O que substituirá o toque, o pólen, a planta, o cheiro?
Será artificial o tato, a mente, o sabor?
Mesmo inteligente, artificial
pensa?
Noções assim, legiões que incham, fermentam
nação.
Abala, finda.
Nem serei encanto entre tantos
fins.
Nem recomeço.
Tudo pranto seco. Seco, nano partícula, lama, micro plástico.
Advento, ventania.
É o homem que segue, caga.
Antiga lenda reza
ser rei quem um olho tem. Herege, maldito.
A peste.
Resta-nos a pauta, colapso.
Empurra, empurra.
De tudo resta.
Serei plástico, prático
um dia.