O projeto de “reorganização” das escolas do governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi o estopim para o levante dos secundaristas em São Paulo. A imposição de fechamento de 94 escolas e realocação por ciclos (Ensino Médio e Ensinos Fundamental I e II) que afetariam a rede estadual foram questionadas nas ruas e nas mais de 200 ocupações pelo levante estudantil.
A falta de diálogo e a baixa popularidade do governador frente a repressão policial sofrida pelos secundaristas fez com que Alckmin recuasse e suspendesse o plano para 2016. Pela primeira vez os estudantes derrubaram o até então secretário de Educação Herman Voorwald. Em fevereiro de 2016, o cargo foi ocupado pelo ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini.
Nesta quarta e última parte de uma série de quatro blocos, o Diretor da Faculdade de Comunicação da UNICAMP, Luiz Carlos de Freitas, faz um balanço do movimento secundarista em São Paulo em 2015 e explica aos Jornalistas Livres por que a luta ainda não terminou.
As três partes da entrevista podem ser vistas aqui:
Parte I: http://migre.me/sRZV6
Parte II: http://migre.me/sWy5C
Parte III: http://migre.me/t18Mo
Reportagem: Laura Capriglione e Jeniffer Mendonça
Edição: Oscar Freitas Neto
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