O medo e a desolação no Brasil e no mundo aumentam com a intensidade do espraiamento viral. Ainda que, infelizmente, muitos brasileiros não tenham se apercebido da dimensão do problema, parte considerável da população encontra-se temerosa. Ontem (7/4), pela primeira vez, morreram mais de cem pessoas em um único dia no país e as perspectivas são de incremento neste número. Entretanto, em meio ao desespero, abrem-se possibilidades concretas na direção de um futuro certamente melhor do que o presente, mas também superior ao passado. Pode não parecer, mas há o que comemorar!
John Maynard Keynes, um dos maiores pensadores do século XX escreveu, em 1930, no auge da depressão mundial decorrente da Crise de 1929, um ensaio brilhante denominado “Possibilidades econômicas dos nossos netos”. Nele afirmava que, apesar do pessimismo generalizado de então aniquilar qualquer esperança, as perspectivas em relação ao futuro eram alvissareiras. Dali a 100 anos (portanto em 2030), a vida da humanidade mudaria por completo. O problema econômico fundamental, a escassez material, desapareceria.
Em virtude do avanço tecnológico, as pessoas não precisariam trabalhar 8 horas diárias para sobreviver. O corolário dessas mudanças seria uma humanidade livre das privações básicas concernentes ao acesso à saúde, educação, moradia e cultura e com tempo abundante para se dedicar aos sentimentos e atividades realmente enriquecedoras: o amor, a arte, o momento.
A maioria dos críticos afirma que Keynes estava errado. Acredito que não; os fatos comprovam isso. Segundo a FAO (2018), o mundo produz 2,5 bilhões de toneladas de grãos por ano, suficiente para atender a demanda mundial, ainda que quase um bilhão de pessoas passem fome; a estrutura produtiva do planeta é capaz de construir hospitais, moradias e rede de esgotos para o conjunto da população, apesar de o WRI (World Resource Institute, 2019) afirmar que 1,2 bilhão de citadinos “não têm acesso a habitação segura e de qualidade”; de acordo com o relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional
– World Economic Outlook, 2019), o PIB mundial per capita é de US$ 11.860, ou seja, praticamente US$ 1.000,00 por mês, o que permitiria uma vida razoável para todos os terráqueos. Keynes, portanto, não estava errado. Existem hoje condições materiais para atender às necessidades básicas da humanidade; o problema reside na iniquidade de sua distribuição. Entretanto, neste e outros quesitos, a crise atual demostrou que outro mundo é possível. E não precisamos esperar décadas para sua concretização.
O avanço da base material profetizado por Keynes foi acompanhado por uma expansão brutal das políticas públicas de proteção social ligadas à saúde, educação, moradia e infraestrutura urbana em virtude da elevação da participação do Estado na economia. Como afirma John Kenneth Galbraith, um dos maiores economistas estadunidenses do século XX, “os serviços federais, estaduais e municipais representam (em 1970) 1/4 de toda a atividade econômica. Em 1929, perfaziam apenas 8%”. Tais números eram ainda maiores na Europa.
A combinação entre crescimento do investimento produtivo (estatal e privado) e ampliação das políticas públicas conferiu aos cidadãos dos países desenvolvidos um bem-estar generalizado. Tamanho incremento na qualidade de vida não ocorreu por acaso. Ele foi fruto da desolação tanto da Crise de 1929 quanto das I e II Guerra Mundiais, que revelaram ao mundo a incapacidade do liberalismo econômico em proporcionar condições dignas de vida ao conjunto da população. A desgraça desses eventos levou ao reconhecimento de que a ordem liberal vigente até então era inadequada ao bem-estar coletivo. A partir daí embates sociais e políticos profundos acarretaram o desenvolvimento dos denominados “Estados de Bem-Estar Social” —provavelmente o que houve de mais sofisticado nas democracias ocidentais desenvolvidas. O caos econômico e social que prevaleceu até 1945 propiciou o advento de uma sociedade solidária que alçou o bem-estar coletivo como objetivo supremo a ser alcançado. Reconheceu-se que a liberdade individual só poderia existir em meio à abundância coletiva e que a prosperidade de poucos levava à exclusão de muitos. As sociedades arrasadas de então tomaram decisões políticas em prol da solidariedade econômica e social, mudando por completo seu destino. Foi, portanto, uma oportunidade histórica aproveitada. Nos defrontamos hoje, novamente, com tal oportunidade. E não podemos desperdiçá-la.
