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#AoVivo | Manifestação contra o aumento da tarifa em São Paulo | 12/01/2016

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Manifestantes lutam contra o aumento de R$3,50 para R$3,80 nas passagens de metrô, trem e ônibus em São Paulo


20h53 – Encerramos agora nosso live-blogging, acompanhe as próximas notícias também na página do facebook.

20h47 – Trânsito na av. Consolação está sendo retomado. Ainda há muitos policiais no local

20h41 –  Av. Paulista continua fechada, não há mais nenhum manifestante no local.

20h38 – Jovens estão sendo revistados na rua Sergipe e na rua Piauí.

20h36 – Jovens são encurralados na rua Sergipe, entre as avenidas Angélica e Consolação.

20h30 – Pessoas se protegem da polícia no Instituto Cervantes .Confira o vídeo.

20h26 – Confira o vídeo do início do massacre na av. Paulista protagonizado pela PM.

20h22 – Todas as estações de metrô estão abertas normalmente.

20h15 – PM isola a praça Roosevelt, na região Central.

20h11 – Cruzamento das av. a Ipiranga com a São Luís fechado por policiais.

20h08 – Clima tenso no centro. Comboios de policiais chegando.

20h02 – PM usa bombas contra manifestantes no bairro de Higienópolis.

19h52 – Tropa de choque ainda lança algumas bombas mesmo com a avenida esvaziada e manifestantes machucados sendo socorridos.

19h45 – Pânico para quem tentou se proteger no Instituto Cervantes, manifestantes relatam que bombas foram lançadas dentro do local.

19h29 – Policiais ameaçam quem tentou se proteger nos prédios da região, alguns feridos.

19h29 – Muitos correm pela avenida Consolação, sentido Centro.

19h26 – Manifestantes correm para se defender, bombas não param de ser lançadas. Paulista completamente cinza de gás lacrimogêneo.

19h22 – PM começa a lançar bombas contra os manifestantes.

19h20 – Grupo tenta negociar trajeto mas PM proibiu os manifestantes seguirem para o Largo da Batata.

19h14 – Alguns manifestantes tentou furar cerco para seguir via Rebouças mas foi impedido com cacetetes.

19h08 – Manifestantes continuam encurralados na praça do Ciclista, cerco policial dos dois lados.

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18h52 – Em jogral, manifestantes reclamam que a PM não permitiu que o ato seguisse o curso até o Largo da Batata pela av. Rebouças.

18h40 – O ato continua parado, manifestantes não sabem se poderão seguir em caminhada devido aos bloqueios policiais.

18h29 – Compondo a força policial para o ato de hoje está o “Tanque Guardião” da Tropa de Choque. Veja o vídeo no link.

18h18 – PM sai do meio da avenida e se desloca para reforçar as duas pontas de acesso à Paulista.

18h07 – Manifestantes são impedidos de chegar a av. Paulista devido aos bloqueios policiais nas principais ruas que cortam a avenida.

17h45 – Um manifestante foi detido e levado  para delegacia.

17h41 – Avenidas Rebouças, Consolação e Paulista seguem fechadas.

 

17h38 – Av. Consolação também foi fechada pela polícia.

17h30 – Cerca de 1000 manifestantes já se encontram na concentração do ato.

17h27 – Dois sentidos da av. Paulista fechados por policiais.

17h00 – Início do ato marcado na Praça do Ciclista, na Av. Paulista.

16h50 –  PMs revistam alguns manifestantes que chegam ao local.

16h45 – Policiais da Força Tática fecham a av. Rebouças em ambos os sentidos.

16h20 – Polícia Militar chega com antecedência à Praça do Ciclista, na Av. Paulista. Destacamentos da ROTA, Rondas Ostensivas Tobias Aguiar e Força Tática, já estão presentes em grande número.

 

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Saiba aqui como foi o ato do dia 08/01.

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6 Comments

6 Comments

  1. Bruno

    12/01/16 at 17:24

    Jornalistas Livras é o melhor! Obrigado por divulgar a passeata, gostaria de estar nesta segunda como estive na primeira! Avante!!

