Juristas dizem que WhatsApp contamina as eleições e querem providências de Rosa Weber

Por Patrícia Zaidan, especial para os Jornalistas Livres

Vinte e quatro juristas assinaram carta em que perguntam à ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral: “Para que existe a lei da ficha limpa se a propaganda suja contamina a eleição?” No texto, analisam várias propagandas mentirosas, vídeos adulterados, memes e cards que prejudicam a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República. O Grupo questiona a ministra se já houve decisão do Tribunal obrigando Jair Bolsonaro (PSL) a não mais fazer uso de mentiras sobre o famigerado kit gay, que nunca existiu, e se foram proibidas propagandas que acusam Haddad de incentivar o sexo entre pais e filhos. Ao documento é anexado o grotesco material que tem sido largamente distribuído pelo WhatsApp.

Os autores, entre eles Sepúlveda Pertence, Alberto Toron, Celso Bandeira de Mello, Eduardo Martins Cardoso, Antônio Carlos de Almeida Castro, Carol Proner, Gabriela Araújo e Giselle Citadinno, solicitam ainda a quebra de sigilo bancário dos empresários mencionados na denúncia publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na edição de 18 de outubro. Segundo a reportagem de Patrícia Campos Mello, eles teriam pago até 12 milhões de reais para agências de marketing digital ligadas aos disparos na rede social.

Na carta, pedem uma audiência com a presidente do TSE para tratar da ação que consideram ilegal, e seria orquestrada pela Coligação “Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”, filhos e familiares do candidato.  Para ver a íntegra:

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