Infelizmente, à exceção dos Anos Dourados (os Trinta Gloriosos, entre 1945-75), os pilares ideológicos da economia capitalista sempre sustentaram o imaginário ocidental. A busca incessante pelo lucro, a primazia do setor privado sobre o Estado, do particular sobre o coletivo, do livre-mercado, da concorrência e da meritocracia constituem valores defendidos com unhas e dentes pelos indivíduos supostamente livres que se digladiam ordinariamente nas sociedades capitalistas desreguladas em busca da sobrevivência. Na
crise atual, tais valores vêm sendo peremptoriamente negados, demonstrando sua insignificância no combate às mazelas que ora nos assolam. A farsa desses conceitos foi desmascarada pela atual crise econômica —desenhada muito antes do advento do Covid-19, mas sem dúvida nenhuma aprofundada pelo mesmo.
Novamente, ficou evidente que os mercados não se auto-regulam e que a primazia do Setor Público sobre o setor privado é incontestável, principalmente (mas não só) em períodos emergenciais.
Sem a ajuda econômica estatal, sem o sistema de seguridade social e sem os hospitais públicos, o caos imperaria. Os países que no passado avançaram nas privatizações estão pagando um alto preço agora. Aqueles que não possuem um sistema de saúde universal, mesmo que ricos, sofrem arduamente; os Estados Unidos são um exemplo claro de que a prosperidade privada de poucos não garante o bem-estar da maioria. O país mais rico do mundo comprova que não há a mínima possibilidade dessa subjetividade denominada mercado ou a filantropia dos bilionários, bastante comedida atualmente, resolverem os problemas econômicos e sociais em curso. No caso do Brasil, os hotéis-hospitais destinados à diminuta parcela da população jamais substituirão a capilaridade e solidariedade do Sistema Único de Saúde. Parafraseando aquele médico daquela emissora: “Ainda bem que temos o SUS”.
A atual crise evidenciou que o mercado só sabe jogar quando a economia vai bem; mesmo assim, contribui à piora gradativa da partida durante o jogo e, cedo ou tarde, demanda a mão visível do Estado.
Os interesses econômicos parecem ter perdido seu protagonismo em meio ao combate ao Covid-19. A quase totalidade dos governos optou por desacelerar a economia para salvar vidas. Isso tem um significado profundo: a busca incessante pelo lucro perdeu seu reinado e deixou de comandar a sociabilidade nas economias capitalistas, abrindo espaço para a preocupação com o próximo —seja ele quem for. A vida do outro, a vida de todos, é o balizador da racionalidade que ora impera. O amor ao dinheiro foi substituído pelo amor ao próximo. A crise demonstrou que os Estados podem sim socorrer os necessitados através das transferências diretas de recursos. Ficou provado que há dinheiro para todos! Basta distribuí-lo melhor! As pessoas, e não somente os bancos como de costume, podem e devem receber recursos monetários caso precisem. E essa “ajuda” não levará nenhum país à bancarrota tampouco quebrará alguma economia, senão o contrário: a ausência dessas transferências varreria nações inteiras do mapa. “De repente” explicitou-se que caso as pessoas percam seus empregos e/ou suas rendas o mundo colapsará; evidenciou-se que as reformas trabalhistas direcionadas à precarização das relações de trabalho e ao achatamento dos salários ou as reformas previdenciárias que buscam a retirada de direitos, conclamadas pelos neoliberais como a panaceia ao desenvolvimento econômico, na verdade são contraproducentes e caminham na direção contrária à estabilidade social e prosperidade econômica das nações. Ficou claro que quanto mais nos aprofundarmos nessas reformas, menores serão nossos mecanismos de defesa contra as intempéries inerentes ao livre-mercado.
Precisamos admitir que trilhamos nos últimos 40 anos um caminho errado. Necessitamos reconhecer que os problemas ora enfrentados não são apenas oriundos do Covid-19, mas sim intrínsecos ao sistema capitalista desregulado.