  2. Terezinha Vicente

    12/01/16 at 19:24

    Tática da polícia já utilizada em 2013… dividir a manifestação para todo lado para facilitar acuar e/ou prender, o negócio é amedrontar… Esttratégia escrota de um EStado militarizado, pois é responsabilidade de governador e prefeito
    Repressão imediata e gratuita da PM hoje, simplesmente desafiando o direito de ir e vir das pessoas e o direito de manifestação…
    Está na hora de organizarmos uma Marcha PELA LIBERDADE! PELO DIREITO DE PENSAR!! até parece que estou revivendo a necessidade de lutar POR LIBERDADES DEMOCRÁTICAS!!!!

  3. Terezinha Vicente

    12/01/16 at 19:44

    Gente detida na Sergipe com Angélica
    necessitando de advogado

  4. Terezinha Vicente

    12/01/16 at 19:57

    Coletiva chamada as pressas na Secretaria de Segurança para dar matéria no JN já…

  5. Pingback: Protesto contra aumento da passagem em São Paulo tem truculência policial contra manifestantes « Sul21

  6. Guilherme guerrante

    13/01/16 at 21:43

    A Marcha pela liberdade deve ser feita em todo o país. Os governos estão pouco a pouco retornando com a ditadura militar. Aqui no Rio também estamos sofrendo com os desmandos dos Governos Federal e Estadual. Primeiro o Governo Federal, cria uma Lei que um cidadão que está manifestando, pode ser preso acusado de terrorismo, o que ocorreu com alguns manifestantes, durante a Copa do Mundo e ainda há pouco tempo, havia manifestante preso por conta desta Lei.

    No Rio o Governador Pezão, também tenta proibir as manifestantes, foi o que ele tentou fazer ao final do ano passado, quando servidores públicos, por conta nos atrasos de salários e décimos terceiros, fizeram passeata entre o Largo do Machado e Laranjeira, local da Sede do Governo do Estado, colocando um camburão foi colocado no meio da rua das Laranjeiras, tentando impedir o movimento, não deixando que o carro de som passasse. Só que os servidores conseguiram continuar com a manifestação em frente ao Palácio Guanabara.

    Vamos denunciar!

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#EleNão

Moradores da Maré são bailarinos em espetáculo com temporada na Suiça

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Foto: Andi Gantenbein, de Zurique, Suíça, para os Jornalistas Livres

Denúncias sobre os atuais tempos de antidemocracia, assassinatos da população preta, pobre e periférica e o da vereadora Marielle Franco aparecem em cartazes erguidos pelos bailarinos de “Fúria”, espetáculo de Lia Rodrigues, considerada uma das maiores coreógrafas brasileiras da atualidade e uma das mais engajadas na realidade política do país.

A foto é da noite deste sábado (16), durante apresentação do grupo brasileiro no ‘Zürcher Theaterspektakel’, em Zurique, Suíça.

No Brasil, Fúria estreou em Abril, no Festival de Curitiba. A montagem evidencia, de maneira crítica, relações de poder, desigualdades, e as interligações entre racismo e capitalismo.

O espetáculo foi concebido no Centro de Artes da Maré, na Maré, RJ. O local foi inaugurado em 2009, e o projeto nasceu do encontro de Lia Rodrigues Companhia de Danças com a Redes da Maré. Os bailarinos são moradores da favela e de periferias do RJ.

Fruto dessa mesma parceria é a Escola Livre de Dança da Maré que resiste, em meio ao caos do governo violento de Witzel contra as favelas do RJ.

 

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Destaques

Temer/Kassab preparam ataque ao seu direito à Internet

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O método Temer de solapar direitos dos cidadãos brasileiros tem novo alvo: a Internet. Sem qualquer discussão prévia, os golpistas querem mudar a composição do Comitê Gestor da Internet.

A consulta pública determinada pelo governo, sem diálogo prévio com os membros do Comitê e com apenas 30 dias de duração, certamente pretende aumentar o poder e servir apenas aos interesses das empresas privadas. As operadoras de telefonia têm todo o interesse do mundo em abafar as vozes de técnicos, acadêmicos e ativistas que lutam pela neutralidade da rede, por uma Internet livre, plural e aberta.

Veja, abaixo, a nota de repúdio ao atropelo antidemocrático da consulta pública determinada por Temer/Kassab. A nota é da Coalizão Direitos na Rede que exige o cancelamento imediato desta consulta.

