2016 começa sob as rédeas das manifestações contra o aumento da tarifa dos transportes públicos chamadas pelo MPL. Quem acha que é tudo mais do mesmo, talvez seja porque vocês não tem a possibilidade ou vontade de acompanhar tudo bem de pertinho. Nós, Jornalistas Livres, estamos ao lado, à frente, atrás, por cima e por baixo, para narrar a história do jeito que ela acontece. E percebemos muitas coisas que não são perceptíveis a quem vê a notícia apenas pelo controle remoto de sua tv.

Uma das coisas que mais nos chamaram a atenção, foi o cordão de bikers que vêm protegendo o final das passeatas não só na manifestação de ontem, como nas duas anteriores. Mais ou menos de 10 a 15 bikers se colocam atrás da última fileira que fecha a passeata, entre os manifestantes e a tropa de choque.

Fotos: Jornalistas Livres

Permitem que as pessoas não fiquem acuadas com a pressão das batidas nos escudos e nos impropérios ditos aos pés de seus ouvidos, pelos policiais da Choque. Com muita calma, não dão ouvidos às provocações e conseguem dar espaço para eventuais recuos e tranquilidade para os manifestantes se sentirem um pouco mais seguros.

Por acaso ou não, é uma ajuda de quem está conseguindo se desvencilhar dos preços das tarifas do transporte público, ao mesmo tempo que isso lhes foi permitido graças ao projeto de ciclovias promovido pela Prefeitura, que junto ao Governo do Estado, são responsáveis pelo aumento das tarifas. Dicotomia é pouco.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornalistas Livres

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