Independentemente da pandemia, o desemprego, a desigualdade e a exclusão vinham aumentando na maioria dos países. A concentração brutal da renda é um dado; a marginalização crescente das pessoas, um fato. Um mundo no qual as 8 pessoas mais ricas do planeta detêm a mesma quantidade de recursos que a metade mais pobre da população (3,6 bilhões de pessoas, segundo a Oxfam – 2018) não pode parar em pé por muito tempo. Cedo ou tarde teremos, como sociedade, como humanidade, que enfrentar esse dilema: ou transferimos recursos aos mais necessitados ou a economia e a sociedade se dilacerarão. Sem políticas públicas de distribuição de renda, consubstanciadas tanto na forma monetária quanto nos serviços essenciais, a barbárie reinará em algum momento.
A pandemia nos deu a oportunidade de repensarmos os valores e comportamentos que regem nossas sociedades. O individualismo, a concorrência exacerbada, a correria cotidiana comandada pelo dinheiro e o consumo desenfreado perderam sentido. Nos demos conta de que tais valores são antagônicos ao bem-estar coletivo e, portanto, devemos e podemos nos livrar deles. A queda acentuada da poluição nas grandes metrópoles nas últimas semanas nos obriga a perguntar até que ponto aguentaríamos a emissão transloucada de CO2 na atmosfera. Qual o sentido de insistirmos numa produção assentada na queima de combustíveis fósseis e na produção de carros particulares e bens de consumo supérfluos, se podemos investir em energia limpa, transporte público e baixar nosso ímpeto consumista? A recuperação econômica pode e deve originar-se desses novos questionamentos e paradigmas, a exemplo do que propõe as iniciativas de renda mínima ou o “New Green Deal”. Abriu-se novamente, como no pós-guerra, uma “janela de oportunidade” para enfrentarmos os problemas da desigualdade, da exclusão, da pobreza e do meio-ambiente que são, insistindo, estruturais do sistema capitalista. Não decorreram do Covid-19; foram por ele explicitados. A pandemia nos mostrou que podemos enfrentá-los. Isso é motivo para comemorarmos! Outro mundo, melhor, é possível! No entanto, caso não incorporemos as lições que a pandemia nos ensinou, o futuro, ainda mais que o presente, poderá ser catastrófico.
Daniel de Mattos Höfling
é doutor em Economia
pela Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas)
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Paulo Antônio Couto Faria
16/04/19 at 11:44
Tenho orgulho dessa Igreja e desses nossos pastores.
Maria
16/04/19 at 19:02
Não confio mais na CNBB, vocês têm demonstrado muito apoio aos petistas que não querem nada de bom para o Brasil, só querem ver o circo pegar fogo.
Ney
16/04/19 at 22:11
É imprecionante como tem gente tapada nesse pais. Achar que o Brasil esta dividido em petista e bolsonarista é muita estupidez. Ninguém pode discordar das idéias de Bolsonaro que é Petista, que analfabetismo funcional.
ricardo
17/04/19 at 9:37
Parabéns a CNBB por defender a aposentadoria integral dos encostados do serviço público, políticos, promotores, juízes, procuradores, burocratas com sua aposentadoria de 20 mil reais/mês a até mais que isso, obrigando o país a estourar suas contas, gerar inflação, afugentar investimentos e fazendo o salário perder poder de compra, além de garantir futuros vazios no caixa de pagamento dos próprios aposentados básicos..É o que acontecer quando não se ensina matemática básica e engenharia econômica, que seria pedir demais (não é economia que é cheia de leituras belas e jamais realistas) em humanas nas universidades, um monte de opiniosos desafiando consequências econômicas por desconhecimento, que além de não sacarem matemática, também não leram o texto da reforma, isso tem a cara da revolta da vacina,…Parabéns esse pensamento chavista de vocês deu muito certo na Venezuela
Lair Santos
17/04/19 at 10:58
Infelizmente hoje todos os setores foram tomados com as idéias da esquerda, todos igualmente pobres, vcs bispos por serem representantes da fé poderiam divulgar a VERDADE, divulgam informações com ideologias de esquerda é triste ver até esse setor tomado por essas idéias, a nova previdência pode ser um remédio amargo, mas foi imposto pelos governos do PT que destruiu o Brasil, em vários países as pessoas se aposentam com muito mais idade do que o proposto pela reforma, e SIM vai igualar uma aposentadoria de um cidadão comum com a aposentadoria DE POLÍTICOS, Por favor divulguem as informações CORRETAS, há muitos partidos que não querem perder aposentadorias de mais de 33.000 mil por mês.
