesmo com os manifestantes já dispersos. Foi durante esse momento que os foram detidos os jovens, na terminal Bandeira. Quatro deles são menores de idade e continuarão detidos até a próxima quinta (01) quando será apresentada a custódia que está prevista para às 12h, já o maior de idade foi liberado provisoriamente.

Próxima manifestação

Os Jornalistas Livres pediram à Secretaria de Comunicação da Segurança Pública os dados de gastos sobre a apoiarão realizada na noite desta terça (30), e mais informações sobre o motivo da operação ter sido realizada com tamanha desproporcionalidade, conforme podemos ver em vídeos que já circulam pelas redes sociais.

A ideia é que para as próximas manifestações em defesa da Democracia que já estão agendadas para São Paulo, se possa evitar cenas como as que vimos ontem, e principalmente, integrar os policiais à ideia de quem Democracia que está sendo defendida também faz parte da vida deles.

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Nota da ABI – Bolsonaro mente na ONU e envergonha o Brasil

No seu discurso na manhã desta terça-feira na Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.

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No seu discurso na manhã desta terça-feira na Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.
Sem qualquer compromisso com a verdade, o presidente afirmou que seu governo pagou um auxílio emergencial no valor de mil dólares para 65 milhões de brasileiros carentes, durante a pandemia. O auxílio foi de 600 reais.
Bolsonaro mentiu
O presidente responsabilizou, ainda, índios e caboclos pelos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que alcançam níveis nunca antes vistos no País. Todas as investigações, inclusive de órgãos oficiais, indicam que fazendeiros estão na origem das queimadas.
Como se vê, de novo Bolsonaro mentiu.
O presidente transferiu a responsabilidade para governadores e prefeitos pelos quase 140 mil mortos vítimas do coronavírus. Todo o país é testemunha de sua leviandade, ao classificar a pandemia de “gripezinha” e ir na contramão dos procedimentos defendidos pelas autoridades de Saúde.
Assim, mais uma vez Bolsonaro mentiu.
A ABI, com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa da democracia, dos direitos humanos e da soberania nacional, repudia esse comportamento que vem se tornando recorrente e conclama o povo brasileiro a não aceitar o verdadeiro retrocesso civilizatório que o governo está impondo ao País.
Paulo Jeronimo – Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

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Sem papas na língua. Juliano Medeiros no Dialogando de hoje

Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? Tudo isso e um pouco mais, sem papas na língua, como diz o Pastor Fábio. Vem!

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Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? No Programa Dialogando desse domingo (26/07), 18h, o Pastor Fábio recebe Juliano Medeiros, presidente do PSOL para um papo sobre eleições e aprendizados da pandemia que passa por uma das fases mais críticas do momento, onde prefeituras e governos de vários Estados do país programam reabertura de mais uma parcela considerável de setores, enquanto isso, a mídia normaliza as curvas ascendentes do número de infectados pelo Coronavírus.

Outra pergunta que precisa ser respondida é qual é o sentido das eleições serem realizadas ainda neste ano? Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? Tudo isso e um pouco mais, sem papas na língua, como diz o Pastor Fábio. Vem!

Assista, compartilhe. comente e mande perguntas no Facebook.

Juliano Medeiros é um jovem dirigente político da esquerda brasileira e desde janeiro de 2018 ocupa a presidência do Partido Socialismo e Liberdade. Historiador e Mestre em História pela Universidade de Brasília, é Doutor em Ciências Políticas pela mesma instituição.

Co-autor e organizador de Um Mundo a Ganhar e Outros Ensaios (Multifoco, 2013), Um Partido Necessário – 10 anos do PSOL (Fundação Lauro Campos, 2015) e Cinco Mil Dias: o Brasil na era do lulismo (Boitempo, 2017), colabora com sites, jornais e revistas no Brasil e exterior.[2]

Em 2018 coordenou a campanha de Guilherme Boulos à Presidência da República pelo PSOL[3] e, no segundo turno, após decisão do partido, passou a integrar a coordenação da campanha de Fernando Haddad[4]. Desde a vitória de Jair Bolsonaro, participa do Fórum dos Presidentes de Partidos de Oposição[5].

