Estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, de Washington, hoje divulgado nos Estados Unidos, afirma a importância das Terras Indígenas para a manutenção dos estoques de carbono:
Durante décadas, os povos indígenas da Amazônia e as comunidades locais impediram o desmatamento e as emissões associadas de gases de efeito estufa. Embora as emissões dentro dos territórios indígenas e das áreas naturais protegidas permaneçam bem abaixo dos níveis externos, o desmatamento insustentável de florestas está aumentando em toda a região de nove países. Além disso, as terras e comunidades da Amazônia estão cada vez mais vulneráveis aos processos menos evidentes (e muitas vezes negligenciados) de degradação e perturbação da floresta, que diminuem o armazenamento de carbono e a integridade ecológica. A tendência para o enfraquecimento da proteção ambiental, dos direitos à terra indígena e do Estado de Direito representa, portanto, uma ameaça existencial para as comunidades locais e seus territórios. A reversão dessa tendência é crítica para o futuro das florestas amazônicas com proteção climática e para o sucesso do Acordo de Paris.
As árvores chovem depois da chuva, diz a canção de Arnaldo Antunes.
Querem extinguir as reservas, querem abrir os parques, dar ganhos à guarda das árvores. O tucano questiona, a arara grita, a onça se coça.
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https://www.pnas.org/content/early/2020/01/21/1913321117