Mariana Fernandes da Silva
17/04/19 at 15:32
A nossa Igreja deve ser profética, e o momento atual exige coragem profética. Que o Divino Espírito Santo ilumine sempre o povo de Deus e seus representantes .”Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. “
Cláudia
17/04/19 at 17:16
Antes de fazer a reforma da previdência nossos governantes tinham que PEDIR UMA AUDITORIA DA DÍVIDA PÚBLICO do nosso país. São juros abusivos que os banqueiros compram e por isso nosso país não sai da “merda”. Fazer reforma da previdência e mexer com os trabalhadores obrigando a trabalhar muito mais tempo é fácil né. Agora eu quero ver mexer com os BANQUEIROS de nosso país senhor PRESIDENTE JAIR BOLSONARO.
Maria
18/04/19 at 15:34
Concordo com você Ricardo
Silvia Birckholz
20/04/19 at 9:02
Maria e Lair Santos a Igreja está correta, quem conhece melhor as agruras dos velhos, rurais e pobres ? Deveria ser o governo. E Claudia estas correta, uma auditoria nas contas públicas seria corretíssimo, veríamos por onde sai o dinheiro das aposentadorias. Que o Espírito Santo ilumine Senadores, Deputados e CCJ. Ou seremos nós a desembolsarmos o dinheiro para a caridade do sustento dos pobres.
Fabio luiz T. Becker
22/04/19 at 3:48
Igreja perdendo sua maior caracteristica , pena , era católico , por esse e outris motivos muitos se afastamos e outros se converteram para outras verdadeiras igrejas.
JOSE ARISTIDES COELHO DE ANDRADE
25/04/19 at 20:37
Já era tempo da igreja católica se manifestar. Apesar de não muito incisiva, mas muito válida. Aqueles que aqui, ou em outros fóruns a criticam por esta opinião, com certeza tem algo a ganhar com a reforma e ficam reproduzindo velhos chavões anti petistas e anti comunistas como muletas para suas posições indefensáveis.
Priscila
26/04/19 at 10:08
Esses padres têm conhecimento total da pec? Se têm, sejam claros. Ou não têm e essa é uma maneira de buscar pontos que não entenderam ?
Rosangela de Castro Gonçalves
26/04/19 at 11:12
Ricardo, lair e Maria. Leiam direito o que os Bispos estão defendendo.
(Eles reconhecem que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário adequado à Seguridade Social. Alertam, no entanto, que as mudanças contidas na PEC 06/2019 sacrificam os mais pobres, penalizam as mulheres e os trabalhadores rurais, punem as pessoas com deficiência e geram desânimo quanto à seguridade social, sobretudo, nos desempregados e nas gerações mais jovens.
Apontam também que o discurso de que a reforma corta privilégios precisa deixar claro quais são esses privilégios, quem os possui e qual é a quota de sacrifício dos privilegiados, bem como a forma de combater a sonegação e de cobrar os devedores da Previdência Social. “A conta da transição do atual regime para o regime de capitalização, proposto pela reforma, não pode ser paga pelos pobres”, reforçam.)
ELES=BISPOS.
Luizinho
26/04/19 at 11:22
SOBRE O ATUAL COLAPSO DA FÉ
–
“Estou convencido de que a responsabilidade primária de todo esse colapso na Fé deve ser assumida pelos sacerdotes. Em seminários e universidades católicas, não raramente, ensinamos pouca ou nenhuma doutrina. Ensinamos o que mais gostamos! O Catecismo para crianças foi abandonado. A Confissão desprezada. Além disso, não há mais padres nos confessionários! Somos, portanto, parcialmente responsáveis por tal colapso. Nos anos 70 e 80, em particular, cada padre fazia o que bem queria dentro da Missa. Não havia duas Missas que se assemelhassem; por consequência, isso foi o que dissuadiu tantos fiéis de estarem ali. O Papa Bento XVI apontou que a crise na Liturgia desencadeou a crise da Igreja. Lex orandi, lex credendi: nós rezamos como cremos. Se não temos mais Fé, a Liturgia é reduzido a um espetáculo, um show, um folclore e os fiéis afastam-se. Nós provavelmente somos culpados por tamanha negligência. Sempre tem graves consequências a dessacralização da Liturgia. Queremos humanizar a Missa, torna-la compreensível, mas ela permanece e permanecerá um mistério para além de qualquer compreensão humana.”
