Há quatro meses começamos a conversar com o estúdio Bijari sobre a renovação da nossa identidade visual.
Baseando-se no que já existia eles cuidaram criteriosamente de construir a nossa transição.
Os elementos existentes
As cores
verde/cinza
As Letras em maiúscula
lembrando referenciais de stêncil e uma informação estética de rua.
O ícone do megafone
A primeira decisão foi mexer nas cores da identidade.
O conceito na nova da paleta é de ter três tons VERDE, CINZA E PRETO
e ser HIPERVISÍVEL
Exemplos de referências:
A escolha da tipografia do logotipo compreendeu a exploração de várias ideias e referências, até que fosse eleita a fonte archive como base.
As relações originais entre as palavras “jornalistas” e “livres” (um sobre o outro) foram mantidas, mas renovadas na construção da sua proporção e, por fim, o resultado compreende uma interpretação “quase sonora”, traduzida visualmente.
Quanto à renovação da linguagem do ícone: Inverte-se a relação anterior. Se antes o ícone era sintético e simplificado, uma representação, agora ele adota uma linguagem mais realista, dentro de uma linguagem de imagens em auto-contraste, como as referências a seguir:
A desconstrução desta relação de representatividade permite que a palavra jornalistas venha a ser tornar invisível, e passe a representar outro significado.
A partir desta sólida REconstrução, nossos parceiros nos deixaram de queixo caído e cada vez mais próximos do encontro com um refinamento da nossa linguagem, em direção à construção de uma comunicação mais clara e efetiva.
Um passo que precisamos dar em relação ao enfrentamento dos novos desafios.
Quem são os nossos parceiros:
Sobre Bijari Núcleo de criação em artes visuais e multimídia composto por um time de profissionais, como artistas visuais, arquitetos, cenógrafos, designers, planejadores, diretores de vídeo e de arte. Bijari existe desde 1998 e possui um trabalho de pesquisa calcado na convergência entre arte, design e tecnologia, e tem como objeto de interesse as narrativas, poéticas e conflitos que moldam e dão vida à paisagem urbana, seja para a criação conceitual de suas obras públicas ou entregas para o mercado de entretenimento multimídia brasileiro. Mais informações em www.bijari.com.br.
Fernando Sato foi o responsável por fazer esta conexão tão preciosa e descreve por quê:
Bijari? Uns caras vestidos de laranja.
Por Fernando Sato • Jornalistas Livres
Lembro de alguns encontros. Zona de Ação, com seu ringue aberto, Ocupação Prestes Maia, construindo com vários coletivos um primeiro território conjunto com o movimento de moradia.
Também no Largo da Batata, introduzindo a palavra “gentrificação” nas nossas cabeças; jogando uma galinha no Shopping Iguatemi e no Largo da Batata, de novo, para mostrar uma verdadeira diferença de classes; junto com a casadalapa em vários momentos, com a Frente 3 de Fevereiro, lutando contra o racismo e a favor de uma cidade digna para todos, os lambes do Espaço Público, dos Parques e de tantas outras lutas, e também a cruz de cassetetes e a granada-luz dando uma paulada em símbolos antiquados dos tempos pós-dramáticos.
Ah, esqueci. Nas escolas de luta criando novos discursos coletivos e junto aos Jornalistas Livres numa imersão secundarista. Encontros motivados por um posicionamento frente à vida. Uma vida que também enxergo à minha frente. Estamos do mesmo lado.
Qual era mesmo a pergunta? Quem a gente chamou pra fazer a nova identidade visual dos Jornalistas Livres? Sobre apenas isso, não sei dizer.
Veja também a matéria Mais luz em defesa dos Invisíveis
Uma resposta
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