Domésticas: Informais, invisíveis e vítimas da Covid

Histórias de empregadas domésticas durante a pandemia, tiveram grande repercussão nas redes sociais e na velha imprensa nos últimos meses. A mais impactante delas, a trágica morte do menino Miguel que estava aos cuidados da patroa de sua mãe, Sari Corte Real, e acabou caindo do nono andar de um edifício de luxo no Recife, PE.

O terceiro episódio do programa “No Trampo”, dos Jornalistas Livres, recebeu as empregadas domésticas, Luiza Batista, presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas; e Maria Isabel Monteiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadoras Domésticas do Rio de Janeiro, para uma conversa sobre racismo, direitos e condições de trabalho das domesticas durante a pandemia.

Com o tema “Cuidem de quem cuida de vocês”, o programa que foi ao ar na última terça-feira, 21, tratou das antigas e novas dificuldades da vida dos trabalhadores domésticos que em maioria são mulheres, negras com pouca escolaridade. Uma grande massa de trabalhadoras, mais 6,23 milhões segundo o PNADC 2020, cuja maior parte está no mercado informal, sem carteira assinada e, em larga escala, demitida durante a pandemia.

“É disso que a gente precisa: de trabalho digno, de remuneração digna, de respeito aquilo que a gente conquistou com tanto sacrifício”, disse Luiza Batista, que começou a trabalhar aos nove anos de idade, durante a live.

Foram as histórias reais dessas mulheres, que exercem uma profissão que tem origem direta no período escravocrata brasileiro, que ouvimos e conhecemos no último programa “No Trampo”.

ASSISTA:

SERVIÇO: O programa NO TRAMPO vai ao ar todas as terças-feiras, 20H30
ONDE: YouTube e Facebook dos Jornalistas Livres

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