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Cardeal Sarah.
Marisa
26/04/19 at 16:28
Conheço pessoas com deficiência e pobreza que não conseguem o auxílio doença, que vivem de ajuda, agricultores que não conseguiram a aposentadoria.(os funcionários parecem que recebem treinamento para complicar, é muito difícil conseguir auxílio doença).
Então, será que a previdência não está beneficiando só alguns?
Será que se fizesse a reforma cortando um pouco dessa mamata, não sobra para os que realmente precisam?
Aliás, os nossos filhos poderão acreditar na previdência?
Apenas a minha opinião, alguma coisa tem que ser feito.
Tubão
27/04/19 at 9:54
Parabéns CNBB pela postura a favor dos mais necessitados, aliás, como sempre! Só acho que deixaram de fora neste texto uma classe das mais prejudicadas com esta “deforma da previdencia”; os Professores.
Valdenize
28/04/19 at 16:03
Se esta perversa reforma for aprovada professoras terão que trabalhar mais 10 anos, trabalhador de baixa renda será o mais prejudicado, pois a maioria vive da informalidade e terá dificuldade em provar 25 anos de contribuição e com a idade mínima de 65 anos é bem provável que nem se aposente, principalmente os trabalhadores do campo. E o pobre idoso com o salário de 400,00 terá que escolher entre comprar comida e morrer doente ou comprar remédio e morrer de fome. E ainda querem nos fazer acreditar que essa reforma é boa para todos. Só se toda população fosse Militar, pois ao que se ver o presidente trata com diferenças as classes trabalhadoras e todas as suas medidas até agora só tem reafirmado ainda mais a distância entre ricos e pobres.
João Luiz zocca
28/04/19 at 19:25
Totalmente injusta a proposta de reforma da previdência. Se fosse só o aumento da idade para 62 e 65 anos mulheres e homens já seria desumano. Palavras do presidente antes dele ser presidente. Mas o pior e que atinge também quem já está aposentado e que a maioria recebe muito menos que recebia quando estava trabalhando. Um exemplo um trabalhador que trabalhou 35 anos os mais e tinha um salário em torno de 3.000,00 ao se aposentar passou a receber menos que recebia aposentadoria máxima 2.500. Ai se ele falecer a esposa irá receber 60 por cento cerca de 1.500,00. Ou seja é justo. Ainda pior pode ter filho ou netos que era mantido por esse aposentado, pois o desemprego está elevado. SENHOR PRESIDENTE É DESUMANO…….
João
28/04/19 at 20:28
A proposta de reforma previdenciária se fosse só o aumento de idade 62 e 65 anos mulheres e homens. Já seria desumano palavras do presidente antes dele ser presidente. Pior ainda pois atinge o pobres que já estão aposentados. Exemplo um trabalhador que trabalhou 35 anos ou mais que tinha um salário de 3 mil reais se aposentou recebendo em torno de 2 mil reais. Se ele vier a falecer a viúva só terá direito a 60 pó cento dessa aposentadoria ou seja 1.200 reais. Isso é acabar com privilégio. E pior como está o desemprego quantas pessoas nessa família dependia dessa aposentadoria.
CLAUDELI DE CASSIA SOARES ANTUNES
28/04/19 at 23:29
Sou PROFA e já estou cansada! Contando nos dedos para me aposentar! Será que não tenho esse direito já que me falta apenas 3 anos? E o cúmulo! Vão cobrar os maiores caloteiros da Previdência e não punir os pobres! Quem defende essa reforma como esta ou e empresário ou trabalha só de nome! Bradesco, claro, JBS e daí pra frente são os maiores devedores!
Junior Andrade
30/04/19 at 10:17
Rendo graças a Deus pelo laicismo que norteia o Estado Brasileiro (nesse aspecto), não abstante, dada a importância de menos militância e mais ações que correspondem ao carisma da igreja primitiva; furtiva de interesses, gloriosa e incisiva no que foi confiada: Mostrar-nos o Cristo e a pátria celeste.