Sábado foi dia de “Fora Temer” em Campinas

No sábado, 18 de junho, a manhã foi de Fora Temer no centro da cidade de Campinas.

Por volta das 10 horas havia grande concentração por parte de populares,  movimentos sociais e sindicais, partidos políticos, artistas e  grupos culturais como a Bateria Alcalina, na Praça Rui Barbosa, com bandeiras, cartazes e faixas.

Enquanto isso  saindo da Estação Cultura  descendo em cortejo pela 13 de Maio, ao  ritmo do macaratu, o Grupo Maracatucá  juntamente com as baterias do Levante da Juventude, Marcha das Mulheres, músicos e população cantavam “Fora Temer Ladrão!”.

Várias pessoas, que estavam no centro comercial, pararam suas atividades para ver o cortejo  e também cantaram  junto “Fora Temer Ladrão!”. Algumas pessoas também aplaudiram e concordaram.

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Jandira Rodrigues , 56 anos,  estava no centro para fazer compras com sua filha, disse “ Tem que tirar esse homem mesmo! Está tudo muito caro. O preço de tudo aumentou.”
Diversos trabalhadores do comércio local  ficaram na porta do estabelecimento, alguns  também entravam no ritmo no “ Fora Temer” assentido com sorrisos, gestos aplausos em sinal de aprovação.

Durante o cortejo, carros buzinaram em apoio ao ato.
Os manifestantes que seguiam ao encontro dos que já estavam na Praça Rui Barbosa foram sempre bem recebidos,  algumas pessoas se juntaram e  seguiram junto ao cortejo.

Dona Iolanda, integrante do Movimento Marcha das Mulheres, aos 74 anos, empunhando a bandeira do movimento sempre animada entoando “ Fora Temer”, uma militante ativa durante o cortejo pela Rua  13 de Maio.

Na Praça Rui Barbosa, na chegada do cortejo, todos cantaram “ Fora Temer Ladrão!”.  Os grupos se uniram e saíram pelo centro da cidade. Mais de 1500 pessoas se manifestaram e seguiram junto ao batuque com faixas, cartazes, rostos pintados pelas ruas centrais de Campinas, até o Largo do Rosário.

Para Índio Fábio,  da Cut  (Central Única dos Trabalhadores) e integrante da Frente Brasil Popular, “ a prioridade da CUT é orientar a população, os trabalhadores as consequências  do Golpe, as diferenças entre o governo eleito e o interino. É mostrar a perda dos direitos dos trabalhadores  com as  atuais medidas de terceirização, mexer na CLT , é conscientizar  cada trabalhador. E com isso construirmos a Greve Geral que deve parar o país.”

fotos: Fabiana Ribeiro – Jornalistas Livres Campinas

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