Por Beto Melo, especial para os Jornalistas Livres
No mundo intelectual e acadêmico, não há crime pior do que plagiar. É o equivalente a latrocínio ou estupro no direito criminal: crime hediondo. A pena é capital: o sujeito perde o título, o emprego e a reputação, com todas as desonras possíveis. Se for catedrático, perde a cadeira e não tem mais onde sentar.
Muito bem. Os Jornalistas Livres nos brindou com essa delícia: o ministro Alexandre de Moraes, prestes a assumir uma vaga no Supremo, não passa de um máquina de xerox intelectual.
É uma delícia porque virou uma “verdade alternativa” dizer o seguinte: “O cara é um mau secretário, um péssimo ministro, um político horrendo, MAS… é um constitucionalista de primeira! Um jurista espetacular! Um grande professor!”
Essa última máscara caiu por terra com a descoberta de que o sujeito plagiou o jurista espanhol Rubio Llorente pelo menos em três trechos em seu livro “Direitos Humanos Fundamentais” (Moraes esqueceu de acrescentar o direito fundamental de plagiar, mas deixa para lá).
Como o criminoso sempre volta ao local do crime, o fato é que os mesmos trechos também aparecem em outro livro de Moraes: “Direito Constitucional”, que já está na 32a. edição (a primeira foi em 1996; custa R$ 188,09 nas melhores livrarias). São os mesmos trechos, as mesmas palavras, a mesma ausência de aspas.
Se fosse num seriado do tipo “Criminal Minds”, seria a mesma impressão digital.
Para ser membro do Supremo, há poucas exigências. Duas delas são ter notável saber jurídico e reputação ilibada. Plagiar derruba as duas numa tacada só..
Aqui, neste link, vc pode conferir a “obra” de Alexandre de Moraes:
4 respostas
Meu comentário: MORAES É UM EMBUSTE.
Seria fundamental que a matéria citasse os trechos plagiados.
Seu dedo obstrui a fossa nasal para que as fezes mentais não desçam e manchem o ilibado terno.