Nota de repúdio

Contra os ataques do governo Temer ao Comitê Gestor da Internet no Brasil

A Coalizão Direitos na Rede vem a público repudiar e denunciar a mais recente medida da gestão Temer contra os direitos dos internautas no Brasil. De forma unilateral, o Governo Federal publicou nesta terça-feira, 8 de agosto, no Diário Oficial da União (D.O.U.), uma consulta pública visando alterações na composição, no processo de eleição e nas atribuições do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

Composto por representantes do governo, do setor privado, da sociedade civil e por especialistas técnicos e acadêmicos, o CGI.br é, desde sua criação, em 1995, responsável por estabelecer as normas e procedimentos para o uso e desenvolvimento da rede no Brasil.

Referência internacional de governança multissetorial da Internet,

o Comitê teve seu papel fortalecido após a

promulgação do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014)

e de seu decreto regulamentador, que estabelece que cabe ao órgão definir as diretrizes para todos os temas relacionados ao setor. A partir de então, o CGI.br passou a ser alvo de disputa e grande interesse do setor privado.

Ao publicar uma consulta para alterar significativamente o modelo do Comitê Gestor de forma unilateral e sem qualquer diálogo prévio no interior do próprio CGI.br, o Governo passa por cima da lei e quebra com a multissetorialidade que marca os debates sobre a Internet e sua governança no Brasil.

A consulta não foi pauta da última reunião do CGI.br, realizada em maio, e nesta segunda-feira, véspera da publicação no D.O.U., o coordenador do Comitê, Maximiliano Martinhão, apenas enviou um e-mail à lista dos conselheiros relatando que o Governo Federal pretendia debater a questão – sem, no entanto, informar que tudo já estava pronto, em vias de publicação oficial. Vale registrar que, no próximo dia 18 de agosto, ocorre a primeira reunião da nova gestão do CGI.br, e o governo poderia ter aguardado para pautar o tema de forma democrática com os conselheiros/as.

Porém, preferiu agir de forma autocrática.

Desde sua posse à frente do CGI.br, no ano passado, Martinhão – que também é Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – tem feito declarações públicas defendendo alterações no Comitê Gestor da Internet. Já em junho de 2016, na primeira reunião que presidiu no CGI.br, após a troca no comando do Governo Federal, ele declarou que estava “recebendo demandas de pequenos provedores, de provedores de conteúdos e de investidores” para alterar a composição do órgão.

A pressão para rever a força da sociedade civil no Comitê cresceu,

principalmente por parte das operadoras de telecomunicações,

apoiadoras do governo.

Em dezembro, durante o Fórum de Governança da Internet no México, organizado pelas Nações Unidas, um conjunto de entidades da sociedade civil de mais de 20 países manifestou preocupação e denunciou as tentativas de enfraquecimento do CGI.br por parte da gestão Temer. No primeiro semestre de 2017, o Governo manobrou para impor uma paralisação de atividades em nome de uma questionável “economia de recursos”.

Martinhão e outros integrantes da gestão Kassab/Temer também têm defendido publicamente que sejam revistas conquistas obtidas no Marco Civil da Internet, propondo a flexibilização da neutralidade de rede e criticando a necessidade de consentimento dos usuários para o tratamento de seus dados pessoais. Neste contexto, a composição multissetorial do CGI.br tem sido fundamental para a defesa dos postulados do MCI e de princípios basilares para a garantia de uma internet livre, aberta e plural.

Por isso, esta Coalizão – articulação que reúne pesquisadores, acadêmicos, desenvolvedores, ativistas e entidades de defesa do consumidor e da liberdade de expressão – lançou, durante o último processo eleitoral do CGI, uma plataforma pública que clamava pelo “fortalecimento do Comitê Gestor da Internet no Brasil, preservando suas atribuições e seu caráter multissetorial, como garantia da governança multiparticipativa e democrática da Internet” no país. Afinal, mudar o CGI é estratégico para os setores que querem alterar os rumos das políticas de internet até então em curso no país.

Nesse sentido, considerando o que estabelece o Marco Civil da Internet, o caráter multissetorial do CGI e também o momento político que o país atravessa – de um governo interino, de legitimidade questionável para empreender tais mudanças –

a Coalizão Direitos na Rede exige o cancelamento imediato desta consulta.