Durante mais de uma década Juliano Medeiros foi dirigente da corrente interna Ação Popular Socialista – Corrente Comunista do PSOL. Em Junho de 2019, a APS-CC se fundiu com o Coletivo Rosa Zumbi e mais oito coletivos regionais para fundar a Primavera Socialista, atualmente maior tendência do PSOL, da qual Juliano também é dirigente.[6]

Fábio Bezerril Cardoso é Pastor, cientista social, ativista social e Cofundador & Coordenador da Escola Comum e atualmente apresenta o Programa Dialogando, todos os domingos, às 18h. É um dos pastores progressistas que têm lutado pela defesa dos povos periféricos e costuma não ter papas na língua para falar sobre a realidade desses lugares. A produção é de Katia Passos, com arte de Sato do Brasil.

Conheça mais sobre a atuação do Pastor Fábio https://www.facebook.com/fabio.bezerrilhttps://www.facebook.com/fabio.bezerril

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Hilário Ab Reta Awe Predzaw e a história de um povo, historicamente, moído pelo ódio ou indiferença

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Por Diane Valdez, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, militante do Movimento de Meninos(as) de Rua e Comitê de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno

 

 

Hilário Ab Reta Awe Predzaw, 43 anos, morador da Aldeia Xavante N. S. de Guadalupe, em Barra do Garças, Mato Grosso, morreu na madrugada de 18 de junho de 2020, vítima do descaso governamental que permitiu a chegada do Coronavírus em sua comunidade. Era aluno do 5º período do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Sua tia morreu há pouco mais de uma semana vítima do mesmo descaso, a mãe e seus dois irmãos, seguem contaminado pelo vírus, assim como outros Xavantes e outras pessoas de etnias indígenas de todo o Brasil.

Hilário entrou na UFG, pelo sistema de cota para indígenas, no ano de 2018. Chegou com o já conhecido atraso histórico de acesso dos povos originários no ensino superior, ainda que a UFG seja uma das universidades públicas que tem buscado cumprir com o direito de povos indígenas ao ensino universal, o acesso e a permanência ainda sofrem de fragilidade.

A trajetória de Hilário, na UFG, não se limitou às dificuldades ocasionadas pela pobreza, como muitos de nossas/os alunas/os enfrentam. A academia era um outro mundo, distante de sua comunidade, não só em quilômetros, como também em movimentos culturais, sociais e políticos. Talvez essa distância, o fazia um aluno reservado e observador, sem abrir mão da seriedade e interesse pelo conhecimento.

Era umas das lideranças de seu povo, portanto, sabia da responsabilidade que assumia frente a comunidade, ele seria um professor, um educador de seu chão, de sua gente. Hilário trabalhava em uma escola, com o formato de um Tatu Bola, na sua aldeia, trabalhava na área de serviços gerais, em breve voltaria como Professor!

No primeiro ano de curso, Hilário, na desconfiança de seu silêncio indígena, que não significava submissão, tentava se inserir no mundo acadêmico. Veio um tempo, que largou tudo e voltou para a aldeia, não por opção dele, mas por opção deste desgoverno que é incansável na destruição de direitos dos povos originários.

O Ministério da Educação e Cultura, suspendeu todas as bolsas de permanência para a população indígena e quilombola. Um grupo de alunas e professoras se juntaram, arrecadaram dinheiro e o trouxeram de volta para a Faculdade. Foi feita uma mobilização de docentes e discentes sensibilizados e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFG, cumprindo seu importante papel, disponibilizou uma bolsa e outros auxílios emergenciais.

Nessa ocasião, quando perguntado sobre o porquê de não falar nada dos problemas para colegas, e voltar para sua comunidade, Hilário disse que achava que ninguém sentiria falta dele.

No segundo ano, trouxe seu curumim para estudar em Goiânia, começou a trabalhar como intérprete na escola, acompanhando seu filho na dificuldade com a lingua. Era visível seu orgulho de exercer a função de intérprete. Lutou e enfrentou as diferenças que separavam as culturas e, como muitos, guerreou como seus ancestrais, para não perder seu lugar de legítima conquista.

No início da Pandemia, que começou junto com o semestre letivo, Hilário resistiu em voltar para sua comunidade, tinha medo das aulas retornarem e ele não estar presente na Faculdade, isso aponta o lugar que a UFG ocupava em sua vida. Quando percebeu que seu povo não estava acreditando na letalidade do vírus, retornou para alertar todos sobre o perigo. A UFG, cumprindo seu papel de instituição pública, providenciou o transporte para seu retorno no Mato Grosso.

