Por Dirce Waltrick do Amarante*
O policial apontou a arma para o bandido da favela …, perdoem a redundância, bandido, é claro, só tem na favela …
Vou começar de novo:
O policial apontou a arma para a perna do bandido… Nem precisava dizer que apontou para a perna, pois policiais sempre miram nos membros inferiores dos possíveis criminosos para não os matar à toa, afinal, nem sempre um bandido é de fato um bandido, às vezes é só um cidadão mesmo …
Vou recomeçar:
O policial, antes de atirar, certificou-se de que de fato seu alvo era um bandido… Para que esse introito? É claro que o policial só atira depois de se certificar de que o seu alvo é de fato bandido…
Mais uma vez:
O policial atirou no bandido, mas a bala, no meio do trajeto, se perdeu (sabe-se que balas não têm GPS) e quase atingiu o braço direito de um general que fazia uma inspeção na comunidade, digo quase, porque a bala foi rápida, desviou do braço dele e acabou mesmo na barriga da menininha que vinha da escola de mãos dadas com a mãe.
Depois desse caso inusitado, as balas foram presas nos cartuchos e precisarão passar por um treinamento.
*Mãe.
Uma resposta
Excelente. Retrata com clareza e expõe a dura realidade brasileira. As causas, todas elas, s excessão, estão no Modelo de Gestão Pública que é mantido e alimentado pelo Modelo Político-partidário-eleitoral.