
Poderosas motocicletas Harley Davidson estão estacionadas na porta do restaurante.
Aqui vc pode ver a entrevista com o homem que fez a malhação do MST.
Segundo um garçom do restaurante, foi um cliente que pendurou o boneco na árvore. O autor da provocação (trajando camiseta com o rosto do juiz Sérgio Moro, e de dois procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná, com a inscrição “República do Paraná”), deu entrevista aos Jornalistas Livres e afirmou: “O Exército do Stédile não significa nada. O nosso exército na rua, esse é que importa. Até juízes do Supremo um dia perdem o sono.”
A Coordenação Estadual do MST no Paraná disse que a agressão não intimida a organização pela Reforma Agrária: “Estamos num momento de acirramento na luta por direitos. Cada vez mais, vemos crescendo um pensamento neofascista, a partir de pessoas da extrema direita que têm raiva dos trabalhadores e de todos os que se organizam para conquistar direitos. Essas pessoas, geralmente ricas, da classe média alta, formam opinião a partir da grande mídia e de veiculos que incitam o ódio, como a Rede Globo e a Veja. Esse episódio [do boneco enforcado] não nos intimida, só nos dá mais estímulo para nossa luta por mais direitos, seja pela terra, no campo, ou por melhores condições de vida na cidade para a classe trabalhadora.”
O Paraná, sede da Operação Lava Jato, já teve dias melhores. Em 1984, apoiados pela Comissão Pastoral da Terra, representantes dos movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e outras organizações reuniram-se em Cascavel, Paraná, no 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lá foi fundado o MST que agora é linchado na rua.
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