Em maio, informou para duas amigas, que sua comunidade precisava de cobertores, pois fazia muito frio, e seu povo estava adoecendo. Elas mobilizaram, imediatamente, uma Vakinha On Line, onde arrecadou-se pouco mais de três mil reais, no entanto, como o total da arrecadação demora para ser liberado, emprestaram dinheiro e compraram os cobertores de forma mais hábil, enviando-os dia seguinte.

Os sintomas que atingia a comunidade, febre, falta de ar etc. já indicavam que era Coronavírus, no entanto, isso não foi motivo de interesse governamental, que poderia ter evitado o alastramento do vírus.

Ao apresentar os sintomas da doença, Hilário mostrou-se resistente em ir para o hospital, tinha dificuldade de aceitar o tratamento “dos brancos”. Acreditava nos rituais de seu povo, no tratamento natural que conhecia há tempos. Por outro lado, a histórica resistência dele, fazia todo sentido, pois sabemos como os povos indígenas são tratados neste país tão indígena que não se reconhece como indígena. Foi convencido a ir para o hospital e, na última conversa com as amigas em chamada por vídeo, estava muito escuro, e a família arrumou uma lanterna para as meninas verem o rosto dele, que disse para elas, em lágrimas, que estava somente suado, quando perguntado se estava com medo, disse que sim, que estava com muito medo…

A ida para o hospital foi acompanhado de longe pelas amigas, falavam sempre com a Assistente Social que afirmava que Hilário estava se recuperando, que receberia alta a qualquer momento. Nessa madrugada, ao pedirem informações sobre o amigo no hospital, alguém disse que alguém havia morrido, mas não sabia o nome. O nome de mais um número morto é Hilário Ab Reta Awe Predzaw, que deixou a mulher, filhos e todo seu povo Xavante.

O acesso dos povos indígenas ao ensino superior é recente, no entanto, é marcado por extrema coragem e resistência, pois o mundo acadêmico não é de todo um espaço acolhedor. Ainda que a dureza prevaleça na universidade, Hilário encontrou solidariedade e amizade na Faculdade de Educação, ainda que não seja uma solidariedade coletiva, foi construído uma rede de apoio, tanto de alunas/os, como também de docentes, isso pode ter aliviado sua dura estrada longe de seu chão.

Hilário não morreu porque “chegou a hora dele”, morreu por não ter o direito de ser mais um indígena, digno de necessários cuidados. Hilário, era um homem parte do “povo indígena”, um povo invisibilizado, injustiçado, espezinhado, humilhado e, odiado por este desgoverno.

Um povo com suas terras ameaçadas e roubadas pelo latifúndio, mortos por pistoleiros do agronegócio, ironizado e menosprezado por representantes deste desgoverno, ignorado por gente nativa que se acha descendente de europeus, machucados por todos que acham que universidade não é lugar de indígenas.

Não sei falar de fé, nem de ‘destino’, nem de coragem para aliviar o cansaço de um tempo incansavelmente dolorido. Ironicamente, para não dizer, funestamente, o tal ministro da educação, que afirmou odiar a expressão “povos indígenas”, ampliando seu descaso com a educação, revogou hoje [H OJ E], (19/06) a portaria assinada pelo ex-ministro de educação, Aluísio Mercadante, que estabelecia a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação. Hilário, estaria fora da pós-graduação, se dependesse deste ser desumano.

Quando lanternas começaram a iluminar caminhos de direitos para esta população, no interior de nossas universidades públicas, ainda que timidamente, um furacão de perversidade em formato de governo, dá pontapés e pisa, moendo, as possibilidades de justiça. Feito bandeirantes, grupos genocidas a frente das decisões da nação, estimulam a morte em todos os formatos. Deixar que o coronavírus atue, sem controle, é a proposta de morte atual para os povos originários.

Como Hilário, temos medo, muito medo, mas agarremos as lanternas, e assumimos nosso lugar na defesa dos povos indígenas, não os condenando a escuridão, como muitos fazem.

Hilário Ab Reta Awe Predzaw presente!

Este texto foi escrito com informações coletadas com as alunas, companheiras de Hilário, da turma do quinto período de Pedagogia da Faculdade de Educação/UFG, Dorany Mendes Rosa e Raysa Carvalho.

A elas e a toda turma, meu carinho e solidariedade.

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