Definitivamente, a linearidade não dá conta de nos aproximarmos da realidade.

Adair Rocha, no OcupaMinC-RJ, no dia desocupação do Palácio Capanema (25/7/2016)

por Adair Rocha*

Há dois meses seria impossível imaginar as cenas e contracenas do que vimos e vivemos hoje, a partir do que as mulheres pautaram com o codinome #elenão.

O sonho, o símbolo e a realidade do Brasil sofreram alterações que indicam mudanças estruturantes no processo sociopolítico e cultural, focado no protagonismo das mulheres.

Quem diria que reviveríamos hoje a leveza bem como a substância dos anos oitenta e da histórica mobilização pelas Diretas Já.. A sociedade dizendo basta para os tratamentos homofóbicos, machistas, racistas, classistas e de toda forma de submissão que permeia o debate político contém. Definitivamente, a linearidade não dá conta de nos aproximarmos da realidade.

Há dois meses, seria impossível imaginar as cenas e contracenas do que vimos e vivemos hoje, a partir que as mulheres pautaram com o codinome #elenão.

O sonho, o símbolo a realidade do Brasil sofreram alterações que indicam mudanças estruturantes no processo sócio político e cultural, focado no protagonismo das mulheres.

Quem diria que reviveriamos hoje à leveza bem como s substância dos anos oitenta e da histórica mobilização pelas Diretas já…A sociedade dizendo basta para os tratamentos homofóbicos, machistas, racistas, classistas e de toda forma de submissão que permeia o debate político contemporâneo.

Numa eleição, aparentemente, dominada por processos autoritários e desqualificadores, assume, de repente, a possiblidade de assimilar a radicalidade democrática.

#elenão no metrô dava a dimensão numérica e simbólica do que viveríamos na praça d na rua, na significação de Cinelândia.

Definitivamente, a eleição não é mais a mesma. e desqualificados, assume, de repente, a possiblidade de assimilar a radicalidade democrática.

#elenão no metrô dava a dimensão numérica e simbólica do que viveríamos na praça e na rua, na significação de Cinelândia.

Definitivamente, a eleição não é mais a mesma.

*Adair Rocha é pós-doutor em comunicação pela UFRJ; professor adjunto de na PUC-Rio e na UERJ, ambas no departamento de Comunicação Social. É fundador do Núcleo de Comunicação Comunitária da PUC-Rio; escritor, autor de vários artigos publicados em revistas e em jornais periódicos e capítulos de livros nas áreas de comunicação, cultura e movimentos sociais. Foi gestor público de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e no Ministério da Cultura do governo Lula.

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