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Brasília

Lindenbergh Farias declara em coletiva de imprensa que “O campo democrático virou o jogo”

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O senador Lindbergh Farias (PT/RJ) esteve hoje no Acampamento Nacional pela Democracia e contra o golpe durante o ato do ex-presidente Lula com os movimento sociais. Após a atividade, ele participou de uma rápida entrevista coletiva na tenda montada para transmissão dos debates em contraponto ao golpe. E trouxe uma boa notícia: o campo democrático virou o jogo e a oposição corre o risco de não ter os votos necessários para a concretização do golpe mesmo após toda a campanha midiática a favor dos golpistas. Entretanto, o senador lembrou que não podemos nos desmobilizar, já que a tropa de Eduardo Cunha “não brinca em serviço”, numa alusão às manobras regimentais utilizadas para se defender e atacar os adversários.

A adesão à narrativa golpista por uma parcela da população foi comentada durante a coletiva. Para o senador, muitos embarcaram na onda do impeachment por não saberem o que e quem estava por trás de toda a movimentação. Agora, com a desmistificação do debate, ele sente que muitos estão revendo a sua posição. “Perceberam que se Dilma sair, quem assume são Michel Temer e Eduardo Cunha, dois notórios golpistas que estão preocupados apenas em paralisar a Lava Jato.

Lindbergh frisou a necessidade de manter a grande mobilização dos setores progressistas da sociedade contra o golpe. “A imprensa trouxe diversas versões para dizer que o impeachment era certo. Agora, perceberam que o discurso começou a pender para o lado dos defensores da Democracia e querem aparecer como minoria, numa tentativa de estimular os golpistas a saírem às ruas amanhã”. No entanto, o senador alerta que “amanhã todo os brasileiros e brasileiras que prezam a democracia tem que estar nas ruas”.

O senador também aproveitou para falar sobre a nova esquerda que surge diante desse cenário político. Para ele, é “o momento de o governo mudar a política econômica, fazer a reforma ministerial e mudar esse ajuste fiscal”, que penaliza os mais pobres em detrimento dos mais ricos. Lindbergh acredita que muitos dos que votaram em Dilma se desencantaram com o governo e defende ‘justiça tributária’, em um sistema progressivo de pagamento de impostos escalonado de

Sobre o ex-presidente Lula, Lindbergh disse que ele está bem, “com a cabeça boa”. O senador afirma que “Lula vai fazer a reconexão com o povo como ministro da Casa Civil pois é um grande conciliador, um verdadeiro camisa 10”, para ficar nas metáforas futebolísticas tão usadas pelo “melhor presidente que o Brasil já teve”.

Lindbergh está confiante com a votação de amanhã, mas lembra que é preciso fazer algumas disputas fundamentais para que a sociedade brasileira não continue refém das elites que sempre a exploraram. Além de uma reforma política que garanta real representação popular, o senador disse ser muito importante democratizar as comunicações. Para ele, esta concentração midiática é uma das responsáveis pela intoxicação do debate que resultou na aventura golpista da oposição.

O comportamento temerário do vice-presidente da república não passou despercebido ao senador. Lindbergh contou que Michel Temer estava em São Paulo, mas diante da grande movimentação em defesa da democracia e soberania das urnas dos últimos dias, resolveu voltar a Brasília para “leiloar cargos em troca de apoio ao golpe”. O senador aproveitou para mandar um recado: “amanhã, se nós vencermos, que o Sr. Michel Temer tenha vergonha na cara e renuncie ao seu mandato de vice”.

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Ato ecumênico em Brasília em protesto à marca de 50 mil mortes por covid-19 no Brasil

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Texto e fotos: Matheus Alves
O Brasil chegou na última semana ao triste número de 50 mil mortos.

O país chora e, com aquele aperto no peito, grita por justiça, dignidade e o nobre ato do luto. Em um desses gritos, dezenas de pessoas correram para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília e ocuparam, com mil cruzes, a Alameda dos Estados — que faz frente ao Congresso Nacional.

O choro se instala e sem querer se prende à garganta que dói cansada. O respiro perde o compasso. A boca seca. O tremor vem, a lágrima cai.

A sensação de perder um ente querido tão de repente é, sem dúvida, uma das piores demonstrações vitais que o corpo humano pode dar e, bastasse isso, ainda há a infeliz necessidade de assistir aos atos genocidas de um Presidente da República que nega a gravidade da maior crise sanitária da história.

Por mais que tentem explicar, o luto e a luta são as únicas formas de expressar o que é sentir falta de quem não está mais entre nós.

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Brasília

Racistas, fascistas, não passarão!

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Em um lado da Esplanada dos Ministérios, um ato em defesa da democracia, contra o racismo e o fascismo. No outro, a marcha do ódio e antidemocrática dos bolsonaristas defendendo o mesmo de sempre: fechamento do STF, intervenção militar, morte aos comunistas, maconheiros e outros absurdos.

