Recordo-me de legiões enfurecidas, tempos atrás, a bramir que nossa bandeira jamais seria vermelha.
Eu ficava meio desconcertado com aquilo, sem muito saber se o cordão nas ruas queria abrir lavanderia pública ou lamentava tantas manchas de sangue na velha flâmula histórica, tão querida verde, amarela e azul.
Suas estrelas brancas e palavras de ordem, tão vagas, agora em lama sucumbem, em covas se guardam.
Avermelha-se bandeira, rubra a face, envergonha a alma.
*imagens por Douglas Magno©