É repudiável que um processo diretamente relacionado à governança da Internet seja travestido de consulta pública sem que as linhas orientadoras para sua revisão tenham sido debatidas antes, internamente, pelo próprio CGI.br. É mais um exemplo do modus operandi da gestão que ocupa o Palácio do Planalto e que tem pouco apreço por processos democráticos.

Seguiremos denunciando tais ataques e buscando apoio de diferentes setores,

dentro e fora do Brasil,

contra o desmonte do Comitê Gestor da Internet.

 

8 de agosto de 2017, Coalizão Direitos na Rede

 

Notas

1 A Coalizão Direitos na Rede é uma rede independente de organizações da sociedade civil, ativistas e acadêmicos em defesa da Internet livre e aberta no Brasil. Formada em julho de 2016, busca contribuir para a conscientização sobre o direito ao acesso à Internet, a privacidade e a liberdade de expressão de maneira ampla. O coletivo atua em diferentes frentes por meio de suas organizações, de modo horizontal e colaborativo. A nota está em https://direitosnarede.org.br/c/governo-temer-ataca-CGI/ .

2 Para ouvir a entrevista, à Rádio Brasil Atual, de Flávia Lefévre, conselheira da Proteste e representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet, que afirma que as mudanças visam a atender interesses do setor privado e ferem caráter multiparticipativo do Comitê: https://soundcloud.com/redebrasilatual/1008-enrevista-flavia-lefevre

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FRAGMENTO E SÍNTESE

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Ligar a tv logo cedo num pequeno quarto de hotel no interior do país é desentender-se dos fatos nos telejornais matutinos. Abre-se a janela e uma menina vai à escola à beira do rio, um menino faz gol de bicicleta entre guris e o homem ergue a parede de sua casa.  Tudo tão distinto das ruas em alvoroço de protestos urbanos ou políticos insanos.  No rincão o que se busca é continuar vivo entre chuvas e trovões, sem não ou talvez. Tudo é certo. Sem modernidades calam ou arremedam nossa urbanidade, gente que se defende com pimentas e ervas, oração e vizinhança. Voz sem boca, boca sem voz, essa gente não é parte nas notícias selvagens dos jornais distantes.  Se resolvem entre cozidos, arte, bola e santos. No país de tantos cantos, muitos voam fora da asa e sem golpes entre si vão tocando suas mazelas e graça.

Mas vivemos tempos obscuros, a noite persiste em nossos avançados quinhentos e tantos anos e muitos santos. Dizem que burro velho é difícil se corrigir nos hábitos. Em manhã chuvosa na grande São Paulo, ligo a tv e o notbook, as janelas se abrem antes que a cortina deixe entrar o novo dia. Surpreendente ver na tv o deputado Jair Bolsonaro afirmando em um clube israelita na cidade do Rio, que se presidente for, não teremos mais terras indígenas no país. Ao mesmo tempo o computador expõe na rede social a opinião de meu amigo Ianuculá Kaiabi Suiá, jovem liderança do Parque Indígena do Xingu, onde leio ao som do deputado que ladra:

Jair Bolsonaro, obrigado por você existir. Graças a você, hoje, temos noção de quanto a população brasileira carece de conhecimento, decência, consciência, juízo, amor e que carrega um imenso sentimento de ódio sem saber o porque. Sim, sim, não sabem. Um exemplo? Veja a bandeira de quem te aplaude, é de um povo que, assim como nós, sofreu as piores atrocidades cometidas pelas pessoas que pensavam como você. Enfim, eu não sei se essa parcela do povo brasileiro pode ser curada, mas vou pedir para um pajé fumar um charuto sagrado e revelar se o espírito maligno que se apossou da tua alma pode ser desfeita com uma grande pajelança.

Ianuculá sabe o que diz, sabe de todo martírio vivido pelos povos originários, e mesmo assim se propõe a consultar o mundo dos espíritos.

 

É deus e diabo na terra do sol, a mesma terra que ofende também abriga e anuncia uma mostra de cinema indígena nos próximos dias. Terra de etnias e corpos na terra, a cidade maravilhosa do Rio não se calará diante do fascismo desses tempos sombrios, acompanhe.

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