Houve muita provocação verbal dos dois lados, mas apenas os bolsonaristas tentaram criar um embate físico, ao cruzarem a barreira policial no gramado central, para correr entre os manifestantes antifa. A polícia? Parecia mais preocupada em intimidar aqueles que defendem a democracia. Mas a resposta dos que lutam contra o racismo e o fascismo foi linda: muito grito de luta, um ato cheio de emoção e sem violência, como era esperado.

Confira a galeria de imagens da cobertura dos Jornalistas Lives em Brasília

Galeria 1- Fotos: Leonardo Milano / Jornalistas Livres

 

Galeria 2- Fotos: Matheus Alves

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Brasília

Agora com a ajuda do genro de Silvio Santos, brasileiros são levados ao matadouro

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A muvuca que o vírus gosta: Doria "libera" comércio para a Covid-19

Por Ricardo Melo*

O Brasil está no fundo do poço. Não pretendia gastar muito tempo com Bolsonaro, um facínora orgulhoso de sua condição.

Mas não pode passar sem registro seu ato mais recente: criar um ministério para o genro de Silvio Santos, o tal Fabio Faria.

Para quem não se lembra, Fabio Faria é aquele mesmo, deputado pilhado pagando passagens com verba parlamentar para namoradas como Adriane Galisteu e família.

Membro do tal centrão, agora “colega de trabalho” do sogro decrépito e capacho de qualquer governo, Fabio Faria une o inútil ao desagradável aos olhos do povo: engrossa a gangue do capitão no Congresso e fortalece os laços com o dono de uma emissora já conhecida como Sistema Bolsonaro de Televisão. Sim, o SBT, que entrou para a história ao tirar do ar um telejornal de horário nobre para não se indispor com seu patrão do Planalto.

A patiFaria corre solta.

Falemos dos governadores e prefeitos que tentaram posar de equilibrados de olho em dividendos eleitorais.

Não durou muito tempo. Um exemplo. João Dória, o Bolsodória, e seu assecla Bruno Covas vinham fazendo discursos ¨humanitários” até outro dia. Seu repertório esgotou-se tão rápido quanto sua sinceridade.

São Paulo, assim como o Brasil, vive um momento de ascenso da pandemia. O número de vítimas cresce sem parar. Qualquer aspirante a médico sabe que é hora de reforçar as poucas medidas de defesa à disposição. A única à mão enquanto não se descobre uma vacina é manter as pessoas isoladas e dar a elas condições de sobreviver.

O que faz Bolsodória? O contrário. Libera geral. Manda abrir tudo obedecendo ao comando de seus tubarões do Lide de sempre. As fotos estampadas nas redes mostram multidões circulando pelas ruas indefesas diante do apetite do coronavírus e dos senhores das bolsas de valores.

No Rio, a mesma coisa. Assim como Bolsodória, Witzel segue na prática os mantras de quem o elegeu: “E daí”. Ou: “todos vão morrer mesmo. É o destino”. Enquanto isso, faz o que parecia inacreditável. Alimenta uma máquina de corrupção à custa do sofrimento de milhares de brasileiros. Contrata a construção de hospitais a preços hiper super faturados que nunca saíram do papel. Assim acontece em vários outros estados. “Governantes” valem-se da morte do povo para engordar seus cofres particulares.

Tentei evitar, mas tenho que falar de Bolsonaro novamente. Depois de tentar esconder as mortes e roubar o Bolsa Família, ele e seu capanga preferido, Paulo Guedes, estudam ampliar o prazo da esmola aos desvalidos. Como? Em vez dos trocados de 600 reais que até hoje não chegaram a milhões que morrem de fome, fala-se em… 300 reais!! Faça vc mesmo os cálculos para ver o tamanho do disparate.

O destino dos países, mais do que nunca, depende da juventude, do povo trabalhador e de governantes responsáveis (a esse respeito, pesquisem no google o nome Jacinda Ardern, da Nova Zelândia. uma sugestão: https://www.brasil247.com/oasis/jacinda-ardern-quando-a-coragem-restaura-a-politica).

Chega. Não, não pague as dívidas, apenas as indispensáveis que podem te deixar sem luz, água, gás. Peça ajuda aos poucos advogados honestos, cada vez mais raros, é verdade. Procure a parte sadia da OAB. Recorra às organizações populares, aos sindicatos ainda dignos deste nome e, sobretudo, aos coletivos de jornalistas que se libertaram da mídia oficial. Ignore o palavrório dos políticos cínicos, hipócritas e ladrões, seja qual for o partido. E, se puder, fique em casa.

O Brasil depende dos brasileiros dignos desse nome.

 

*Ricardo Melo, jornalista, foi editor-executivo do Diário de S. Paulo, chefe de redação do Jornal da Tarde (quando ganhou o Prêmio Esso de criação gráfica) e editor da revista Brasil Investe do jornal Valor Econômico, além de repórter especial da Revista Exame e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Na televisão, trabalhou como chefe de redação do SBT e como diretor-executivo do Jornal da Band (Rede Bandeirantes) e editor-chefe do Jornal da Globo (Rede Globo). Presidiu a EBC por indicação da presidenta Dilma Rousseff.

 

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