“DEMOCRACIA É RESPEITAR IDENTIDADE DE GÊNERO: não nos apaguem com a política”

Fotografia por Caio Santos
Foto: Caio Santos/ Jornalistas Livres

Nas ruas, povo liberto, sem medo de amar. Beijos, carinhos e afetos ocuparam a Praça da Estação para reivindicar o direito de ser LGBT e não sofrer nenhum ataque por isso.

O tema da Parada LGBT deste ano veio pautar o respeito à identidade de gênero, e a bandeira trans foi aberta pela primeira vez na multidão que, com orgulho, ajudou a levá-la pela cidade, junto com a clássica bandeira do arco-íris, símbolo da luta LGBT.

Pessoas trans e travestis sofrem violências, silenciamentos e exclusões todos os dias, e o cenário político da indícios de retrocessos ainda maiores. Por isso, na linha de frente da Parada, o carro do CELLOS-MG (Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual) trazia importantes figuras da luta trans, como a militante Anyky Lima, vice-presidente do CELLOS-MG e Carlos Magno, atual presidente da ABGLT.

As militantes da APROSMIG (Associação das Prostitutas de Minas Gerais) também estiveram presentes pedindo pelo fim da putafobia, e estão na luta pelos direitos das profissionais do sexo, que sofrem discriminação e violência na sociedade e no meio LGBT.

Fotoografia por Caio Santos
Foto: Caio Santos/ Jornalistas Livres 

 

Desde 1998 nas ruas de Belo Horizonte, a Parada é a maior do estado e uma das mais antigas do país. Este ano, o Fora Temer esteve presente em placas e adesivos e o ato sócio-político-cultural mostrou seu poder de mobilização. Durante todo o trajeto, que passou pela Avenida dos Andradas, Rua da Bahia, Avenida Amazonas e terminou na Avenida Olegário Maciel, mais de 65 mil pessoas estiveram presentes na Parada.

Fotografia por Agatha Azevedo
Foto: Agatha Azevedo/ Jornalistas Livres e Mídia NINJA

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