Dilma Roussef: Um plano para salvar o Brasil

 

DILMA ROUSSEFF

O golpe de 2016 e a ascensão ao poder de um grupo de extrema-direita – neofascista no tratamento das questões sociais e perversamente neoliberal na condução da economia – levaram o Brasil a uma das maiores crises de sua história. O desastre pode ser percebido até mesmo em alguns poucos dados da realidade brasileira: 12,8 milhões de desempregados, 4,9 milhões que desistiram de procurar emprego, 7,4 milhões que estão subocupados e trabalham menos do que precisam, 25 milhões entrando na linha da pobreza extrema, 62 milhões de pessoas tão endividadas que perderam o direito de consumir, milhares de obras públicas paralisadas e projetos como o Minha Casa Minha Vida sendo abandonados.

A prosperidade anunciada pelos golpistas e prometida pelos neofascistas e neoliberais era uma fake news. O Brasil parou. Até os técnicos do governo admitem que o país não vai crescer este ano, e oscilará entre a estagnação e a recessão técnica. Quem sofre mais é o trabalhador e o pobre. Este tormento é impulsionado por uma agenda neoliberal impiedosa e desumana, que se impõe no Congresso, por meio da cooptação de apoios em troca de dispendiosas emendas parlamentares, num mercado que só tem olhos para o rápido lucro financeiro, e na afoita cumplicidade da mídia tradicional.

Mas o Brasil precisa saber que existem saídas para esta tragédia. Medidas emergenciais são imprescindíveis, embora não se deva esperar que sejam fruto da iniciativa do governo. O PT tem a sua proposta. Elaborou e está oferecendo à sociedade um projeto, que denominou de “Plano Emergencial de Emprego e Renda – dignidade para o povo, crescimento para o Brasil”. São sugestões de medidas urgentes para salvar o país da absoluta inviabilidade econômica e da calamidade social, defendendo sobretudo os mais pobres, que são o alvo preferencial dos causadores da crise.

O plano do PT, cuja íntegra está publicada a seguir, prevê, entre outras medidas, a imediata criação de 3 milhões de vagas por meio de frentes de trabalho, a reativação da criação de empregos formais, a retomada de 8.239 obras públicas paralisadas, a aceleração de obras parcialmente suspensas, o reaquecimento do Minha Casa Minha Vida, o fortalecimento do Bolsa Família, a reafirmação da lei de valorização real do salário-mínimo e a correção da tabela do IR pela inflação, providência que ampliará a faixa dos isentos.

 

LEIA A ÍNTEGRA DO PLANO EMERGENCIAL DE EMPREGO E RENDA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES CLICANDO NO LINK A SEGUIR:

https://pt.org.br/wp-content/uploads/2018/03/plano_emprego_e_renda.pdf

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Solução com esse governo aí? Eleições diretas! Solução da esquerda via capitalismo, nesse status do capital de “financeirização” ? Vamos tratar de novas formas de se relacionar economicamente! Se o Estado é promotor de desenvolvimento, que tipo de Estado estamos falando?

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