A esperança, de repente, aceita a gente do jeito que no mundo nos fizemos mesmo, parto de Macunaíma, coisa longa de se entender. Tem jeito não, nossa cara lentamente se afirma. É índio, é Zé, é puta, é preto.
Artista, quero teu couro. Oficina é carne da gente, pisada por alguém e além.
Que venha. Que a água santa, de cheiro, nos lave e o nome que sentimos imponha uma cara mista na partida e picada de antigos espelhos. Adeus, venha a uzona e usina que nos queima e purifica.
Afinal, para que servem as ruas?
Nos purifica o fogo desse momento de golpe e labirinto místico.
Amém.
Deixe um comentário